sexta-feira, 31 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis.



Conhecida internacionalmente, a nigeriana Chimamanda N. Adiche (1977) é uma das maiores escritoras no século XXI, um ícone para mulheres que escrevem. 

Seus romances abordam temas como raça, racismo, migração, problemas da identidade e relações familiares. 

Além disso, a autora é conhecida por seus discursos e livros a respeito do feminismo e do perigo de uma história única, isto é, de termos acesso apenas a uma versão de fatos históricos.

Para conhecer:

Hibisco roxo (2003);

Meio sol amarelo (2006);

Americanah (2009).

Chimamanda N. Adiche , uma mulher e escritora notável.

quinta-feira, 30 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis.



Difícil dizer se Clarice Lispector (1920-1977) se enquadra mais como contista ou romancista, visto que produziu ambos os gêneros com maestria. 

Ucraniana e naturalizada brasileira, é uma das maiores escritoras do século XX. 

Seus romances apresentam caráter intimista e introspectivo, a escritora trouxe para a literatura uma representação do pensamento de forma não linear, mais livre e desordenada. 

Dentre os aspectos fundamentais de suas obras estão a epifania e o estranhamento.

Para conhecer:

Perto do coração selvagem (1943);

A maçã no escuro (1961);

A paixão segundo G. H. (1964);

A hora da estrela (1977).

Clarice Lispector, uma mulher e escritora notável.

quarta-feira, 29 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis.



A escritora Virgina Woolf (1882-1941) é uma das mais importantes escritoras do século XX, sobretudo por fazer uso do fluxo de consciência em suas narrativas. 

A autora britânica escreveu romances, mas também publicou uma série de ensaios importantes, expoentes para o pensamento feminista. 

Em “Um teto todo seu” (1929), por exemplo, discute a respeito da necessidade de mulheres escritoras conquistarem seu espaço, em um universo dominado por homens. 

É desse livro a famosa frase: “Uma mulher deve ter dinheiro e um teto todo seu se ela quiser escrever ficção”.

 Virgina Woolf , uma mulher e escritora notável.

Bate-papo com Leni Zilioto




A escritora Leni Ziliotto, déléguer do Instituto Cultive Suíça-Brasil para Mato Grosso, reconhecida e premiada por suas prestigiadas obras, reuniu recentemente 25 mulheres notáveis, a convite da Networking Arte em parceria com o Instituit Cultive Suisse-Bresil (ICSB), sob a presidência de Valquíria Imperiano, para o lançamento da Coletânea Internacional Mulheres Notáveis em março de 2023, mês que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, onde o protagonismo feminino é celebrado.

Natural de Guaporé, Rio Grande do Sul, Leni Zilioto reside atualmente em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, tendo recebido da Assembleia Legislativa do Estado, o título de cidadã mato-grossense, pelo relevante trabalho em prol da leitura, da literatura e da cultura.

Quer saber mais sobre a autora, sua carreira e seus projetos? Então confira mais informações dessa entrevista incrível, clicando no link Bate-papo com Leni Zilioto

Assessoria de Imprensa


Você é um escritor apaixonado, mas está lutando para levar seu livro ao público?



Eu sei como é difícil gerenciar todo o processo de escrita, edição e publicação. Eu também sei como é emocionante finalmente ver seu livro nas prateleiras das livrarias. Eu ajudei dezenas de escritores como você a transformar seu sonho em realidade.

Eu gostaria de ajudar você a alcançar o sucesso com sua escrita. Como mentora de escritores, sou especialista em gerenciar o processo de escrita e publicação. Juntos, podemos trabalhar para garantir que seu livro tenha a melhor chance de sucesso.

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terça-feira, 28 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis.



A autora Maria Firmina dos Reis (1822-1917) foi a primeira romancista brasileira. Uma mulher negra, que nasceu no Maranhão e escreveu durante o Romantismo, um período em que a literatura era um espaço majoritariamente de homens brancos e ricos. 

Além disso, foi a primeira a fundar uma escola mista e gratuita para crianças e era abolicionista. 

Suas produções foram e ainda são muito ignoradas pela crítica literária, mas resistiram e aos poucos chegam às nossas mãos. 

Também escreveu poemas e contos.

Para conhecer:

Úrsula (1859);

Gupeva (1861).

Maria Firmina dos Reis, uma mulher e escritora notável.


segunda-feira, 27 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis.



A escritora inglesa Jane Austen (1775-1817) é uma das poucas mulheres entre os clássicos. 

Seus romances são notáveis pela ironia que existe principalmente na descrição dos personagens. 

A autora viveu em um período em que a educação para mulheres era algo extremamente raro: elas eram criadas para o casamento e para servir ao marido. Mas Austen cresceu em uma casa onde havia um tutor, seu pai, e isso a ajudou no desenvolvimento de sua intelectualidade. 

Os romances da escritora falam sobre relações sociais marcadas por intrigas, orgulho, preconceito, casamentos forçados, entre outros assuntos.

Jane Austen, uma mulher e escritora notável.

domingo, 26 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis.



Em 2015, Svetlana Aleksiévitch ganhou o Nobel de Literatura pelos seus relatos emocionantes e chocantes, que transitam entre o jornalismo e a história oral. 

Nascida na Ucrânia em 1948, ela se especializou em ouvir e observar, deixando o relato dos fatos a cargo de seus próprios entrevistados. 

