sábado, 26 de setembro de 2020

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA - LIVRO PREMIADO




UMA FLORESTA, UMA MENINA E UM MANEQUIM – A FARTURA, é o volume 1 de uma série de 5, e relata a 1ª fase da vida de Maria Joana e suas irmãs, Maria Elizabete e Maria Eduarda, vivida com liberdade, na roça. É uma leitura infantil e ao mesmo tempo adulta, porque o enredo e a forma de narrativa é simples e as entrelinhas provocam complexas reflexões acerca da vida e seus processos.

O volume 2 já está em produção e será ambientado na cidade, porque as meninas se mudarão para a cidade para estudar. Naquele ambiente urbano, Maria Joana terá um grande desafio, o de superar o medo de manequim de loja. Esse ano o livro foi premiado.

UMA FLORESTA, UMA MENINA E UM MANEQUIM – A FARTURA, recebeu das ZL Books o Troféu Literatura Clarice Lispector 2020.

O prêmio foi criado pela jornalista Jô Ramos, também idealizadora dos Salões do Livro de São Paulo, de Lisboa-Portugal e de New York-EUA.

Você encontra o livro a venda no site www.lenizilioto.com.br, inclusive a versão em inglês. Essa história está sendo contada nesse vídeo por Anna Karina e está também no seu Canal MALOTECA DE HISTÓRIA



Maloteca de Histórias - Anna Karina




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UMA MENINA, UMA FLORESTA E UM MANEQUIM


 
Malemoteca de Histórias - Anna Karina

 A infância na roça é liberdade, é sol, é animais, é rio e cabelos ao vento. A infância na roça é brincar de roda, sujar de lama, correr na chuva. UMA FLORESTA, UMA MENINA E UM MANEQUIM – A FARTURA, é o volume 1 de uma série de 5, e relata a 1ª fase da vida de Maria Joana e suas irmãs, Maria Elizabete e Maria Eduarda, vivida com liberdade, na roça.

O volume 2 já está em produção e será ambientado na cidade, porque as meninas se mudarão para a cidade para estudar. Naquele ambiente urbano, Maria Joana terá um grande desafio, o de superar o medo de manequim de loja.

Característica da escritora Leni, o enredo é apresentado de forma direta e viva, tornando a leitura prazerosa e envolvente. É um tipo de leitura que quando você começa não quer parar de ler até não saber o final da história.

Todo ambientado na vida do interior e buscando brincadeiras e sabores da infância dos anos 60, a autora enfatiza valores positivos para a construção de humanos com caráter para uma sociedade saudável.

É uma leitura infantil e ao mesmo tempo adulta, porque o enredo e a forma de narrativa é simples e as entrelinhas provocam complexas reflexões acerca da vida e seus processos.

Você encontra o livro a venda no site www.lenizilioto.com.br, inclusive a versão em inglês.

Essa história está sendo contada nesse vídeo por Anna Karina, do Canal MALOTECA DE HISTÓRIA.


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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

SERÁ QUE RESISTIU AO INCÊNDIO?


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QUEM É CAPAZ DE ATOS COMO ESSE?




    Falar em preservação ambiental é falar em preservar a vida! 
    Domingo eu caminhei no Parque dos Buritis, em Lucas do Rio Verde, e mostrei para vocês a fragilidade dos pequenos, a beleza que é a de um espaço nativo e a importância que isso tudo tem para o ambiente urbano, para a vida como um todo. E hoje aquela energia e aquela vontade de nos alegrarmos e postarmos aquelas imagens coloridas de início de primavera, lamentavelmente é substituída por estas imagens de incêndio no Parque dos Buritis. 
    O ato de preservar, de não destruir, é tão simples! 
    O Parque dos Buritis é uma APP urbana, um lugar lindo e que contribui para o equilíbrio do clima na cidade de Lucas do Rio Verde.



