sábado, 25 de janeiro de 2020

CAFÉ COM LENI EM LUCAS DO RIO VERDE




CAFÉ COM LENI EDIÇÃO VIII


Escritora homenageada em março




Escritores Contemporâneos - Volume 3


Escritor homenageado
MARCELO AFONSO PONTES

(Em breve)

Escritores Contemporâneos - Volume 2


Escritora homenageada
BERNADETE CRECÊNCIO LAURINDO


A Ações Literárias Editora apresenta esta belíssima coletânea de poesias que vem homenagear Bernadete Crecêncio Laurindo. 

Escritora de encantadores escritos literários, suas obras carregadas de doçuras, encantos e poesias, soam harmoniosamente entre arranjos de letras e se transformam em lindos versos, horas de amor, sonhos e realidades. 

Somos 27 escritores nesta coletânea, mas as primeiras páginas são todas dedicadas a ela, por sua dedicação literárias, sua caminhada, para que fique registrado em nosso cenário literário.


Escritores Participantes

Amanda Lima De Oliveira
Andréa Miriam Laurindo Siqueira
Anna Figueira
Antonio Cesar Gomes Da Silva
Bernadete Crecêncio Laurindo
Dolores Flor
Dorenice Flor Da Cruz
Ireneu Bruno Jaeger
Jacinaila Louriana Ferreira
Josivaldo Constantino Dos Santos
Josiane Domeni Lima
Jusineia Menezes De Carvalho
Kiara B. Anhon.
Leni Zilioto
Mafalda Moreno
Manoel Rodrigues
Marcelo Afonso Portes
Maria Clara Flor
Maria Cristina De Sá Pereira
Marlete Dacroce
Marilene Sousa Henning
Marlene Santos Da Silva
Rosane Gallert Bet
Shirlei Alexandra Da Silva
Simone De Sousa Naedzold
Valter Figueira
Vilson Roque Bocca

Bernadete Crecêncio Laurindo


Fundadora e Ocupante da Cadeira número 04 da Academia Sinopense de Ciências e Letras (ASCL)
Patrono: Cruz e Sousa

Catarinense de São José, reside em Sinop há 33 anos. Advogada, professora e aposentada, por tempo de serviço, pelo Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso, como Oficial de Justiça. Graduada em Letras e Direito, cursou Pós-Graduação Lato Sensu, com Especialização em Língua Portuguesa.

Escreve contos, crônicas e poemas. Foi Presidente da Academia Sinopense de Ciências e Letras, no período de setembro de 2015 a outubro de 2016.

Veio para Sinop em janeiro de 1986, com o fim de gerir a criação, implantação e funcionamento da Escola Gente Esperança da APAE local.

Professora desde os quinze anos de idade, sua prática docente abrangeu, desde o ensino fundamental à Universidade. Atuou nas modalidades de ensino regular e ensino especial - área de Deficiência Visual, com o método de escrita e leitura ampliado e Braille.

É membro do Fórum Permanente de Educação do Município de Sinop, e participou da elaboração do Plano Decenal de Educação para o decênio 2015/2025.


Falando com a homenageada
29/11/2019

AL: Como foi o seu primeiro contato com a literatura?
R: Bernadete: Vejo que tenho várias respostas para esta pergunta. Atenho-me às mais curiosas lembranças: muito antes de "conhecer as letras", eu já me via às voltas com livros das minhas irmãs; lembro-me de uma tarde de muito sol, entre um canteiro de dálias e rosas, eu debruçada sobre um livro, seguindo as letrinhas, esperando que elas se mexessem como as formiguinhas, nos canteiros de rosas da minha irmã... Eu sentia atração irresistível, curiosidade, pelas letras... E me perdia por entre os labirintos desenhados por elas. 
Ao aprender a ler, ainda no primeiro ano escolar, obtive autorização da professora, e com avidez, corri à biblioteca do colégio, para pegar meu primeiro livro: Alice no País das Maravilhas! Inesquecível, para mim! Cheguei à adolescência, ainda com "inveja" da Alice... Depois desse livro, não parei mais de ler.
Concretamente, minha primeira produção literária se deu ainda no primeiro ano. Dona Mônica, a Professora, nos apresentou uma gravura, representando uma galinha e seus pintinhos, fugindo assustados, de algum invisível perigo. Mandou que escrevêssemos sobre isso. Lembro-me do tema que escolhi - imaginei que a mãe buscava proteger seus filhotes, de uma tempestade iminente. Devo ter escrito muito bem, pois Dona Mônica se mostrava encantada; ria e relia a redação, e saiu a mostrá-la a outras professoras.