É com sensibilidade que ela conta os horrores do acidente nuclear de Tchernóbil em Vozes de Tchernóbil; que revela detalhes nunca antes imaginados da Segunda Guerra Mundial em A guerra não tem rosto de mulher; e dá voz a pessoas comuns em O fim do homem soviético. 

Svetlana Aleksiévitch, uma mulher e escritora notável.

Café com Leni



Você é um escritor que está procurando publicar um livro de sucesso? 

Se sim, então esta live é para você! Junte-se a mim e a Maria Cristina Campos da Academia Mato-grossense de Letras em uma discussão sobre a importância da revisão gramatical em textos literários antes da publicação do livro.

Como mentora de escritores, eu vejo muitos autores investirem anos em seus livros, apenas para descobrir que eles foram rejeitados por editores devido a erros gramaticais simples. 

É por isso que eu quero discutir a importância de uma revisão gramatical rigorosa antes da publicação do livro. 

Não só isso ajuda a garantir que o seu livro tenha um tom profissional e coeso, mas também pode ajudar a evitar erros que distraem o leitor e prejudicam a experiência de leitura.

Se você está procurando lançar um livro de sucesso, então é essencial que você invista na revisão gramatical do seu texto. 

Não apenas isso ajudará a tornar o seu livro mais profissional, mas também pode aumentar suas chances de ser aceito por editores e de agradar aos leitores. 

E o melhor de tudo é que, com a orientação de especialistas como eu e Maria Cristina, você pode aprender a aprimorar a sua escrita e melhorar as chances de sucesso do seu livro.

Então, junte-se a nós na live em meu Instagram @lenizilioto onde iremos compartilhar insights valiosos sobre revisão gramatical e como você pode aprimorar a sua escrita para ter um livro de sucesso. 

Não perca essa oportunidade! A live acontecerá no dia 27 março às 20h de Brasília, acione o lembrete, e te espero lá!

sábado, 25 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Importante escritora, crítica e ativista norte-americana, os livros de Susan Sontag foram traduzidos para mais de trinta línguas. 

Escreveu ensaios e romances, onde abordou temas relacionados à arte, filosofia e política, além de dirigir filmes e peças. 

Além de publicar no Brasil títulos como A vontade radical, Diante da dor dos outros e Sobre a fotografia, e mais dois volumes de seus diários, selecionados por seu filho David Rieff depois de sua morte em 2004.

Susan Sontag, uma mulher e escritora notável.

A pergunta que não quer calar é: o quanto você está disposto(a) para fazer seu livro nascer?



Você está realmente comprometido(a) com sua escrita ou está apenas esperando a inspiração divina cair do céu?

A verdade é que a maioria dos escritores sonha em publicar um livro, mas poucos estão dispostos a colocar a mão na massa para que isso se torne realidade. 

É fácil cair na armadilha da procrastinação e culpar a falta de tempo, inspiração ou até mesmo o medo do fracasso. 

Mas a realidade é que nenhuma dessas desculpas irá escrever seu livro por você.

Então, eu te pergunto novamente: o quanto você está disposto(a) a fazer para ver seu sonho se tornar realidade? 

Está disposto(a) a sacrificar algumas horas de sono para escrever? 

Está disposto(a) a deixar de lado as distrações do dia a dia e se dedicar à sua escrita? 

Está disposto(a) a correr riscos e enfrentar o medo do fracasso?

Se a resposta é sim, parabéns! Você está no caminho certo. A jornada da escrita pode ser solitária e difícil, mas também pode ser uma das mais gratificantes. 

Escrever um livro é um desafio, mas também é uma oportunidade de se expressar, de contar sua história e de compartilhar suas ideias com o mundo.

Mas se a resposta é não, eu te convido a repensar suas prioridades. 

Talvez escrever um livro não seja tão importante assim para você, e tudo bem. 

Mas se é algo que você realmente deseja, é hora de sair da zona de conforto e começar a agir.

Então, escritor(a), eu te desafio a fazer uma coisa hoje que irá te aproximar um passo mais perto de seu sonho. 

Escreva uma página, revise um capítulo, pesquise sobre editoras... qualquer coisa que te faça sair da inércia e seguir em frente.

E não se esqueça: a jornada da escrita é longa e nem sempre fácil, mas o importante é continuar caminhando. 

Um dia de cada vez, uma palavra de cada vez. Com persistência e determinação, você pode fazer seu sonho de publicar um livro se tornar realidade.

Agora, eu gostaria de ouvir de você. Qual é a maior dificuldade que você tem enfrentado em sua jornada de escrita? 

Deixe um comentário abaixo e vamos trocar ideias para ajudar uns aos outros. 

Juntos, podemos fazer nossos livros nascerem!


sexta-feira, 24 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Helena Morley é o pseudônimo de Alice Dayrell Caldeira Brant, nascida em 1880 em Diamantina, Minas Gerais. 

Estudou na Escola Normal e casou-se, em 1900, com Augusto Mario Caldeira Brant, com quem teve seis filhos. 

Seu livro Minha vida de menina, aclamado por escritores como Carlos Drummond de Andrade e João Guimarães Rosa, teve traduções para o francês e o inglês, esta última feita pela poetisa americana Elisabeth Bishop. 

O livro é o diário de uma garota de província do final do século XIX. 

Publicado pela primeira vez em 1942, antecipa a voga das histórias do cotidiano e dos relatos confessionais de adolescentes ao traçar um retrato bem-humorado da vida em Diamantina entre 1893 e 1895. 

Da estagnação econômica ao surgimento de inúmeras modalidades de trabalho entre a escravidão e o regime salarial, Helena Morley compõe um painel multicolorido, desabusado e inconformista de um momento histórico singular no Brasil. 