    Fica a reflexão: QUEM É CAPAZ DE ATOS COMO ESSE? 
    Esse fogo não iniciou sozinho; não no Parque. Eu hoje estou triste porque eu fui até o Parque e fiz um vídeo lindo mostrando a importância que ele tem, e no dia seguinte vejo essas imagens de incêndio. 

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Escritora Leni Zilioto está em Parque dos Buritis


Parque dos Buritis - Lucas do Rio Verde - Mato Grosso 

 

    Bem-vinda, Primavera! 
    Hoje vamos falar sobre equilíbrio ecológico.     




#parquedosburitis
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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

DIA DA ÁRVORE

Quando eu olho para a copa das árvores e lembro de tudo que aprendi, 
entendo o privilégio que é estar viva.

Penso na responsabilidade que temos com o nosso futuro e acredito que juntos 
poderemos cuidar de nosso planeta.

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domingo, 20 de setembro de 2020

DIA DO GAÚCHO


    Conversando sobre migração gaúcha para o Mato Grosso com a escritora Leni.
    Você conhece a história dos gaúchos com o estado de Mato Grosso? 
    Acompanhe minhas redes sociais para saber mais.

    


#diadogaúcho 
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#20desetembro


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20 de setembro

    
    Identidade, valorização cultural e estilo de vida. 
    Ser gaúcha é muito mais do que ter nascido no Sul, é a nossa essência, é quem somos e como nos relacionamos com o mundo. 

    
 Feliz Dia do Gaúcho!!

           


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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Leni Zilioto representará a educação durante encontro com presidente em Sinop

Bom dia pessoal! 
Estamos aguardando a chegada do presidente para o evento. 

Um momento importante para nossa cidade e para a Associação Floresta Urbana que estou aqui para representar.      
                                                            
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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Escritora e Bióloga Mato-grossense representará a educação em questões ambientais durante encontro com Bolsonaro em Sinop


Leni Zioloto pretende na oportunidade solicitar ao presidente uma atenção especial à educação para a conscientização ambiental.

Nesta sexta-feira, 18 de setembro, representantes de diversas entidades de Sinop-MT irão ao encontro do presidente da república para a inauguração da usina de etanol Inpasa, às margens da BR-163, entre eles, a escritora Leni Zioloto, que pretende pedir ao presidente para que tenha uma atenção especial com o desenvolvimento da educação no país, principalmente em termos de valores e proteção ambiental.  

"Eu penso que junto às autoridades precisamos falar sobre a importância de uma qualidade na educação para todos”, argumenta, “para que haja uma educação, seja na escola pública ou privada, em que todos os brasileiros tenham acesso a um ensino de excelência e uma formação humana de valores também de excelência. Talvez o que esteja faltando seja trabalhar mais efetivamente a questão dos valores, porque não cuidar do meio ambiente, provocar queimadas, ou não se importar com isso não é nem tanto em cima de conteúdo, mas sim uma questão de educação de valores, ética e propósitos".

Bolsonaro chegará às 08h no aeroporto João Figueiredo, e após a inauguração, seguirá para Sorriso, onde fará o lançamento da safra nacional de soja, inaugurará a planta da usina de etanol da FS e fará a entrega de títulos de regularização fundiária para pequenos agricultores do município de Nova Ubiratã. 

A bióloga Leni Zioloto representará a educação e as questões ambientais como a relação ao agronegócio, a preservação e as políticas públicas para uma urbanização que valorize a arborização da cidade.

A autora é conhecida por valorizar a cultura local e suas obras são ambientadas regionalmente, “vou levar na bolsa um ou dois livros meus, se eu tiver a oportunidade eu quero entregá-los ao presidente e me apresentar como representante da cultura e da literatura”, explica Leni, “quero fazer um pedido para que ele tenha um olhar maior para a educação e para a questão das queimadas, o que. como bióloga, também me preocupa muito”.