AL: Desde quando a senhora escreve literatura?
R: Bernadete: Considero que iniciei aí, com essa redação, minhas produções literárias. Em criança e na adolescência, escrevi muita coisa que hoje, por certo, teriam seu encanto... Voaram, porém, nas asas do tempo; ou viraram cinzas, nos diários de adolescente...
Somente em novembro de 2015, publiquei meu primeiro livro.

AL:Fale-nos um pouco do seu trajeto literário.
R: Bernadete:  Sinto como se já tivesse chegado "aqui", ao mundo, compromissada com o escrever, com a Literatura. A graduação em Letras escancarou-me portas para a uma certa "intimidade" com os autores, os que há muito eu "espiava", embevecida. Daí, timidamente, comecei a pensar: - E se eu pudesse escrever um livro?...

AL: Como é que surge a ideia de escrever um livro?
R: Bernadete:  Não produzo, especificamente, visando à publicação. À medida que escrevo e os textos se acumulam, faço uma avaliação, ponho-os à apreciação e decido então, publicá-los.

AL: Como funciona o seu processo de criação? Quais sãos suas manias (ritual da escrita)?
R: Bernadete:  "Luz", é assim que vejo esta sensação de chamado ao qual não há resistir. A Poesia clama por ser escrita; parece que vem de "um país" onde não há relógio, calendário, espaço geográfico e nada que não seja ela; ela surge quando quer, e esse é o seu tempo; precisa ser segurada num papel, num registro, e no seu instante, porque é repente, é fugaz. Então, obediente às suas "excentricidades", arranjo logo um jeito de segurá-la, onde quer que ela me encontre. Já produzi textos em filas de banco e de consultas médicas, em aviões, ônibus, em aeroportos, em rodoviárias, e caminhando. Já escrevi em guardanapos de restaurantes, em margens de jornais e revistas, e em papel de embrulhar pão.

AL: Você é graduada em Direito e Letras. Como esses conhecimentos te ajudam na hora de escrever?
R: Bernadete:  Ambos os cursos, Letras e Direito têm a palavra como matéria prima de sua produção. Letras estuda a alquimia das palavras, suas metamorfoses e nuanças; para determinar seu querer jurídico, Direito usa toda essa vasta gama de sentidos e valores que aportam em cada palavra. Aí, ela é como ferro em brasa na mão do ferreiro: ele a molda, lhe dá forma. É como barro na mão do oleiro... Daí a afinidade dessas Ciências com a produção literária.

AL: Quais escritores influenciaram o seu processo de criação literária, desde o início?
R: Bernadete:  José de Alencar e Cruz e Sousa, por primeiro, despertaram minha atenção para a beleza da poesia na palavra. O livro Iracema, lido ainda no segundo ano escolar me impressionou de tal forma, que por anos, eu sabia de cor, a primeira página: "Verdes mares bravios da minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba..." Cruz e Sousa, pelos versos que eu ouvia meu irmão declamar: "Vozes veladas, veludadas vozes..."

AL: Quais são os seus próximos projetos literários?
R: Bernadete:  A publicação de um livro que estou escrevendo; projeto de longa data, que conta a história de uma família sob o estigma da hanseníase, durante o governo de Getúlio Vargas. Uma história real. 

AL: Quais são seus escritores / livros favoritos?
R: Bernadete:  Tantos, para nominá-los! Entre romancistas e poetas e suas obras, citando-se, para constar, na Literatura Brasileira: de Padre Antônio Vieira, a Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens, Rachel de Queiroz, Jorge Amado, Zélia Gatai, Érico Veríssimo, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes, João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector, Ferreira Gullar, Manoel de Barros, Mário Quintana, Ariano Suassuna, a Adélia Prado e Paulo Leminski. Entre esses, incluo obras de poetas e romancistas Membros da Academia Sinopense de Ciências e Letras, e tantos mais autores de todos os tempos, que me encantam sobremaneira. Entre os gêneros literários, prefiro o narrativo - romance, contos e crônicas; e o lírico - sonetos, versos livres e haicais.

AL: Qual obra sua que você gostaria de destacar?
R: Bernadete: Há um certo bloqueio, certa "timidez", não sei bem, em destacar determinado texto ou obra. Ocorre-me, no entanto, destacar aqui, a obra Versos e seus Reversos, meu último livro. Indico-o, assim como os outros, especialmente, quando a alma pede poesia...

