quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Obras publicadas


1 – METAMORFOSE/METAMORFOSI foi o 1º livro publicado pela escritora Leni Zilioto, em 2001, na Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Com uma tiragem de mil exemplares em português e mais mil exemplares em italiano, METAMORFOSI, está com edição esgotada e não foi republicado porque a escritora preferiu dedicar-se a novos projetos, entre eles, a republicação dos poemas desse livro em outra proposta. A obra da escritora é composta por um universo poético, mágico, lírico, cortante como navalha nova. São poemas para refletir ou para sonhar, incisivos na ternura, doce na dissecação dos conflitos e incoerências. Feitos da pura sensibilidade que aflora à pele de uma escritora iniciante que consegue transformar o estático em movimento, o imaginário no existencial. Leni consegue descrever silhuetas e motivar desejos através de seus personagens. ... coisas, de pranchas, canetas, réguas, compassos, enfim, de arquiteta... das palavras.

2 – MOSAICO DE PALAVRAS - Leni Zilioto é o próprio MOSAICO, porque se faz em palavras, em poemas e, neles, se concretiza em poeta, mulher, e realiza o seu mundo de coragem tão humana. A escritora de MOSAICO DE PALAVRAS transforma, transmite e ilumina por onde atua. Com sua escrita irreverente, inventa, chega, se apresenta, cria significado para as palavras. Os poemas, tecidos de palavras densas, verbais, substantivas, abertas, plurais, grávidas de significados, atrai a atenção dos transeuntes da literatura. A poesia de Leni se constrói com imagens e pode-se sentir a imaginação da poetiza à flor da pele. Poesia clara, transparente, direta, característica da maioria dos poetas contemporâneos. Essa obra foi publicada em 2004 na Feira do Livro de Porto Alegre, e sua segunda edição em 2010, revista, atualizada e aumentada, também na Feira do Livro de Porto Alegre. A segunda edição continua sendo a leitura que chega fácil ao leitor, por ser atemporal, concisa, de rápida assimilação e prenhe de sensibilidade em cada pequeno grande momento. As duas edições se encontram esgotadas.

3 – SONHOS VIVIDOS é um e-book de poemas publicado no site www.yaranazare.com.br, em 2005, quando pouco se falava em livros na internet aqui no Brasil. A escritora Leni Zilioto, envolvida e atenta aos movimentos do mundo, enviou seus poemas, líricos e cheios de vida, para a proprietária do site que os publicou em forma de e-book. Os poemas seguem a linha da escritora, com sua escrita clara, direta e carregada de emoção. São poemas que dizem de sentimentos, de momentos, de universalidades e de individualidades. Poemas escolhidos e enviados para concorrer ao prêmio de um e-book, em tempos de nascimento dos ciberespaços, e conseguiu.

4 – AMOR MEU SOL buscou um público jovem e foi lançado em 2006, na feira do Livro de Porto Alegre, com seus poemas sempre fluentes, impressionáveis, plurais e, ao mesmo, singulares, apreensíveis de um modo de ser e de dizer. Nos poemas dessa obra, os sentimentos e a consciência, que se apoiam em um jogo de referências mentais, praticamente transbordam, escapam das constantes da linguagem literária e, no seu fluxo, vão se carregando de conotações afetivas e imaginativas, transfigurando os dados acontecidos, os pensados e o próprio imaginário. Nesses poemas, Leni desvenda-se, mas não diz da sua nudez; rebela-se, mas não diz das suas batalhas; voa entre o erotismo e a sensualidade, mas só diz de sutilezas e do amor; fala de desejos, mas não diz de pecados; grita, mas diz do seu grito com a doce voz de quem sussurra... Despidos de normas e de regras, seus versos libertados dos pontos e das virgulas fluem, livres, para dentro dos olhos do leitor, surpreendendo-o, alando-o ao mundo mágico da emoção. Isso é Poesia!

5 – SABORES foi lançado na feira do Livro de Passo Fundo, em 2008, com pitadas doces e amargas que dão um toque especial às páginas que são servidas em forma de poemas. Ler sabores é degustar poemas regados com paixão, emoção, sensação e principalmente amor. É estimular o prazer do pensar diferente e valorizar o verdadeiro sentido do amar. São poemas que se oferecem como marcas de um tempo, de um pensamento e de uma postura singular diante do amor, da realidade e dos seus próprios segredos. Percebe-se em SABORES, a confessionalidade, a observação crítica, o silêncio perturbador das gentes e das coisas e da singularidade do amor. Na confessionalidade, a escritora Leni segreda a que veio, o que é e por que é, o que sente e por que sente. A observação e a crítica emergem, quando denuncia o modus vivendi do mundo que a rodeia na sua complexidade inconsequente. O silêncio perturbador grita ao desvelar a eloquência da ausência da palavra. Já a singularidade do amor veio ser por ela reinventada, na romântica definição de unicidade, anulando a existência do outro. Leni exprime-se, em SABORES, através de um discurso aparentemente simples, porque, ah, que difícil ser simples! Ler SABORES é um imperativo de quem ama a Poesia.