Helena Morley, uma mulher e escritora notável.

quinta-feira, 23 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



A prosa de Elvira Vigna ocupa um lugar único na literatura brasileira. 

Na contramão de tudo que soa tradicional ou corrente, a autora vem, desde o fim dos anos 1980, trilhando um caminho próprio, na criação de um universo pessoal que parece se expandir a cada romance ou conto que publica. 

Com uma linguagem cortante e antissentimental, e uma visão de mundo cáustica e desiludida, os personagens de Elvira caminham trôpegos por cenários de devastação afetiva, emocional e pessoal. 

Em 2016, Elvira Vigna ganhou o prêmio APCA de melhor romance com Como se estivéssemos em palimpsesto de putas, seu último livro. 

Em 2015, ficou com o segundo lugar do Prêmio Oceanos com Por escrito. 

Outros romances de destaque são O que deu para fazer em matéria de história de amor e Nada a dizer. 

Elvira Vigna, uma mulher e escritora notável.

Você tem um sonho de escrever e publicar um livro?



Acredita que tem uma história única e significativa para compartilhar com o mundo? 

Se sim, parabéns! Escrever é um ato corajoso e inspirador. 

Mas a jornada de um escritor não é fácil e exige muito esforço e dedicação.

Muitos escritores iniciantes enfrentam bloqueios criativos, falta de confiança e dificuldades para gerenciar o processo de escrita. 

Mas lembre-se, cada palavra que você escreve é um passo em direção ao seu sonho. 

Cada página que você completa é uma vitória.

No entanto, o sucesso como escritor não vem sem sacrifícios. 

É preciso se entregar de corpo e alma para alcançar seus objetivos. 

Isso significa dedicar horas e horas de trabalho árduo, abrir mão de algumas atividades sociais e compromissos para ter tempo para escrever, e estar disposto a enfrentar a possibilidade de rejeição.

Mas, se você está realmente comprometido com o seu sonho, todos esses sacrifícios valerão a pena. 

Você sentirá uma sensação de realização imensa ao ver sua obra publicada e compartilhada com o mundo. 

E, acima de tudo, você se tornará um exemplo de coragem e perseverança para aqueles que estão lutando para seguir seus próprios sonhos.

Lembre-se sempre: o processo de escrita pode ser solitário, mas você nunca está sozinho. 

Existem muitos escritores como você que estão enfrentando os mesmos desafios e lutando pela mesma causa. 

E é por isso que a mentoria Jornada do Escritor existe. 

Como mentora de escritores, eu estou aqui para ajudá-lo a gerenciar o processo de escrita, superar bloqueios criativos e desenvolver sua técnica para que você possa alcançar seus objetivos mais rapidamente.

Então, se você está realmente comprometido em se entregar pelo seu sonho de ter um livro publicado, não hesite em se inscrever na mentoria Jornada do Escritor. 

As vagas permanecem abertas e basta clicar no link da bio do meu instagram @lenizilioto e entrar em contato comigo para garantir a sua vaga. 

Lembre-se: o sucesso como escritor é possível, mas é preciso estar disposto a se dedicar e trabalhar duro para alcançá-lo.

quarta-feira, 22 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Fundadora da livraria mais famosa do Canadá e dona de uma das carreiras mais respeitáveis da literatura de língua inglesa, Alice Munro recebeu o Nobel de Literatura em 2013 - primeira vez que o prêmio foi destinado a um escritor especializado em contos. 

Em seus textos, personagens femininas protagonizam histórias arrebatadoras sobre sedução, violência, os mistérios do passado, a finitude e promessas de felicidade intensa. 

De sua extensa obra, sugiro três de seus livros: Felicidade demais, O amor de uma boa mulher (vencedor do National Book Critics Circle Award de 1998) e Vida querida. 

Alice Munro, uma mulher e escritora notável.

terça-feira, 21 de março de 2023

Dia Mundial da Poesia



Celebrado em 21 de março anualmente, o Dia Mundial da Poesia foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1999. 

A princípio, o objetivo de aproximar a sociedade da primeira arte escrita da humanidade trouxe a data à tona para reconhecer os movimentos poéticos e incentivar o contato literário.

Além disso, a poesia é uma arte milenar marcada por promover a diversidade das línguas, já que cada idioma carrega infinitas possibilidades de criar versos e estrofes. 

Para celebrar a poesia nacional, leia as poesias de incríveis poetas: Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Conceição Evaristo, Martha Medeiros, Luiza Romão e Leni Zilioto.


Mês das mulheres: escritoras notáveis



Carol Bensimon nasceu em Porto Alegre em 1982. 

Começou sua carreira literária escrevendo contos, que foram publicados no jornal Zero Hora e em revistas como Ficções e Bravo!. 

Estreou nas livrarias com as narrativas de Pó de parede (2008, Não Editora), seguido do seu primeiro romance, Sinuca embaixo d’água, primeiro livro seu publicado e que ganhou a Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Literária. 

Em 2013, integrou a edição "Os melhores jovens escritores brasileiros" da revista inglesa Granta. 

No mesmo ano, lançou seu segundo romance, Todos nós adorávamos caubóis, que acompanha duas amigas em uma road trip pelo interior gaúcho. 

No final de 2017, saiu o seu terceiro e mais recente livro, O clube dos jardineiros de fumaça, que tem como pano de fundo a descriminilização da maconha na Califórnia. 

