segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
AMOR AZUL - 50 ANOS!
TEMPO
A vida é o dever
que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor
que está em minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não
deixa de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá, será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá, será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mário Quintana
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
AS MULHERES E A DEMOCRACIA
Desde os combates épicos
travados pelas mulheres para obterem o direito de voto aos esforços concertados
desenvolvidos hoje, em todo o mundo, para introduzir quotas que visam aumentar
o número de representantes eleitas, as mulheres tiveram sempre um aliado poderoso
na democracia. Sabem que a participação democrática é o principal meio que
permite que os interesses das mulheres estejam representados e tenham uma
legitimidade social e uma resposta política sustentável.
O número
incrivelmente reduzido de mulheres que ocupam cargos públicos - atualmente, uma
média mundial de 19% nas assembleias nacionais - constitui um déficit a
corrigir. A participação das mulheres em todos os níveis do governo democrático
- local, nacional e regional - diversifica a natureza das assembleias
democráticas e permite que o processo de tomada de decisões responda às
necessidades dos cidadãos que podem ter sido descuradas no passado.
Eleições
e participação significativa das mulheres na política
O
Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM) apoia os
esforços que visam aumentar a proporção de mulheres eleitas. Procura também
reforçar a capacidade das mulheres no que se refere a desempenhar um papel
legislativo eficaz, quando eleitas. No entanto, o desafio de assegurar a
igualdade de gênero ao nível da participação política não se limita à
consecução de melhores quantitativos entre homens e mulheres no decurso de um
ano eleitoral. É por isso que o UNIFEM apoia igualmente as iniciativas que
visam aumentar a eficácia política das mulheres antes e depois das eleições,
nomeadamente adotando “medidas temporárias especiais” em conformidade com o
artigo 4 da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
contra as Mulheres (CEDAW).
Ainda
que vários países – como a Albânia, a Bolívia, o Burquina Faso, o Egito e o
Senegal – tenham adotado quotas ou reservado assentos para as mulheres em
2008-2009, através de alterações à constituição, de reformas da lei eleitoral
ou da introdução de leis sobre a igualdade, o número de países onde essas
medidas foram aplicadas continua a ser muito reduzido, apesar de as quotas e
reservas de assentos terem, em média, possibilitado uma maior representação das
mulheres, independentemente do sistema eleitoral.
O
UNIFEM apoia as campanhas levadas a cabo pelas organizações da sociedade civil
para defender a adoção de medidas temporárias especiais e presta assistência
técnica aos países para pôr em prática tais medidas.
Reconhecendo
que o desafio de garantir a igualdade das mulheres na participação política não
se limita à obtenção de melhores quantitativos entre homens e mulheres durante
um ano eleitoral, o UNIFEM procura também reforçar o papel legislativo das
mulheres, uma vez eleitas. Estratégias como a formação de grupos multipartidários,
a nível parlamentar e local, podem proporcionar o apoio dos pares, necessário
para promover a igualdade de gênero ao nível da agenda legislativa e política.
No Afeganistão, no Burundi, no Quênia, em Moçambique, no Uganda e no Ruanda, o UNIFEM
apoiou a criação de grupos parlamentares de mulheres, de redes de pares entre
as vereadoras, o reforço das capacidades dos grupos de mulheres nos domínios da
análise da legislação sob uma perspectiva de gênero e da elaboração de
estratégias de implementação.
Construção
de uma base política de apoio e educação cívica
Um
elemento crucial para assegurar uma participação efetiva e significativa das
mulheres na política é a criação de uma “base política de apoio à igualdade das
mulheres”. É por isso que o UNIFEM apoia iniciativas na Bolívia, nos Camarões,
no Nepal e no Sudão que visam elaborar agendas políticas, acordadas a nível
nacional, a favor da igualdade de gênero. O UNIFEM continua a prestar
assistência técnica aos ministérios da condição da mulher, aos observatórios e
às comissões, a fim de que possam desempenhar um papel importante nos esforços
dos governos para integrar as questões da igualdade de gênero. Entre estes,
citemos a elaboração de planos nacionais sobre igualdade de gênero, a integração
da igualdade de gênero nos processos relacionados com o planejamento e a
formulação de estratégias nacionais de desenvolvimento, nos planos de segurança
nacionais e nas políticas ambientais.