Zilioto realiza plantio de árvores com membros da Associação Floresta Urbana
e estudantes que compõem a Patrulha Ecológica Lobo Guará
do Colégio Regina Pacis, em Sinop/MT.


A escritora está Coordenadora de Projetos em uma escola privada de Sinop, onde desenvolve várias ações, entre elas a Patrulha Ecológica, composta por alunos voluntários que estudam a cada ano um tema relacionado ao meio ambiente e atuam na prática sobre o tema estudado. 

Este ano, o desafio imposto pela pandemia foi o de desenvolver as atividades escolares de forma remota. Assim, a Patrulha Ecológica produziu um WebJornal que será apresentado em um simpósio internacional, entre os dias 19 a 24 de outubro, onde os fãs da autora terão a oportunidade de debater preservação e aprender sobre Árvores para a vida: o importante papel das árvores urbanas no combate ao aquecimento global, na prevenção de doenças respiratórias e no favorecimento do bem-estar social.

Acompanhe as redes sociais da escritora e tenha o privilégio de adquirir suas obras no site/loja.

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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

EM ENTREVISTA ESPECIAL PARA A FOLHA DO MÉDIO NORTE

A Escritora Leni Zilioto 

contou o que despertou nela o desejo de escrever




Por Dieny Vieira

Da redação Afolhadomedionorte


        Leni Chiarello Ziliotto é natural de Guaporé do Rio Grande do Sul. É filha de Erzelino Chiarello (agricultor) e de Maria Paula Tauffer Chiarello (professora). Casou-se com Altamir Ziliottto e teve quatro filhos Altamir Júnior, Fernanda, Camila (in memória) e Virginio. Leni é avô e tem cinco netos Arthur, André, Davi, Antonella e Afonso. Veio para o estado de Mato Grosso em 2011, e residiu em Nova Mutum. E desde 2014 mora em Sinop onde trabalhar. Temos residência em Lucas do Rio Verde, onde seu esposo mora e ela vai aos fins de semana.

 Ela é formada em Biologia e Pedagogia. E possui especialização em Supervisão Escolar, em Ensino a Distância e em Educação Ambiental. É Mestre em Gestão e Auditoria Ambiental. Leni é curadora para exposições e coordenadora de projetos em audiovisual. Fundou a cadeira 21 na Academia Sinopense de Ciências e Letras, com Érico Veríssimo seu Patrono. Recebeu duas “Moções de Aplauso” e a “Comenda Colonizador Ênio Pepino” da Casa Legislativa de Sinop, e o título de “Cidadã Mato-grossense” da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, pela contribuição das suas obras à leitura, à literatura e à cultura mato-grossense.

    A escritora possui 15 obras independentes publicadas. Tem participação em 17 coletâneas. Realizou a organização de 6 obras e tem quatro exposições. Iniciamos a entrevista perguntando a Leni Zilioto o que despertou em você o desejo de escrever?

 


“Penso que ser escritor, como toda a arte, é nato. Há possibilidades de aprimoramento, sim, ou deixar a arte nata morrer em você. Ou apenas fazer acontecer. Livre arbítrio. Eu decidi fazer a arte da literatura acontecer em minha vida, dedicando-me a aprimorá-la somente na última década, uma vez que a dedicação maior até então foi ao trabalho de educadora e aos estudos necessários para o sê-lo com qualidade. Ao mesmo tempo acredito que influencias na infância fortalecem o desejo de exercer sua arte. Lembro-me das aulas do meu professor nos anos iniciais da escola, sempre permeadas de histórias, os clássicos Chapeuzinho Vermelho, A Cinderela, A Lebre e a Tartaruga, e outros. Lembro, que à época, anos 70, as escolas do interior, no Rio Grande do Sul, recebiam das Secretarias de Educação os livros de leitura com um flanelógrafo e as imagens dos personagens em feltro, com lixa no seu verso, para o professor ir colocando as imagens no flanelógrafo à medida que ia contando a história. Um tipo de Youtube da época (risos). O dia que o professor contava história era meu dia preferido de aula”, contou Leni.