Carol Bensimon, uma mulher e escritora notável.

segunda-feira, 20 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Maria Valéria Rezende chamou atenção em 2014 tanto por vencer o Prêmio Jabuti de Melhor Livro do Ano com o romance Quarenta dias, publicado pelo selo Alfaguara, quanto por sua trajetória. 

Nascida em Santos, em São Paulo, permaneceu na cidade até seus 18 anos. 

Em 1965, entrou para a Congregação de Nossa Senhora, Cônegas de Santo Agostinho, e passou a se dedicar à educação popular, primeiro na periferia de São Paulo e, a partir de 1972, no Nordeste, vivendo em Pernambuco e depois na Paraíba, até 1986 e, desde então, em João Pessoa, onde está até hoje. 

A carreira literária de Maria Valéria Rezende começou tarde. 

Seu primeiro livro, Vasto mundo, foi publicado apenas em 2001, seguido por O voo da guará vermelha, Modo de apanhar pássaros, entre outros. 

Com Outros cantos, seu livro mais recente, recebeu o Jabuti de Melhor Romance em 2015 e o prêmio Casa de Las Américas. 

Maria Valéria Rezende, uma mulher e escritora notável.


Espero vocês!

 


domingo, 19 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Falando em autoras norte-americanas contemporâneas, Elizabeth Strout é um nome que você precisa conhecer. 

Ela nasceu em Portland, nos Estados Unidos, em 1956. Filha de professores e formada em direito, publicou seu primeiro livro, Amy and Isabelle, em 1998, romance Finalista do PEN/Faulkner Award e do Orange Prize e adaptado para a televisão, com Elisabeth Shue no papel principal. 

Seus livros mais recentes incluem Anything is Possible (2017), The Burgess Boys (2013), e Meu nome é Lucy Barton, publicado no Brasil em 2016, onde a internação de uma escritor no hospital e a inesperada visita de sua mãe desencadeia lembranças de sua infância pobre. 

Também chegou às livrarias um de seus romances mais aclamados, Olive Kiteridge, livro vencedor do prêmio Pulitzer de ficção que deu origem à premiada minissérie da HBO de mesmo nome, com Frances McDormand no papel principal.

Elizabeth Strout, uma mulher e escritora notável.

Escada


Ser um escritor de sucesso é como subir uma escada. 

Cada degrau representa um desafio que você deve enfrentar e superar para alcançar o próximo nível. 

À medida que você sobe, o ar fica mais fresco, o horizonte mais amplo e as vistas mais deslumbrantes.

Mas subir uma escada não é fácil. Você precisa se concentrar em cada passo, ter cuidado para não escorregar ou tropeçar, e ser paciente para alcançar o topo. 

No caminho, pode haver momentos em que você se sinta cansado, frustrado ou até mesmo desanimado, mas lembre-se de que cada passo que você der o levará mais perto do seu objetivo.

Assim como uma escada tem muitos degraus, sua jornada como escritor também terá muitos desafios. 

Você pode enfrentar o bloqueio criativo, a rejeição de editores, a falta de inspiração, ou a falta de tempo. 

Mas esses obstáculos são apenas degraus no caminho para o sucesso.

Cada vez que você supera um desafio, você se torna mais forte e mais confiante. 

Cada livro que você escreve é um degrau que o leva mais alto na sua carreira de escritor. 

E quando você finalmente alcança o topo da escada, você terá uma visão clara do que conseguiu, e poderá se orgulhar de todo o trabalho árduo que realizou.

Então, lembre-se de que, como escritor, você está subindo uma escada. 

Não importa o quão íngreme seja o caminho, continue subindo com confiança, determinação e paciência. 

E para que você possa se lembrar desta mensagem motivacional no futuro, não se esqueça de salvar este texto.

sábado, 18 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Em 2018, Nicole Krauss publicou o romance mais recente, Floresta escura. 

Nascida em Nova York em 1974, Krauss é filha de mãe britânica e pai norte-americano, ambos judeus, e o judaísmo é um tema constantemente abordado em sua obra. 

No caso de seu último livro, a escritora acompanha duas personagens em suas viagens inusitadas para Tel Aviv, uma jornalista e um advogado, pessoas distintas cujas histórias se cruzam com as lembranças de um hotel e sua relação com o judaísmo e a literatura. De Nicole Krauss, também foi publicado A memória de nossas memórias e A história do amor. 

Nicole Krauss, uma mulher e escritora notável.

sexta-feira, 17 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Uma das novas autoras da literatura brasileira que merecem ser lidas é Martha Batalha. 

A autora de A vida invisível de Eurídice Gusmão nasceu em Recife, mas cresceu no Rio de Janeiro, e atualmente vive nos Estados Unidos. Em Nova York, completou o mestrado em Publishing da New York University e recebeu a maior distinção do curso, a Oscar Dystel Fellowship. Mas Batalha deixou de lado sua carreira no mercado editorial para se dedicar à escrita, e daí veio seu livro de estreia. 

A vida invisível de Eurídice Gusmão foi vendido para dez países antes mesmo de sair no Brasil, e acompanha a história das irmãs Gusmão no Rio de Janeiro dos anos 1940. Enquanto Eurídice se esforça para ser a dona de casa e esposa perfeita, Guida desaparece de casa sem deixar notícias. Capaz de falar de temas como violência, marginalização e injustiça com humor, perspicácia e ironia, Marta Batalha é acima de tudo uma excelente contadora de histórias. 

A autora também lançou um novo romance, Nunca houve um castelo.

