Imagem: Adriana Maria Cofcewicz
Menina mulher.
Mulher ainda moça.
Moça madura.
Mulher experiência.
Menina de trança.
Mulher sempre criança.
Mulher!
Obra de arte do bom
artista
na forma de música,
de pintura,
de poema,
de Iracema,
de MULHER!
Assim musicada,
desenhada,
declamada,
amada...
Sempre faltará
uma nota,
um traço,
uma palavra,
talvez um nada,
para representar a mulher
que alcançou a grande
vitória
de estar ao lado do
homem,
do seu homem,
de outros homens,
de todos os homens,
sem competir,
sem excluir,
sem se diminuir,
sem ultrapassar.
Aquela mulher
que entrou pra batalha
sem se masculinizar
nem vulgarizar.
Como abelha-mestra, vibra
a mulher
em grandes conquistas
fazendo a diferença,
metendo sua colher na panela
da vida,
para dar ao mundo o toque
mágico
da ternura que o faz paz
pela harmonia do
equilíbrio,
da força,
do bom senso,
da
maternidade.
Que Deus é Pai
e a Terra é Mãe!
Leni Chiarello Ziliotto, 2005.
(Do Livro O BRILHO DE ESTRELAS IMORTAIS –
2014)