Cada autor inspira-se de forma única. Se você é um escritor, são grandes as chances de já ter a resposta consigo (ainda que seja acometido pelo temido bloqueio criativo de vez em quando). Então, faça a pergunta a si mesmo: o que te motiva a registrar parte tão íntima dos seus pensamentos, das suas histórias e das suas fantasias? E, principalmente, como fazer essa inspiração surgir?
Quase sempre, as respostas que recebemos são tão abstratas quanto conclusivas. Diferentemente do imaginário dos leitores, a inspiração costuma realmente bater de forma única para cada um. Em alguns momentos, a declamação de uma poesia é suficiente para fazer o sangue de escritor pulsar mais forte; em outros, basta um anônimo balbuciar qualquer coisa sem sentido no meio da rua.
Há situações em que é necessário organizar todo ambiente para organizar as ideias: iluminação perfeita, poltrona adequada, silêncio absoluto ao fundo; mas há também os que consigam escrever apenas quando estão no meio de um ambiente tão tumultuado quanto a própria vida.
Seja lá qual for o caso, desistimos da busca por uma definição mais clara da inspiração: isso é, de fato, como buscar uma resposta sobre o sentido da vida. Em vez de tentarmos definir um conceito tão abstrato, vamos juntos buscar sua própria inspiração?
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