Governança
democrática e obrigação de prestar contas
O
UNIFEM também se esforça por melhorar uma governança democrática sensível às
questões de gênero e a obrigação de prestar contas em relação às
mulheres. O UNIFEM colabora com o PNUD numa iniciativa mundial plurianual que
visa melhorar a qualidade da governança do ponto de vista da capacidade de as
mulheres acederem aos serviços públicos. Em Marrocos, a iniciativa trabalha com
o Ministério da Justiça para facilitar o acesso das mulheres aos tribunais de
família. No Ruanda, foi dado apoio ao observatório da igualdade de gênero, a
fim de melhorar a sua capacidade de monitorizar a prestação de serviços
agrícolas às mulheres.
A
nível local, o UNIFEM trabalha com as autoridades da Colômbia, Índia, Mali,
Namíbia e Tanzânia, a fim de que o planejamento e os orçamentos reduzam as
disparidades de gênero que afetam as mulheres da comunidade.
Legislação
e políticas sensíveis às questões de gênero
O
UNIFEM procura ajudar, consultar e apoiar as democracias em fase de
desenvolvimento através da promulgação de leis e de políticas que tenham em
conta as questões de gênero, concentrando essencialmente a sua ação na
igualdade de gênero na lei e na governança, na violência contra as mulheres, no
trabalho, na saúde e na pobreza. O UNIFEM está particularmente empenhado na eliminação
de disposições discriminatórias que figurem em leis ou políticas em vigor e na
inclusão de disposições relativas à Convenção sobre a Eliminação de Todas as
Formas de Discriminação contra as Mulheres. Na Costa Rica, o UNIFEM apoiou o
trabalho da Associação de Trabalhadores Domésticos (ASTRADOMES), para
preconizar a reforma do Código do Trabalho do país, que foi aprovada em 2009.
No Burundi, o apoio do UNIFEM contribuiu para a adopção de alterações ao Código
Penal, tendo em vista aumentar as penas aplicáveis aos autores de violência
contra as mulheres e punir a violação conjugal no Burundi.
A
participação das mulheres no processo de consolidação da paz
Nas
sociedades que saíram de um conflito, a prioridade do UNIFEM é dar mais voz às
mulheres e aumentar a sua influência nos processos de estabelecimento e
consolidação da paz, nomeadamente no que se refere à formulação de políticas e
à atribuição de financiamentos, para responder de uma forma adequada às
necessidades de mulheres e raparigas no planejamento pós-conflito. O
UNIFEM desempenha, com frequência, um papel aglutinador, pondo em
contacto mulheres que são ativistas da paz, os representantes de alto nível da
ONU e os dirigentes mundiais. No quadro dos eventos comemorativos do 10º aniversário
da Resolução 1325 sobre as Mulheres, a Paz e a Segurança, o UNIFEM organizou,
em Junho de 2010, “Dias Abertos”. Estes dias deram às ativistas do Afeganistão,
da Guiné-Bissau, do Nepal, do Paquistão, da República do Congo e da Somália a
oportunidade de aceder aos membros que dirigem as missões da ONU e de governos.
Alargamento
da democracia pelas mulheres: Transformar a política para alcançar a igualdade
de gênero
O
UNIFEM, em associação com o Fundo das Nações Unidas para a Democracia
(FNUD) e a Divisão de Assistência Eleitoral do Departamento de Assuntos
Políticos (DAP) reuniu num workshop, em Nova Deli, em Janeiro de 2010, vinte e
um responsáveis da sociedade civil de dezoito países que trabalham para
reforçar a participação das mulheres na competição política democrática e na
governança. O workshop sobre Gênero e Democracia tinha como objetivo
servir de plataforma para a discussão dos êxitos e dos desafios na
implementação de projetos pilotos inovadores a nível das comunidades, analisar
os obstáculos à participação das mulheres e dar um contributo para os esforços
do sistema da ONU para promover a democracia.
FONTE:
Centro Regional de Informações das Nações Unidas.
http://www.unric.org/pt/trabalho-e-estagio-na-onu/29152-as-mulheres-e-a-democraciaquarta-feira, 17 de outubro de 2012
TRÍPTICO DO MEU TEMPO
Lizete Abrahão
ONTEM
Ontem, deixei de
ouvir os astros
Que me diziam de
mares e de alegria...
Nem quis ver as cores do meu dia,
Entre as nuvens e
os meus rastros...
Ontem, deixei de
ver brotar a aurora
Que me dizia de
luzes e de infinitos...
Nem quis saber dos
amores benditos,
Entre a tarde e o
sol a ir-se embora...
Ontem, não quis
sentir o tom da brisa
Que me soprou um
verso de procura...
Nem quis reparar na
imensa ternura,
Entre a onda e o
vento que a alisa...
Ontem, eu só quis
saber da tua lembrança
Que me habita os
olhos, feita esperança.
***
HOJE
Hoje, eu não quero
sons de fanfarras
Que me tonteiem, me
distraiam de mim...
