A leitura nos ajuda a conhecer diferentes formas de conduzir uma narrativa e nos ensina a dar sentido às frases. Quanto mais lemos, mais críticos nos tornamos – com os outros e com nosso próprio trabalho. E a autoavaliação é fundamental para continuarmos evoluindo.
É necessário sair da bolha: muitos brasileiros têm a síndrome do colonizado. Trata-se da falta de apreço por tudo que é nativo do país e a supervalorização do que vem de fora. Outros, preferem a regionalização e não exploram produções de outros cantos do mundo. Seja qual for o caso, as duas formas de pensar limitam o conhecimento e criam uma bolha ao nosso redor. Para escrever bem, é importante buscar referências, navegar por mares diferentes e se interessar por culturas desconhecidas. Tudo isso enriquece o repertório e estimula a criatividade.
A autocritica é necessária, mas sempre com limites. Todo escritor compara sua obra com a de outros autores. Nosso texto nunca parece tão bom quanto o de escritores já consagrados. Por isso, pegue leve com você e não faça da sua mente sua pior inimiga. Lembre-se que, com o tempo, tudo se tornará mais natural.
Alimentação, descanso e hábitos saudáveis têm influência direta na qualidade do que produzimos. Nem é preciso dizer que tentar escrever após uma noite mal dormida pode ser receita para o fracasso. A não ser que você seja do tipo que transforma a dor em arte, prefira dedicar-se às palavras quando estiver descansado e se sentindo produtivo.
Sem rotina, não há progresso. Para se tornar um grande escritor é preciso muita prática e ela vem acompanhada de disciplina. Se você tentar escrever um livro uma vez a cada dois anos e desistir sempre que chegar na décima página, certamente precisará recomeçar a cada nova tentativa. Escrever não é como andar de bicicleta: sem prática não há garantias de que você continue de onde parou. Crie uma rotina e exercite sua escrita. Com o tempo, tudo se tornará mais simples e as frases fluirão com maior facilidade.
Não esqueça, que com minha mentoria, podemos juntos, transformar suas ideias em obras primas.
Arrasou,
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