Martha Batalha, uma mulher e escritora notável.

quinta-feira, 16 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Com quinze obras lançadas pela Companhia das Letras, como os livros As meninas e Antes do baile verde, Lygia Fagundes Telles é considerada pela crítica - e pelos leitores - uma das mais importantes escritoras brasileiras. 

Nascida em 1923, em São Paulo, Lygia começou a publicar ainda na adolescência, com o livro de contos Porão e sobrado (1938). Antes de se dedicar exclusivamente à literatura, estudou direito e educação física. Foi eleita para a Academia Brasileira de Letras em 1985 e em 2005 recebeu o Prêmio Camões, o mais importante da literatura de língua portuguesa. 

Sua obra aborda temas clássicos e universais como a morte, o amor, o medo e a loucura. Leitura mais que recomendada para todos. 

Lygia Fagundes Telles, uma mulher e escritora notável.

quarta-feira, 15 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



As personagens de E. Lockhart são garotas que todas as meninas e mulheres deveriam conhecer. 

Em seu primeiro livro publicado pela Seguinte, O histórico infame de Frankie Landau-Banks, conhecemos a história de uma garota que não se conforma em ficar de fora de uma sociedade secreta formada só por garotos. Enquanto fala sobre mudanças no corpo, amizade e amor, Lockhart também levanta discussões sobre gênero e poder. Uma daquelas histórias para mostrar que as mulheres (meninas, adolescentes e adultas) são capazes de fazer o que quiserem. 

Da autora, a Seguinte também publicou Mentirosos, um suspense moderno e sofisticado narrado por Cadence, uma garota que sofreu um misterioso acidente e deve tentar recuperar as memórias para entender o que aconteceu com ela e sua família. E, por último, Fraude legítima, onde uma série de mortes e eventos estranhos deixa todos em dúvida sobre o que duas garotas são capazes de fazer.

E. Lockhart, uma mulher e escritora notável.

terça-feira, 14 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



A romancista e jornalista britânica Caitlin Moran é uma autora para agradar a quem gosta de ficção e não ficção. 

Em 2012, o selo Paralela publicou no Brasil Como ser mulher, um divertido manifesto feminista onde Moran relata suas experiências como mulher, da infância até a vida adulta, e discute temas importantes para a mulher moderna, mostrando que nunca houve época melhor para ser mulher, mas ainda temos muitos desafios a ser enfrentados. 

Três anos depois, a Companhia das Letras lançou Do que é feita uma garota, uma espécie de "romance de formação" de uma adolescente britânica lidando com sua família, as desecobertas sexuais e também as descobertas do que é ser mulher. 

Com seu humor, Caitlin Moran consegue falar de forma leve sobre temas tão difíceis, às vezes, de abordar. 

Caitlin Moran, uma mulher e escritora notável.


segunda-feira, 13 de março de 2023

Café com Leni



Será uma Live de perguntas, onde vamos revelar um hábito poderoso de todo grande escritor. 

Venha descobrir O segredo de grandes escritores.

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Virginia Woolf não poderia ficar de fora da nossa homenagem. Foi um dos maiores nomes do romance modernista e uma de suas vozes femininas pioneiras, que influenciou escritores em diversos países graças a livros como Ao farol, As ondas e Orlando. 

Esteve à frente, com o marido Leonard, do círculo intelectual que viria a ser conhecido como Grupo de Bloomsbury, do qual fizeram parte, entre outros, o economista Keynes e o filósofo e matemático Bertrand Russell. 

Da autora, o selo Penguin-Companhia publicou dois livros: Orlando, considerado seu romance mais popular, e Mrs. Dalloway, grande marco do romance modernista, pioneiro na exploração do inconsciente humano por meio do fluxo de consciência de suas personagens. 

Virginia Woolf é uma autora clássica que não pode faltar na sua estante. 

Virginia Woolf, uma mulher e escritora notável.

domingo, 12 de março de 2023

A mulher que eu construi



Eu sou uma mulher de 60 anos, comemorados em 1º de novembro de 2022, data em que lancei o livro SESSENTE-SE BEM, juntamente com 25 convidados que também contam a sua história, em fotografias e escrita. Somos a geração que está se posicionando no sentido de não envelhecer.  

A mulher Leni, de olhos verdes e inquietos, viveu intensamente a sua juventude na década de 80, a década que provocou as mulheres a refletirem acerca da “idade da loba”, livro de Regina Lemos, onde quarentar era um desafio, uma marca histórica na vida da mulher.

A mulher dos anos 80 é aquela que sentia o repuxo forte da cultura de papeis diferentes para homens e mulheres, fossem eles em casa, fossem eles na vida pública. Ao mesmo tempo, sentia o impulso para respirar, para se emancipar, para “militar”. Foi a década de maior engajamento feminino em movimentos, em organizações, em que a mulher se dividia entre a militância e as questões do dia a dia. Pode-se dizer que somos uma geração que se construiu com “um pé lá e outro cá”. Nos libertamos sim, mas sentindo o repuxo forte do passado.

Tivemos mulheres corajosas que se destacaram na quebra de paradigmas como a princesa Diana, a pop Madonna, o feminicídio tratado pela lei por influencia de Maria da Penha, a francesa Françoise que descobriu o vírus causador do maior mal da década, a AIDS. Livros como “Mulher e Sexo”, que denuncia a mutilação feminina, foi publicado e divulgado na década de 80 depois de proibido por mais de 20 anos. E, Leni, que não desistiu do sonho de ser escritora e hoje ensina outras mulheres a brilharem na literatura, apesar de toda a maré contra, familiar, social, cultural. 