 

Perguntamos então quando e onde ela começou?

 “Tenho registros em caderninhos e agendas desde meus 12 anos de idade, quando fui matriculada em um Colégio Confessional Católico em Casca, no RS, e com medo de que as freiras encontrassem meus poemas, eu escrevia poemas para Jesus. Já aos 15 anos tenho registros dos meus primeiros poemas de amor, de paixão, próprio de adolescente. Então, desde que me lembro, escrevo. Ao mesmo tempo, a cultura sulista de descendência italiana, pautada em valores mais preponderantes como estudar, trabalhar, ganhar bastante dinheiro, comprar sua casa, construir sua linda família. Essa cultura, além do contexto sul e descendência, tem a questão tempo/época, ou seja, anos 70 e início de 80.  Por isso, eu estudei, cursei faculdade, me profissionalizei, me estabeleci como profissional da educação, casei, construímos nossa casa e tivemos nossos filhos. Tudo como manda o figurino.  O que o figurino não dizia e eu mesmo assim fui fazendo, foi escrever. Aluna na faculdade, namorando, trabalhando, tendo os filhos, fui rabiscando agendas, cadernos, guardanapos de papel, onde eu pudesse, registrava meus pensamentos que me sufocavam e eu tinha que soltá-los para não explodir (ou implodir). Poemas. Basicamente poemas.  Minha filha Fernanda e minha amiga Stela Maris, em um dos meus aniversários, me deram de presente um CD com músicas do John Lennon e um poema escrito na capa do CD. Ao ler o poema, fiquei intrigada, dizendo, “eu conheço esse poema, mas não lembro de quem é”. Até as duas revelarem que mexeram em meus escritos e decidiram colocar um poema meu na capa do CD. Disseram mais: “você deve publicar um livro com esses seus poemas”.  Aquilo ficou latente até o dia que decidi, então, transformar os “rabiscos” em livro. Isso foi em 2001, quando lancei meu primeiro livro, Metamorfose, que foi traduzido para o italiano, Metamorfosi, na Jornada Nacional de Literatura em Passo Fundo, oportunidade que tive de fazer coro com Afonso Romano de Santana, Matha Medeiros, Marina Colassanti, Ziraldo e Inácio de Loyola Brandão. Acredito que com padrinhos desse gabarito, foi um início abençoado”, ressaltou ela.

 

Quais os maiores obstáculos que ela enfrentou?

 “Primeiramente, como falei anteriormente, a cultura de uma sociedade organizada para olhar a arte como “não trabalho”. Ou seja, a necessidade de ter uma outra profissão desvinculada da arte da literatura para ser remunerada equivalente às necessidades básicas de quem constitui família, tem filhos, pretende ter sua casa própria, enfim. O segundo maior obstáculo é publicar as obras. O mercado editorial está organizado para publicar livros vendáveis, obras de pessoas famosas, ou temas polêmicos. Por exemplo, um livro de poemas é publicado por grandes editoras se a pessoa é famosa. O livro será vendido pelo autor, não pelos poemas. Entende? E ser publicado por uma grande editora seria a garantia de sucesso da sua obra. A dificuldade para pequenos e anônimos escritores é ser aceito pelos grandes selos editoriais. As pequenas editoras não têm grandes espaços nos grandes eventos literários e dependem de que o escritor pague pela publicação da sua obra. Uma gangorra que busca o equilíbrio entre editora e escritor.  Refletindo a pergunta, percebo que são basicamente esses obstáculos do escritor: cultura social e mercado editorial. Entretanto, no advento da internet e intensificado pela pandemia 2020, o cenário está mudando porque o ciberespaço é gratuito. Então estamos vendo bastante pequenos escritores se destacando pela sua performance com as plataformas virtuais. O que vale dizer que é necessário ter competência para as novas tecnologias ou investir em alguém que o faça para você, além da habilidade literária”, salientou a escritora.  