AL: Qual dica você deixaria para escritores iniciantes, com base em suas próprias experiências?
R: Bernadete: Primeiro, deseje. Não falo em sonho, o sonho pode se desfazer, como nuvem; não se aforando a uma conduta ética, o desejo busca, se impõe, realiza. Se deseja publicar um livro, defina o que quer desse livro. Escreva, produza, dê asas ao seu projeto. Não se intimide. Junte tudo isso a muito estudo e muito empenho. A partir daí tudo é possível.

Curadoria - Dolores Flor
Editora - Ações Literárias
Fonte - www.escritorescontemporaneos.com.br 


Leni Zilioto
Pag.
 Simples assim

Nacional, você.
Sua pele, seu cheiro,
seu jeito de ser.

Madrugada, você.
O vulto na soleira da porta.

À porta, você.
Sua pele, seu cheiro,
seu jeito de ser.

A porta, abriu,
para você.

De mansinho, você
derrubou barreiras,
com seu jeito de ser.

Abri (-me), para você.
Para sua pele, para seu cheiro,
para seu jeito de ser.


A rainha da noite

Aguardo,
sentada em minha rede,
olhando para o leste e
cantando as estrelas.

Repasso meu dia,
lembro minha infância,
desejo uma companhia.

Falo comigo de tudo
e de todos.

Depois ela chega,
majestosa,
redonda,
iluminada,
trazendo na cauda
toda a minha poesia.

Ela chega
para me fazer companhia.

A Rainha da noite.
A Lua!



Escritores Contemporâneos - Volume 1


Escritor homenageado 
IRENEU BRUNO JAEGER 



É com alegria que a Ações Literárias Editora, apresenta o 1º volume da Antologia Escritores Contemporâneos, a qual vem homenagear o escritor mato-grossense Ireneu Bruno Jaeger, apresentando um pouco de sua carreira literária, alguns dos seus poemas e uma entrevista encantadora. 

Esta traz outros 21 autores residentes atualmente em Mato Grosso:

Amanda Lima de Oliveira
Anna Figueira
Antonio Cesar Gomes da Silva
Bernadete Crecêncio Laurindo
Dolores Flor
Ireneu Bruno Jaeger
Jacinaila Louriana Ferreira
Josiane Domeni Lima
Josivaldo Constantino dos Santos
Júlio Cesar Marques de Aquino
Kiara Baco Anhon
Leni Zilioto
Manoel Rodrigues Leite
Marcelo Afonso Portes
Maria Clara Flor
Marilene Sousa Henning
Marlete Dacroce
Rosane Gallert Bet
Simone de Sousa Naedzold
Valeria Luz
Valter Figueira


Ireneu Bruno Jaeger

Prof. Ireneu é natural de Itapiranga (SC), casado com a Profa. Isabela Norma Jaeger e tem três filhos (Paulo, Marisa e Márcia), sete netos e uma bisneta. Como professor, lecionou em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso. É formado pela Universidade Católica do Paraná, no Curso de Filosofia Ciências e Letras, com habilitação em Português e Literatura, Latim e Literatura e Inglês. É aposentado pela Universidade do Estado de Mato Grosso. Chegou a Sinop no dia de Natal de 1977. Foi por duas vezes diretor eleito da Escola Estadual "Nilza de Oliveira Pipino". Foi por duas vezes coordenador eleito da UNEMAT- Campus de Sinop. Em sua gestão, foi conseguido o atual prédio da UNEMAT junto ao prefeito Antônio Contini. Além da atuação no magistério, sempre atuou como escritor, tendo fundado em Santa Catarina os jornais: Clarinadas. Itapiranga em Marcha, Oeste em Marcha. Ali foi fundador e diretor da Rádio Itapiranga. É um dos fundadores da Academia Sinopenses de Ciências e Letras.


Falando com nosso homenageado
29/11/2019

AL: Como foi o seu primeiro contato com a literatura?
Ireneu: Abraços a todos. Comecei a gostar de escrever quando estudante em Salvador do Sul. Os professores tinham que aguentar de ler toda fantasia que escrevia. Vou anexar um poema em que apresento isso.

AL:Desde quando o senhor escreve literatura?
Ireneu: Depois dos anos de estudante, já em Itapiranga, minha cidade natal, mantive um jornal. Primeiro se chamou "Clarinadas", depois "Itapiranga em Marcha" e finalmente "Oeste em Marcha". Depois, morando em Curitiba, em concurso para professor, encadernei os jornaizinhos e entreguei como "escritos" e me valeram muito na nota.