Não quero esse
luzir de metais, sem fim,
Entre meu eu e
minhas densas amarras...
Hoje, não direi de
canções ao universo
Que se eterniza em
mim, enquanto vida...
Não vou dizer de
sóis ou noite perdida,
Entre o crepúsculo
e o primeiro verso...
Hoje, eu não quero
mais esse lamento
Que se me acorrenta
com sua voragem...
Não vou querer me
perder desta viagem,
Entre os meus
sonhos e o que eu tento...
Hoje, quero esse
tempo sem lembranças
Que chega, assim,
preso em esperanças.
***
Amanhã
Amanhã, quero
desatar laços de dor
Que me conduzem por
obscuros traços...
Despertarei a
harmonia dos abraços,
Entre nossos corpos
quando no amor...
Amanhã, não há de
ser mudo o grito
Que, nas noites de
solidão, me abate...
Ouvirei meu próprio
eco no combate,
Entre meu eu e o
que não tenho dito...
Amanhã, descerrarei
os véus dos mitos
Que, no ócio do
mundo, deuses se fazem...
Divinizarei pecados
que ocultos jazem,
Entre mim e meus
desejos proscritos...
Amanhã, serei em
seda, finas tranças,
Entre teu corpo e
onde deito esperanças.
Agosto, 2004
Quero tudo novo de novo
Quero tudo novo de novo.
Quero não sentir medo.
Quero me entregar mais, me jogar
mais, amar mais.
Viajar até cansar.
Quero sair pelo mundo.
Quero fins de semana de praia.
Aproveitar os amigos e abraçá-los
mais.
Quero ver mais filmes e comer mais
pipoca, ler mais. Sair mais.
Quero um trabalho novo.
Quero não me atrasar tanto, nem me
preocupar tanto.
Quero morar sozinha, quero ter
momentos de paz.
Quero dançar mais.
Comer mais brigadeiro de panela,
acordar mais cedo e economizar mais.
Sorrir mais, chorar menos e ajudar
mais.
Pensar mais e pensar menos. Andar
mais de bicicleta.
Ir mais vezes ao parque.
Quero ser feliz, quero sossego, quero
outra tatuagem.
Quero me olhar mais.
Cortar mais os cabelos. Tomar mais
sol e mais banho de chuva.
Preciso me concentrar mais, delirar
mais.
Não quero esperar mais, quero fazer
mais, suar mais, cantar mais e mais.
Quero conhecer mais pessoas.
Quero olhar para frente e só o
necessário para trás.
Quero olhar nos olhos do que fez
sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa.
Quero pedir menos desculpas, sentir
menos culpa.
Quero mais chão, pouco vão e mais
bolinhas de sabão.
Quero aceitar menos, indagar mais,
ousar mais.
Experimentar mais.
Quero menos “mas”.
Quero não sentir tanta saudade.
Quero mais e tudo o mais.
“E o resto que venha se vier, ou
tiver que vir, ou não venha".
Autoria do texto:
- Atribuída a Fernando Pessoa
- Estudos, analises, buscas
não encontraram “provas” de que o texto seja de Fernando Pessoa.
- Por favor, ajudem a
identificar o autor do texto, enviando comentários com base em pesquisas.
Obrigada.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
É ASSIM
Minha alma sofre, chora em silencio.
Olho a vida.
Minha energia se mistura a outras
e tudo fica normal.
Nada acontece.
O marasmo ocupa o espaço da esperança.
Mocinhos e bandidos, viciados.
Cinderelas moram em favelas.
…referências.
Minha alma nem mais sente.
Você? Não existe…
Fantasias!
Leni - Brasilia, 28/09/2012.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Homenagem CRBio 03
Leni Chiarello Ziliotto
Bióloga CRBio 75368/03-D-01
http://lenichiarello.blogspot. com
54-9965-6051 (RS)
54-9965-6051 (RS)
65-9966-2165 (MT)
Para o dia do Professor
“Os profetas são aqueles e aquelas
que se molham de tal forma nas águas da sua cultura e da sua história, da
cultura e da história de seu povo, dos dominados do seu povo, que conhecem e
seu aqui e o seu agora e, por isso, podem prever o amanhã que eles mais do que adivinham,
realizam.
[...] Eu agora diria a nós, como
educadores e educadoras: ai daqueles e daquelas, entre nós, que pararem com a sua
capacidade de sonhar, de investigar a sua coragem de denunciar e de anunciar.
Ai daqueles e daquelas que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã, o
futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, ai
daqueles e daquelas que em lugar desta viagem constante ao amanhã, se atrelem a
um passado de exploração e de rotina.