 


Onde ela busca inspiração para escrever seus livros e quantos ela já escreveu?

 “Ao ler meus poemas escritos aos meus 12/13 anos, me faz acreditar que Platão me define um pouco quando diz que poeta é por vocação e não por formação. Haja vista Pablo Neruda e Vinicius de Moraes que, acredito tiveram a vocação e a formação pela leitura, não necessariamente acadêmica. Esses dois são meus gurus na poesia, além de Elisa Lucinda e Afonso Romano de Santana. Percebo que me identifico com eles, mas não os leio para escrever como eles. Ou seja, gosto do estilo deles, li e leio seus poemas, mas não os utilizo para escrever os meus poemas. É diferente, não sei bem explicar isso. Em 2006, quando viajei ao Chile, conheci os jardins e a casa (inclusive a parte interna) de Pablo Neruda, em Santiago; tem fotos do Vinicius na parede do escritório dele. Foi uma experiência quase que sagrada. Em meus livros biográficos, não há interferência minha; é fidedigno à entrevista dos personagens, em respeito à proposta: sua história de vida. Obviamente que eu dou um jeito de fazer a poesia aparecer, escrevendo um poema para a pessoa entrevistada. Até no meu livro infantil tem poesia. Também, arrisquei um estilo jornalístico em um livro encomendado por um padre sobre a devoção Nossa Senhora Mãe da Juventude. Não sei se deu certo; quem deve dizer é o leitor (risos). Agora, acredito que para responder efetivamente à pergunta que é sobre o processo de criação, devo dizer que eu leio, estudo, pesquiso, entrevisto, mas minha inspiração são três elementos básicos: a noite, a natureza e ambientes tipo cafés. A natureza, de dia, claro. Quando eu me conecto com a natureza, preciso estar munida de papel e caneta. E a noite, acompanhada por vinho tinto seco e chocolate, eu organizo as ideias, os estudos, as pesquisas, as inspirações, os Vinícius e os Nerudas que baixam em mim para produzir. Já os ambientes tipo cafés, muitos dos meus poemas foram produzidos nos cafés de Porto Alegre, e nos últimos tempos, de Sinop e de Lucas do Rio Verde. Por isso meu programa “Café com Leni”, que propõem uma conversa literária entre amigos em um café. Acredito que se eu tiver que ter meu escritório de escrita, funcionaria a noite ou ao ar livre, com muito verde ou mar. Ah, e com café ou vinho e música. Fundo musical de saxofone. Acho o saxofone um instrumento musical completo, inspirador, imponente e ao mesmo tempo suave. Um poema!”, destacou.

 

Algum dos teus livros te define? Se sim qual e conte por que?

 “Respondi várias vezes à pergunta “qual é o preferido?”. Ao que respondi, que é como se perguntassem qual é meu filho preferido. Não há. Cada um é um e com seu igual valor e amor dedicado. Amo todos. Os brancos, os ruivos, os morenos, os de cabelo longo, os carecas, os calminhos, os hiperativos. Para quem tem filhos acredito que entenderá. Filho é filho. E livro é livro. Já, com qual me identifico, refletindo agora penso que a resposta não é tão distante, porque os poemas são meu oxigênio, não me imagino vivendo sem escrever poesia. Então, com todos os de poesia me identifico. Os “Carolinas” tem minha alma aberta ao público, onde deixo aparecer toda minha essência de mulher no contexto cultural anos 80 e 90. Os que versam sobre as mulheres, de Nova Mutum e de Sinop, me vejo representada nelas, em cada história, por mais que sejam mais de 100, em cada uma tem um pouco de mim e em todas tem meu sorriso e minhas lágrimas, pela vida que cada uma relatou e que viveu. E o que dizer do infantil? Lá estou eu, menina de trança, com seus medos, com suas fantasias, com sua inocência e sede de saber. Assim, me identifico com todos, pela essência de tudo o que escrevo em minhas obras. São vivas, fortes, incisivas. Não há como não me ver em cada uma delas, com suas especificidades”, expôs Zilioto.