A jovem Leni dos anos 80 viveu o peso do papel da mulher em subordinação aos padrões em relação ao homem, ao mesmo tempo que buscou seu espaço, lutou por direitos, por olhar justo e equitativo na questão de gênero, subiu alguns degraus para a filha e a neta estarem entre as mulheres que mais levemente circulam pelos espaços, sejam eles de ordem privada ou pública. 

Eu vivi em um tempo em que o jovem tinha pressa para ficar adulto, símbolo de poder. Atualmente, vivendo o tempo em que, e vendo os jovens demoram mais para se engajarem em atividades consideradas adultas, como se envolver em relacionamentos, ter relações sexuais, trabalhar, dirigir, em comparação com o tempo da minha juventude, eu penso que também, para esses jovens, está tudo bem. Eles colherão os frutos da pessoa adulta que serão em breve, como eu estou colhendo a minha semeadura, e que me sacia com os frutos da resiliência, da persistência, da força de vontade, da diplomacia, da disciplina, do jogo justo e bem jogado, na vida particular e na vida pública. 

Da revolução tecnológica que aconteceu na década da minha juventude, que saiu da máquina de escrever elétrica, passou pelo PC de mesa, para notebook e hoje o universo na palma da mão em não mais do que 7 por 12 centímetros, eu vi e vivi tudo o que passou entre o rádio a bateria e o Spotfy. Eu vi nascer e morrer disco de vinil, eletrola, Tv preto e branco, rádio a pilha e depois a energia, fita K7, fita VHS, CD, pendrive, máquina fotográfica digital, entre outros. Tudo isso ao mesmo tempo em que eu estava sendo a mulher mãe (não em tempo integral), esposa (não servil), dona de casa (não necessariamente exemplar), boa nora (não mamãe do filhinho querido), religiosa (não ratazana de igreja com véu preto na cabeça dizendo: não sou mais virgem), e outros atributos que a mulher deveria (“deve”) ter. 

Sou hoje uma mulher plena, porque venci barreiras, traspus obstáculos consideravelmente fortes, firmes, e por isso comemoro vitórias. Sinto-me jovem com os jovens, ousando estar nas mídias, com meus canis ativos, em lives, em cursos online, em entrevistas em Podcast, em palestras virtuais, enfim, a modernidade tecnológica das mulheres jovens do tempo atual, com a vantagem de experienciar desde o radio a bateria, a Tv em preto e branco e a fita K7.

Pela minha filha e as mais futuras gerações de mulheres, eu sei que contribui para que o espaço da mulher seja de conquista de sua independência financeira, primeiro fator de liberdade feminina, bem como a ampliação de sua liberdade sexual e reprodutiva, sua inserção no mercado de trabalho, seu espaço em todas as áreas e funções. 

Ao mesmo tempo, eu compreendo que as jovens mulheres da atual geração ainda têm alguns obstáculos a transpor, como a dificuldade de conciliar a vida familiar com a vida profissional, a necessidade de priorizar e saber que isso traz consequências, uma vez que é desafiador desempenhar com excelência tantos papéis (mãe, profissional, esposa, dona de casa e outros). Ou seja, ainda estamos no meio do caminho. É nesse ponto que eu vejo a minha filha, com 35 anos, mãe de 3 filhos, excelente profissional e cuidadora do seu “lar”. 

Mulheres, firmes e fortes ainda em processo de conquistar espaços merecidos por direito, quebrando tabus, se expondo a violências físicas, sociais, morais, financeiras, resistindo e insistindo. E, nunca excluindo. O homem, os homens, os seus homens, sejam eles pais, esposos ou filhos, mantidos em seu coração, em suas conquistas, em seu existir. Mulher é acolher e cuidar, com excelência, onde elas estiverem.  

E vocês mulheres, o que construiram ou construirão?

sábado, 11 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Se falamos de Ana Cristina Cesar e Hilda Hilst, que foram tão importantes em falar do feminino em seus poemas e prosa, não podemos esquecer de Angélica Freitas, uma vozes mais destacadas da poesia atual. 

Seu primeiro livro, Rilke Shake, foi lançado em 2007 - e ganhou uma nova edição em 2018 pela coleção Poesia de Bolso. Já sua coletânea mais conhecida, Um útero é do tamanho de um punho, publicada originalmente em 2012, foi relançada pela Companhia das Letras. Neste livro, Freitas reúne poemas escritos a partir de um tema central: a mulher. 

A autora subverte as imagens absolutamente gastas do que se espera do gênero feminino, anunciadas em capas de revistas e em vitrines de lojas de departamentos, e joga luz - com inteligência, sagacidade e senso de humor aguçado - sobre o nosso tempo.

Angélica Freitas, uma mulher e escritora notável.

sexta-feira, 10 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Poeta, jornalista, tradutora e crítica literária: Ana Cristina Cesar nos deixou um grande legado com seus escritos. Nascida no Rio de Janeiro em 1952, tornou-se uma das mais importantes representantes da poesia marginal que florescia na década de 1970. 

Em sua obra, conjugava a prosa e a poesia, o pop e a alta literatura, o íntimo e o universal, o masculino e o feminino - pois a mulher moderna e liberta, capaz de falar abertamente de seu corpo e de sua sexualidade, derramava-se numa delicadeza que podia conflitar, na visão dos desavisados, com o feminismo enérgico, característico da época. 

