Estamos em pleno século XXI e numa constante mudança tecnológica, de
comportamento. Diante desse quadro, o profissional precisa reavaliar conceitos
e ações, porque só assim ele estará à frente no mercado. Mas quem são os
corretores de imóveis do Século XXI? Como agem? Qual seu perfil? Estas são
questões a serem respondidas por Otávio Bruno Sá, diretor da Neo Ponto.
Antes de tudo, o profissional do século XXI é atualizado, tanto no que
se refere a conteúdo, quanto ao contato com as novas tecnologias, antenado
às tendências mercadológicas. Dessa forma, é um profissional que consegue
prever acontecimentos e se antecipar a eles, é um visionário.
A maneira de pensar e agir do novo profissional é atualizada. Seu tempo
é valioso, daí sua ligação com as novas tecnologias e a busca pela excelência
constante.
O profissional do século XXI deve pensar em seus clientes de maneira
profissional e objetiva, priorizando o bom relacionamento para atender, acima
de tudo, as reais necessidades do cliente. Sem este foco as técnicas de venda
perdem seu efeito, sendo irrelevantes. O trabalho de um corretor é assessorar e
assegurar que o cliente faça sempre o melhor negócio, com essa preocupação a
fidelização é o resultado de um relacionamento ético e saudável, que coloca o
fechamento do negócio como consequência ao respeito das necessidades do
cliente. A ideia basicamente é, “eu perco o negócio, mas não perco o cliente”,
aliás dessa forma você fideliza o cliente garantindo muito mais negócios.
Partindo do princípio que estamos vivendo na era do conhecimento, onde o
conteúdo relevante e as informações privilegiadas colocam os profissionais em
patamares diferentes, temos um despreparo generalizado no mercado. A busca por
informações ainda não faz parte do cotidiano dos profissionais do mercado, e
partindo do pressuposto de que um corretor deve assessorar seu cliente, estar
seguro e informado é fundamental para o relacionamento e aumento de confiança
entre os dois. Dessa forma, infelizmente a grande maioria dos profissionais do
mercado não tem o perfil do corretor do século XXI. Mas isso não acontece
apenas com eles, a falta de informação, ou da busca por ela, impede a análise
do presente e visão de futuro, deixando sempre o profissional para trás, sem se
antecipar aos fatos, apenas seguindo as tendências, nunca encabeçando elas.
Hoje existem vários eventos de qualidade voltados para os mais diversos
setores, assim como para corretores, mas o que observo é a baixa adesão dos
profissionais.
Um exemplo da falta de visão de futuro é a quantidade de negócios perdidos
oriundos da Copa do Mundo, que acabaram passando para as mãos de grupos de
investidores internacionais e olha que para entender esse evento não é preciso
tanto estudo e previsões, pois o mesmo já está no calendário.
A maior dificuldade para os corretores é solucionar o problema da
exclusividade, ou melhor, da falta de exclusividade. Com ela seria mais viável
para o profissional se planejar. O que acontece hoje funciona como se você
tivesse uma loja e alguém tirasse seu produto da prateleira e vendesse sem
falar com você. A solução é a capacitação, mais uma vez, do corretor, que se
mostrando informado terá mais confiança por parte do comprador. É importante
lembrar, também, que cliente não é só quem compra, mas todos que tem se
relacionam com o corretor profissionalmente; quem vende, capta ou aluga.
São as melhores perspectivas. Na minha análise, o corretor de imóveis e
tudo o que se relaciona a ele, estará entre as cinco melhores profissões do
futuro, que englobarão profissionais ligados a tecnologia, bem estar, saúde,
entretenimento e finanças. Estamos em um mercado favorável a investimento,
aplicação de tecnologia e com resultados reais nas novas mídias, mas afirmo
novamente que só vai sobreviver quem tiver visão de futuro conquistada com
informação.
Dez anos depois do início do século XXI, as pessoas estão começando a
enxergar que estamos em outro século e que as coisas vão ser totalmente
diferentes do passado. As tendências comportamentais que colocam o cliente como
o centro dos negócios, a quem deve se atender as necessidades, é um grande
avanço. As mudanças significativas, entretanto, vão ter início daqui pra frente.
O Brasil está vivendo um momento privilegiado e a quebra de fronteiras para a
captação de investimento estrangeiro possibilita o crescimento e avanço do
mercado nacional.
Fonte: Redimob
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