 

Ao finalizar a entrevista pedimos então para ela deixar uma mensagem para aquelas pessoas que querem começar a escrever, que desejam ser escritores, escritoras o que fazer e como começar?

 “Eu acredito e prezo pela boa escrita. Ou seja, que o escritor, no mínimo seja leitor. Eu lembro que ao entrar para a sexta série do ginásio, ao ter acesso a uma gigantesca biblioteca no colégio em Casca, eu devorava livros. Acredito que eu lia mais de 4 livros por mês. Lembro-me que em uma gincana escolar, o desafio era responder à pergunta: Quem é o autor do livro “Olhai os Lírios do Campo”? Eu me levantei na arquibancada onde havia mais de 500 alunos e, de forma natural, respondi: Érico Veríssimo! O ginásio fez silêncio, porque ninguém mais respondeu. Eu acredito que se não a única, eram poucos que sabiam responder. Lembro-me que à época até eu me surpreendi, porque eu achava que quase todos saberiam responder, ou seja, ler deveria ser um hábito de todos. Ao cursar ensino médio em Guaporé, também em uma grande escola de freiras e responsável pela biblioteca, eu lia coleções inteiras, especialmente os proibidos, como Jorge Amado (se a freira, Irmã Palmira, estiver ainda viva, saberá que infringi essa norma). Eram proibidos e eu deveria escondê-los para os alunos não lerem. Aí então que eu lia e dava para meus amigos lerem. O que eu quero dizer com isso, que a maior formação de um escritor, é a leitura. E depois, escrever. Já a publicação de obras, é outro capitulo da vida do escritor. Como falei, é o caminho pedregoso do mundo editorial. Mas, se eu puder dar meu conselho aqui, essa geração tem o bônus da internet. Vai para o ciberespaço e registra lá suas obras. Serem lidas e conhecidas, depende da sua competência de divulgação. Eu sou da geração do caderno e da caneta. Então tenho dificuldades com tecnologias. E se eu a quiser, preciso pagar por quem sabe fazer, e caio na mesma armadilha das editoras. Já a geração mais jovem, está com faca e queijo na mão. Ouse!”, concluiu a escritora.

 

FONTE - http://www.afolhadomedionorte.com.br/em-entrevista-especial-para-a-folha-do-medio-norte-a-escritora-leni-zilioto-contou-o-que-despertou-nela-o-desejo-de-escrever/

 


PARABÉNS, SINOP!

GRATIDÃO, SINOP!







Parabéns, Sinop!

A cidade de Sinop é resultado da política de ocupação da Amazônia Legal Brasileira, desenvolvida pelo Governo Federal na década de 1970. O seu nome deriva das letras iniciais da Colonizadora que projetou a cidade, Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná. A fundação da cidade de Sinop ocorreu no dia 14 de setembro de 1974, foi elevada à categoria de Distrito em 1976 e alcançou a sua autonomia política através em dezembro de 1979.

A escritora Leni Zilioto chegou a Sinop em julho de 2014 e, escritora que é, passou a ambientar sua literatura na cidade e região, recebendo esse ano dois prêmios. O livro O BRILHO DE ESTRELAS IMORTAIS, que relata a saga de 62 mulheres pioneiras de Sinop, e o livro UMA FLORESTA, UMA MENINA E UM MANEQUIM, livro infantil inspirado na infância dessas mulheres, receberam o Troféu Literatura Clarice Lispector 2020, concedido pela ZL Books Editora, com sede no Rio de Janeiro, em Lisboa e New York.