Em 2013, seus poemas estrearam na Companhia das Letras no volume Poética, que reuniu toda a sua produção de poesia, publicada em livros como Cenas de abril, Correspondência completa, Luvas de pelica e A teus pés - além de poemas inéditos e dispersos. Em 2016, ano em que foi homenageada na Flip, foi lançado Crítica e tradução, volume que reúne textos, artigos e ensaios de Ana sobre poesia, ficção e cinema. 

Ana Cristina Cesar, uma mulher e escritora notável.

quinta-feira, 9 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Lilia Moritz Schwarcz é antropóloga e historiadora, e leitura obrigatória para qualquer pessoa que se interessa pela História do nosso país e questões da sociedade (seja do passado ou atual). É professora titular no Departamento de Antropologia da USP, Global scholar na Universidade de Princeton (EUA) e curadora adjunta do Masp. 

Autora premiada, ganhou o prêmio Jabuti de Livro do Ano em 1999 com As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. Dirigiu a coleção História do Brasil Nação em seis volumes, lançados pela Objetiva/ Fundação Mapfre, sendo três deles indicados para o Jabuti. Sua bibliografia não para de crescer: além de obras como O espetáculo das raças, O Sol do Brasil, Nem preto nem branco, muito pelo contrário, entre outras, escreveu com a historiadora Heloisa M. Starling o livro Brasil: Uma biografia, onde traçam um retrato de corpo inteiro do país, mostrando como o longo processo de embates e avanços sociais inconclusos definiram o Brasil. 

Em 2017, publicou a monumental biografia Lima Barreto: Triste visionário, resultado de mais de dez anos de pesquisa sobre a vida e a obra do autor de Policarpo Quaresma. Atualmente, Lilia Moritz Schwarcz também mantém uma coluna semanal no site Nexo. 

Lilia Moritz Schwarcz, uma mulher e escritora notável.

Ser escritor



Você já sentiu insegurança em relação à sua escrita? 

O medo de não ser bom o suficiente ou de ser criticado pode ser paralisante. 

Mas e se eu lhe disser que há uma solução para isso? 

E se eu lhe disser que você pode encontrar alguém que possa ajudá-lo a navegar pelo processo de escrita com confiança e segurança?

Uma mentora literária pode fazer exatamente isso. 

Transformar escritores comuns em autores de sucesso. 

Com feedback construtivo, conselhos práticos e treinamento personalizado, sua mentora pode ajudá-lo a descobrir sua própria voz e estilo de escrita, além de desenvolver suas habilidades de escrita. 

E tudo isso sem tentar mudar sua identidade como escritor.

Acredite, ter uma mentora literária pode ser a diferença entre uma carreira de sucesso e uma série de rejeições frustrantes. 

Ela pode ajudá-lo a superar seus medos e inseguranças, permitindo que você se concentre em sua escrita e produza conteúdo incrível que seu público amará.

Então, se você está pronto para superar sua insegurança e levar sua escrita para o próximo nível, não perca mais tempo, me chame @lenizilioto


quarta-feira, 8 de março de 2023

Parabéns a vocês, mulheres inspiradoras!!


Porque vocês não precisam de salto alto para serem grandes. 
Porque são determinadas e competentes. 
Porque são profissionais, escritoras exemplares e pessoas inspiradoras. 
Vocês merecem todos os elogios, todo respeito, mas acima de tudo, igualdade!

terça-feira, 7 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Rebecca Solnit é considerada criadora do termo mansplaining - quando um homem interrompe uma mulher para explicar alguma coisa que ela já sabe. 

Escritora, historiadora e ativista, tem dois livros publicados no Brasil: Os homens explicam tudo para mim (Editora Cultrix) e A mãe de todas as perguntas, lançado no ano passado pela Companhia das Letras. Neste livro, ela parte das ideias centrais de maternidade e silenciamento feminino para tecer comentários indispensáveis sobre diferentes temas do feminismo: misoginia, violência contra a mulher, fragilidade masculina, o histórico recente de piadas sobre estupro e outros mais. 

Ao todo, Solnit escreveu mais de quinze livros sobre feminismo, história indígena e ocidental, poder popular, mudança social e insurreição, entre outros temas contemporâneos. Nascida e criada na Califórnia, é colunista da revista Harper’s e colaboradora do jornal The Guardian.

Rebecca Solnit, uma mulher e escritora notável.

segunda-feira, 6 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Chimamanda Ngozi Adichie é uma das autoras mais celebradas atualmente. 

Nasceu em Enugu, na Nigéria, em 1977, e vive entre seu país natal e os Estados Unidos. 

Escreveu os romances Meio sol amarelo, que ganhou o National Book Critics Circle Award e o Orange Prize de ficção em 2007, Hibisco roxo, e Americanah, que será adaptado para a TV pelas atrizes Lupita Nyong'o e Danai Gurira. 

Além de grande romancista, Adichie ganhou grande notoriedade com seus ensaios sobre feminismo: Sejamos todos feministas, inspirado em sua palestra no TED, e Para educar crianças feministas, pequenos textos em que fala sobre igualdade de oportunidades para mulheres e homens. 

Em 2017, os contos da escritora ganharam pela primeira vez uma edição brasileira, reunidos em No seu pescoço. Sua obra, que aborda temas como imigração, racismo, família e feminismo, foi traduzida para mais de trinta línguas e apareceu em inúmeras publicações, entre elas a New Yorker e a Granta. 