AL: Como é que surge a ideia de escrever um livro?
Ireneu: A ideia de escrever livro sempre comichava o interior. Então, quando já professor na UNEMAT/SINOP, criei coragem e escrevi o primeiro: Luzerna. O título é inspirado em passagem do "Navio Negreiro" de Castro Alves.

AL:Fale-nos um pouco do seu trajeto literário.
Ireneu: Depois que a gente começa a escrever é como um vício. Não de cachaça. Vício bom, vício de escrever.

AL: Como funciona o seu processo de criação? Quais sãos suas manias (ritual da escrita)?
Ireneu: Quase sempre parte de uma leitura. Lendo uma ideia interessante a gente fica pensando" e se vez de aurora, escrevesse sobre o pôr-do-sol, ou em vez de falar da alegria eu falasse da tristeza etc.

AL: Quais escritores influenciaram o seu processo de criação literária, desde o início?
Ireneu: Escritores que muito me influenciaram: Castro Alves, Gonçalves Dias, Carlos D. Andrade, Euclides da Cunha, Rachel de Queiroz, Pablo Neruda, Machado de Assis e é claro, meu patrono na Academia Sinopense de Ciências e Letras, Mário Quintana. Temos muitos outros bons autores.

AL: Quais são os seus próximos projetos literários?
Ireneu: Pretendo lançar no ano que vem um livro de poemas.

AL: Quais são seus escritores / livros favoritos?
Ireneu: Confesso que não consigo fazer uma viagem sem trazer mais algum livro para casa. Vou citar alguns: Os Meninos da Caverna de Rodrigo Carvalho, O Tatuador de Auschwitz de H. Morris, Guia politicamente incorreto da História do Brasil de Leandro Marloch, a História do Brasil para quem tem pressa de Marcos Costa; livros de poesia: Cora Coralina, Dentro da Noite Veloz, Ferreira Gullar, livros de Cecília Meireles, Luís Fernando Veríssimo como modelo de crônica literária; Mário Palmério com Vila dos Confins e Guimarães Rosa com Grande Sertão Veredas, boas antologias poéticas de várias editoras.

AL: Qual obra sua que você gostaria de destacar?
Ireneu: Fiz uma pequena gramática que está com edições esgotadas com o título de "Curso Básico de Português", com três edições esgotadas... Serviu para muitos se prepararem para concursos e vestibulares. Pedem para fazer nova edição. Mas cadê o dinheiro?

AL: Qual dica você deixaria para escritores iniciantes, com base em suas próprias experiências?

Ireneu: Ninguém aprende a escrever sem antes aprender a ler e interpretar. O Brasil precisa dar mais valor à criatividade. Se alguém colocar criatividade na prova do Enem provavelmente vai reprovar. A criatividade precisa ser fomentada também nas ciências. Não esperar sempre que "japoneses inventem tudo e nós simplesmente copiamos." Não existe literatura sem criatividade.

Curadoria - Dolores Flor
Editora - Ações Literárias
Fonte - www.escritorescontemporaneos.com.br  


Leni Zilioto
Pág. 45 e 46

Banho de mel
Cada um seu sabor,
               seu cheiro,
               sua lembrança,
               sua história,
               sua pele.
Um é maracujá,
               outro é rosas brancas,
               há também o Angel,
               e a você, ao declarar eu te amo,
               dediquei rosas vermelhas.
Ocupei grande parte do meu tempo
para encontrar esse aroma
e fazer com que rosas vermelhas
minha pele exalasse para você.
Aconchego.
Momento para marcar uma história
importante.
Abri-me para a sensibilidade,
para a beleza, para o amor.
Tua resposta foi a melhor
que tive em todas as experiências.
Uma atitude pulsante.
Sentimentos confirmados.
Não é preciso falar eu te amo.
Vivemos o amor.
Encontrei em você o leitor
do que vai escrito em mim.
Rosas vermelhas e um banho de mel.
Amor.