Pela sua contribuição com a cultura e a literatura mato-grossense, a escritora recebeu da Assembleia Legislativa de Estado de Maro Grosso, em 2018, o título de cidadã mato-grossense.

Leni parabeniza Sinop e agradece a acolhida.

 

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EU NÃO ACEITO SER MAIS OU MENOS. E você?







LANÇAMENTO DE LIVRO EMPREENDEDORISMO E SUPERAÇÃO

 

Imagem: Google


Sonhar, confiar e agir.

Esse é o lema que define a jornada

de um garoto que, apesar dos reveses

da vida, nunca se permitiu

ser mais ou menos.


Imagem: Aline Folchi



O sucesso nem sempre está relacionado a dinheiro ou status. Ele tem mais a ver com a realização dos nossos sonhos, sejam eles de qualquer âmbito. Pode ser algo grandioso para alguns e mais simplório para outros.

Nesta obra, você conhecerá a história de um empresário de sucesso que, juntamente com sua mãe e irmão, é proprietário do mais renomado instituto de beleza de sua cidade.

Ele atua com mais de trinta profissionais, que foram formados por ele mesmo, já que seu conceito de sucesso é criar um DNA do seu negócio.

A empresa familiar funciona em prédio próprio e apresenta uma estrutura completa, que atrai dezenas de clientes fiéis todos os dias.

A versão dos fatos contada aqui é a que mostra como ele era antes de conquistar e se tornar o que é atualmente.

Então, você trilhará com ele o caminho que o levou ao sucesso pessoal e profissional, sempre na busca de ser o melhor no que faz. Esta história busca, principalmente, demonstrar como as coisas grandiosas podem sim começar do zero.

Ela quer criar esperanças para aqueles que são jovens e estão iniciando suas vidas e também para aqueles que, por algum motivo, precisam recomeçar.

Nunca é cedo ou tarde para ir ao encontro de seus sonhos! Enquanto garoto, o protagonista desta história não teve uma vida fácil e deparou-se com diversos obstáculos, desde um gravíssimo acidente de barco que quase lhe custou sua vida, até a pobreza extrema enfrentada junto com seus pais e irmãos.

Morou em uma casa infestada por baratas; dividiu um par de chinelos com seu irmão para ir à escola – já que seus pais não tinham condição de comprar dois pares; além disso, ainda menino, ficou longe da família por um longo período, por não terem condições de comprar passagens de ônibus para toda a família.

No entanto, diante de todas as adversidades, sobreviveu e aprendeu maneiras de ganhar e gerir seu próprio dinheiro desde cedo, na esperança de melhorar sua realidade e de sua família.

Apesar das adversidades, percebia nos problemas uma oportunidade de crescimento, encarando as dificuldades de cabeça erguida e confiante de que tudo iria dar certo.

Ao definir uma meta, alcançava-a com sucesso, como fruto de sua dedicação e esforço. A vida foi dura com ele, porque sabia que ele era forte.

Com a leitura dessa obra, espera-se que você, leitor, inspire-se na história de vida desse garoto, que atravessou pântanos e desertos, mantendo Deus e sua família como alicerces, nunca se fazendo de vítima nem se valendo das precárias condição nas quais ele e sua família se encontravam como desculpa para dizer que não era capaz de fazer ou conquistar algo.

Sonhe. E, também aja, para que o sonho se torne realidade. A perseverança, a dedicação e o foco são alguns bons ingredientes para essa jornada.

Por fim, que você, ao ler este livro, sinta-se motivado e siga a máxima desse garoto: nunca aceitar ser mais ou menos.

 Altino Daniel Lauro

Aluno do 2º ano ensino médio - 17 anos










































































































Narrativas de Distopia: Reflexões sobre o Mundo Atual na Ficção

1. O Reflexo Distorcido: Distopias servem como espelhos distorcidos da sociedade atual. Ao explorar mundos sombrios e opressivos, os escrito...