Chimamanda Ngozi Adichie, uma mulher e escritora notável.

domingo, 5 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis



Hilda de Almeida Prado Hilst, mais conhecida como Hilda Hilst, (Jaú, 21 de abril de 1930 — Campinas, 4 de fevereiro de 2004) foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Seu trabalho aborda temas como misticismo, insanidade, erotismo e libertação sexual feminina. Hilst foi fortemente influenciada por James Joyce e Samuel Beckett, e essa influência aparece em temas e técnicas recorrentes em seus trabalhos como o fluxo de consciência e realidade fraturada.

Formou-se em Direito pela USP e, aos 35 anos de idade, mudou-se para a chácara Casa do Sol, próxima a Campinas - onde hoje fica a sede do Instituto Hilda Hilst. Lá, na companhia de dezenas de cachorros, ela se dedicou integralmente à criação literária, entre livros de poesia - onde mais se destacou -, ficção e peças de teatro, se tornando uma das vozes mais trangressoras da literatura brasileira. 

Em 2017, a Companhia das Letras lançou a coletânea Da poesia, que reuniu pela primeira vez sua obra poética completa. Em maio de 2018 ganhou uma coletânea, Da prosa. 

Hilda Hilst , uma mulher e escritora notável.

sábado, 4 de março de 2023

Mês das mulheres: escritoras notáveis

Cassandra Rios, a primeira mulher a vender 1 milhão de exemplares          



Escrever e publicar livros nunca foram tarefas fáceis. Isso porque além de todo o processo de escrita e impressão, vender livros ainda é um desafio no Brasil.

E se você acha difícil ser conhecido como escritor hoje, imagina nos anos 1970! Sem as redes sociais, o boca a boca e os jornais impressos eram imprescindíveis para divulgar as obras literárias. E foi através deles que tivemos pela primeira vez o recorde de 1 milhão de exemplares vendidos.

Cassandra Rios era uma escritora cheia de polêmicas. Ela buscava se sustentar apenas com a venda de seus livros e, não por acaso, foi a primeira pessoa a vender 1 milhão de exemplares em solo brasileiro.

Ela estava longe de ser comunista e seus livros mal falavam sobre política. Mesmo assim, Cassandra Rios foi a escritora mais censurada pela ditadura militar. Até 1985, 37 dos seus livros haviam sido, em algum momento, retirados do mercado. A editora CBS, que editava suas publicações, chegou a ser fechada pelos militares. A censura não era algo novo para Cassandra. Ela, que estreou na literatura em 1948, já havia sido processada pelo Estado em 1952, durante o governo eleito de Getúlio Vargas. Na democracia ou na ditadura, o crime foi o mesmo: expor em livros o prazer feminino.

O pioneirismo de Cassandra Rios e a academia

Cassandra tinha 16 anos quando pediu aos pais: queria publicar um livro. Eles desembolsaram o valor de uma pequena tiragem sem ler o conteúdo – mais um pedido da filha, atribuído à timidez de iniciante. A Volúpia do desejo, porém, nada tinha de tímido: narrava o despertar sexual entre duas adolescentes. Foi lançado em 1948, bem antes da francesa Violette Leduc escrever (1954) e publicar (1966) Teresa e Isabel, com a mesmíssima temática.

Quando se fala em brasileiras na literatura erótica, há de se lembrar de Hilda Hilst. As duas foram contemporâneas, mas a semelhança quase que se encerra neste ponto. Há um abismo na forma de se expressar. Cassandra queria ser lida. Escrevia para as multidões: seu texto base é o romance de folhetim, suas descrições de atos sexuais são gráficas. O estilo popular, sem ousadia estética, a afastou da esquerda intelectualizada (ela também se considerava uma “conservadora”) e apenas nos anos 2000 a academia se abriu para a obra dela.

No debate na UFRPE, um depoimento crítico foi o que gerou mais respostas sobre o documentário de Korich. A professora de literatura brasileira da USP e pesquisadora Eliane Robert Moraes tira por menos a importância literária de Cassandra, ao considerar seu texto “honesto” e restringir sua importância ao ativismo lésbico. Para o pesquisador Rick Santos, da Universidade Estadual de Nova York, também citado no documentário, a literatura de Cassandra Rios é um “kitsch literário”: uma enxurrada de referências da “alta” cultura e da cultura popular, permitindo vários tipos de acesso ao seu texto.

No evento, a professora de Letras da UFRPE Renata Pimentel fez uma apaixonada defesa da importância de se debater a obra de Cassandra no meio acadêmico. “Me cansa a estupidez de uma autointitulada intelligentsia de julgar por um paradigma único. E toda vez que a literatura traz algo tematicamente que foge de um recorte específico intelectualizado, é colocado um adjetivo: ‘ah, é a literatura LGBT’. O que é mais político do que se falar sobre a existência? (…) É importante quebrar o paradigma elitista da academia que quer ser a única autoridade a definir como se julga”, falou.


Atualmente a obra de Cassandra Rios se encontra fora de catálogo. Dos cerca de 50 livros que publicou (alguns em fascículos), os mais fáceis de se encontrar em sebos são os reeditados em 2005 pela editora Brasiliense, como As traças. Alguns livros são vendidos em formato de e-book em sites de livrarias, como Eu sou uma lésbica e Carne em delírio, este último com trama heterossexual.

Cassandra Rios, uma mulher e escritora notável.

Narrativas de Distopia: Reflexões sobre o Mundo Atual na Ficção

1. O Reflexo Distorcido: Distopias servem como espelhos distorcidos da sociedade atual. Ao explorar mundos sombrios e opressivos, os escrito...