   [OPÇÃO]

        Faz tempo, muito tempo,
        que minha mão não faz o movimento do coração;
        não registra minha emoção.
                 Há tempo de espera,
                há tempo de poda,
                 há tempo de produção.
        Não há mais tempo.
        Não há tempo pro sol,
        não há tempo pra lua,
        não há tempo pra ficar nua.
                 Faz tempo, muito tempo,
                 que não há mais tempo.
                Os filhos se foram
                e eu continuo sem tempo
                para um beijo de bom-dia,
                 um padre-nosso ou ave-maria.
        Quem não perdeu tempo foi o tempo.
        Cantou o tempo todo
        ao som da chuva.
         Perfumou o ar
         ao movimento de cada primavera.
        Sorriu para a vida
        com o canto dos pássaros.
        Refrescou os pés
        que dedicaram tempo ao orvalho.
                O tempo viveu seu tempo.
                 Já eu
                 não percebi
                 que perdi meu tempo
                dedicando tempo
                a um tempo
                que não segurou meu tempo e,
                em tempo,
                decido dar um tempo.
        Sento
        neste momento
         na varanda,
         olho o sol se pondo,
        respiro fundo esse tempo
        e percebo meu amor sorrindo.

         Vivo (em tempo)
         um bom tempo.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

GILBERTO CATTANI



 
       A socialização da reforma agrária
O Brasil é um dos maiores países do planeta e, sem dúvida alguma, é o melhor e o mais rico deles. Somos a única nação que tem, em abundância, tudo que se necessita, material e socialmente, para a independência de um povo. [...] a falha está (estava) em nossos comandantes [...]   A minha vida inteira eu passei estudando muita coisa, principalmente a questão fundiária. Pretendo lançar um livro para compartilhar esse conhecimento com as pessoas.
Gilmar Cattani







Prefácio 1
Por Eduardo Bolsonaro

Um dos termos mais relevantes em um país de extensão colossal como o Brasil, a reforma agrária é fruto de longa discussão, despertando comprometimentos variados em inúmeras esferas da sociedade. Nas últimas décadas, nossa pátria foi palco de diversas experiências ideológicas. Onde diferentes assuntos foram cooptados e instrumentalizados em nome de uma agenda ideológica específica.

Este é o caso do assunto tratado nesta obra: em nome de uma suposta igualdade no campo, o cidadão de bem foi alvo de um combate extremo em diversas frentes. Enquanto eram criadas inúmeras dificuldades para o produtor rural, governos anteriores eram patrocinadores da distribuição de terras para grupos afiliados aos partidos então mandatários do país, sempre com o dinheiro público bancando tais benesses para os companheiros dos reis. E, mesmo após décadas de vigência destas políticas, ainda testemunhamos diversos problemas neste setor.

Mas, no despertar de uma nova era para nossa nação, podemos acompanhar mudanças em diversos aspectos do cotidiano nacional. E o setor rural é exemplo disso. A obra que você acompanhará a seguir é fruto desta nova visão, trazendo uma extensa documentação com exemplos de diversos casos onde brasileiros honestos foram impedidos de trabalhar, com o fruto de suas propriedades sendo violadas em prol de uma visão responsável apenas por ruínas.

Se você quer conhecer a realidade de nosso setor agrário, este é um bom ponto de partida, tendo sempre em mente que, para que o mal triunfe, o silêncio dos homens de bem já é suficiente. Então acompanhe o trabalho de Gilberto Cattani e faça parte desta luta.



segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

7º CAFÉ COM LENI



CAFÉ COM LENI EM NOVA MUTUM
  


Nova Mutum me acolheu quando decidi sair da minha terra natal, Rio Grande do Sul. A acolhida, a boa acolhida, foi das pessoas. Portanto, mutuenses, sempre muita gratidão.

Ao implementar o projeto CAFÉ COM LENI, meus lindos e amados amigos de Nova Mutum solicitaram uma edição. Assim, foi a Edição VII em Nova Mutum, com a presença de pessoas muito queridas.

Quero registrar que nem todos os presentes foram contemplados nos registros em fotografia porque, graça a Deus e ao pujante espírito desenvolvimentista de Nova Mutum, dos quatro estúdios fotográficos e os dois sites de eventos, todos ocupados no dia, sem disponibilidade para cobrir meu evento. Isso demonstra que Nova Mutum é bem ativa, a todo vapor.

Assim, com minhas escusas a quem não aparece aqui, porque as fotografias foram sendo feitas por amigos presentes em seus celulares e enviaram para esse singelo registro.

Estou feliz por sentir mais uma vez a hospitalidade e o carinho dos mutuenses.
































































Narrativas de Distopia: Reflexões sobre o Mundo Atual na Ficção

1. O Reflexo Distorcido: Distopias servem como espelhos distorcidos da sociedade atual. Ao explorar mundos sombrios e opressivos, os escrito...