[...] Quando vivemos a autenticidade
exigida pela prática de ensinar-aprender, participamos de uma experiência
total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e
ética, em que a boniteza deve
achar-se de mãos dadas com a decência
e com a seriedade.”
Paulo Freire
Minha primeira formação acadêmica: Magistério. Nome bonito:
Magistério!
Com orgulho, divulgo minha formação de Ensino Médio, em um
tempo em que trabalhar com 16 anos para pagar os estudos, no Colégio
Scalabrini, Guaporé-RS, não deixou traumas, não precisou de psicólogo, não
desvirtuou meu futuro.
Pelo contrário, trabalhar, estudar, levar bronca dos pais e
dos professores, foi a grande contribuição da sociedade para a construção e
aperfeiçoamento de meu perfil profissional e de minha personalidade.
Em 2012, findando meu tempo de “magistério”, continuo
estudando, aperfeiçoando, aprendendo.
Acredito que esse meu jeito de “eterno aprendiz” é
consequência de diversas leituras, importantes, com destaque a um livro que foi
e é “minha bíblia” enquanto profissional da educação: Pedagogia da Autonomia,
de Paulo Freire.
Paulo freire, o grande educador, meu mestre, meu guia. Li
vários teóricos, inúmeras teorias. Em todos e em todas, encontrei Paulo Freire.
Por isso, o tenho como “educador completo”.
Hoje, 15 de outubro de 2012, em que está invadida por
mensagens aos professores, faço minhas as
palavras de Paulo Freire.
Frases
de Paulo Freire
Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.
Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem
ela a sociedade muda.
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho,
na ação-reflexão.
A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou certo: a de que
ninguém é superior a ninguém.
Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes
e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a
justiça social se implante antes da caridade.
A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do
processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora
da boniteza e da alegria.
Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes.
Amar é um ato de coragem.
Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam
entre si, mediatizados pelo mundo.
As terríveis consequências do pensamento negativo são percebidas muito
tarde.
Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar,
mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto
de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha
utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.
Ai daqueles que pararem com sua capacidade de sonhar, de invejar sua
coragem de anunciar e denunciar. Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em
quando o amanha pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, se
atrelarem a um passado de exploração e de rotina.
“Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a
posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva
e quem lucra com esse trabalho.”
Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos.
(...) todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje (...). Temos de
saber o que fomos, para saber o que seremos”.
A leitura do mundo precede a leitura da palavra.
Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para
a sua própria produção ou a sua construção.
Alguns “ensinar exige” que, segundo Freire, são saberes necessários a uma boa prática
educativa
1 Ensinar exige rigorosidade
metódica: significa dar condições ao educando em aprender criticamente, que sejam
criadores, instigadores, inquietos, curiosos, humildes e persistentes; desse
modo, não devemos estar certos de nossas certezas;
2 Ensinar exige pesquisa: significa
que todo professor ou professora é um pesquisador; pois o que faz um bom
professor ou uma boa professora é a constante atualização, seu aprimoramento;
visto que somos seres históricos e que fazemos história constantemente num
mundo onde o conhecimento também tem sua historicidade;
3 Ensinar exige respeito aos saberes
dos educandos: significa que o professor ou a professora deve mostrar ao
seu aluno que sua experiência influencia a maneira como ele aprende os
conteúdos instituídos e, faz com que ele possa refletir e agir sobre sua realidade,
a fim de transforma-la;
4 Ensinar exige criticidade: significa
que o professor ou a professora deve ser crítico em sua prática; como age, como
leva seu aluno a produzir seu conhecimento;
5 Ensinar exige estética e ética: significa
que o professor ou a professora deve estar comprometido com os resultados de
sua ação pedagógica, visando a melhoria da qualidade de vida do aluno;
6 Ensinar exige a corporeificação
das palavras pelo exemplo: significa que o professor ou a professora tem o
dever de dar exemplo, de falar o que realmente faz, de contribuir para o
crescimento da cidadania;
7 Ensinar exige risco, aceitação do
novo e rejeição a qualquer forma de discriminação: significa que o
professor ou a professora deve estar livre de qualquer pré-conceito, de
rejeitar qualquer proposta que não seja válida para seus alunos;
8 Ensinar exige reflexão crítica
sobre a prática: significa que o professor ou a professora deve estar
atento a sua prática de hoje e de ontem para que possa melhorar a próxima
prática; e
9 Ensinar exige o reconhecimento e a
assunção da identidade cultural: significa que o professor ou a professora
deve assumir-se como ser pensante, histórico, social, transformador, criador,
realizador de sonhos, capaz de reconhecer o outro, capaz de ter raiva e capaz
de amar.
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