6 – CAROLINA FECHOU UMA PORTA poderia ser um quase romance em versos, porque nele a escritora Leni Zilioto conduz o leitor por entre outros mistérios da sua poética, como se, soprando um instrumento musical, o atraísse com a melodia da sua expressão e dos seus mais profundos pensamentos. Provando a desnecessidade de padrões para que um poema se faça emoção, em cada um deles, a autora transborda segredos, desvenda sua consciência humanista, quase de romancista, como pretexto para nos dar a conhecer o despertar da sua Carolina, a personagem que representa um novo olhar frente ao mundo, um voltar-se para dentro de si em busca de maior expansão do próprio eu. Desse “eu” nasceu Carolina, que fechou uma porta, que não se faz de aparências, que não usa máscaras, que olha tanto para o real quanto para o vazio, sem medo algum de perder as ilusões e que fechou uma porta de desencantos, mas que abriu outras portas para novos encantos. No tom de confidência, nos versos livres, nas estrofes heterogêneas e na linguagem coloquial expressiva, pulsam a vida, o lírico da temática amorosa e a reflexão, chamando o leitor para passear com Carolina e conhecer seus mistérios. Essa obra foi publicada em 2011, em Nova Mutum, Mato Grosso e foi para três edições em um ano, com a sua terceira edição lançada em 2012 na Biblioteca Nacional de New York/EUA. As três edições estão esgotadas e há projeto para ser republicada em outros projetos.

7 – CAROLINA CONECTADA desvela, em poemas, a abertura e fechamento de portas sociais, econômicas, políticas, culturais e temporais jamais desconectarão as pessoas de seus dilemas humanos, insinuando que os instrumentos de comunicação atuais facilitaram as conexões e desconexões entre as pessoas, porém não mudaram a essência delas. Os instrumentos e formas de comunicar-se e de atuar mudaram, mas a comunicação e ação humanas continuarão conectadas à liberdade de escolher entre o bem e o mal. Na obra CAROLINA CONECTADA o leitor se confronta com um espelho que reflete a fase infantil da humanidade conectada globalmente com novos meios de comunicação e que busca sua própria identidade e percebe a urgência de formar discípulos do bem para que a humanidade possa ressurgir para novas primaveras. Publicada em 2013, a obra é a segunda de uma trilogia, e tem sua edição esgotada.

8 – O BRILHO DE ESTRELAS IMORTAIS – OUTRA VERSÃO DA HISTÓRIA, é um livro que, ao apresentar a história de vida de mulheres que vivem em Nova Mutum, Mato Grosso, revela os sonhos e as frustrações, as alegrias e as tristezas, as fortalezas e as debilidades, a coragem e os medos que habitam a mente e o coração destas mulheres e, de modo particular, a mente e o coração da autora, Leni Zilioto. Os temas maternidade, energia, vida, emancipação, missão, valor, referência, carisma, garra, pioneirismo, razão, futuro, prosperidade, reconhecimento, brilho, sabores, arte, profissionalismo, otimismo, coragem e delicadeza, que constituem o fio condutor de todo o livro, integram-se aos temas dos sonhos e da realidade, da agitação, das fragilidades e dos revezes, que a autora, em forma muito realista, reconhece que estão em permanente tensão na vida de todas as pessoas. A paixão pela vida harmônica e feliz, o amor à literatura e à arte, o profissionalismo e a esperança incansável num futuro melhor para todas as pessoas são as fontes de inspiração para a originalidade com a qual a Leni apresenta as histórias de vida de mulheres e de todas as suas obras literárias. Esse livro desperta em cada leitor o desejo de buscar as próprias fontes de inspiração para melhorar a qualidade da própria vida e da vida das pessoas com as quais convivem. Publicado em 2014, tem sua primeira edição esgotada.

9 – AS CORES E OS AMORES é mais um livro de poemas da escritora Leni Zilioto, lançado em Sinop, Mato Grosso. Não se trata de poemas dadaístas, surrealistas ou cubistas, e sim poemas que levam vertentes de dois conceitos: poema e poesia, por vezes paralelos, em outras o entrelaçamento de ambos e em outras ainda a junção definitiva dos conceitos poema e poesia. Poemas únicos, originais. A autora juntou nessa obra a pintura e a literatura, uma Poesia! Enquanto pincéis brincam com cores, palavras brincam com filosofias. Um poema teve cada uma de suas estrofes ilustradas por dois artistas plásticos, um cuiabano com sua técnica mista em tela, e uma gaúcha com seu desenho sobre papel, propondo respeito ao corpo físico e à ascensão espiritual, e ocupa o centro do livro. A obra se faz em síntese completa entre a irremediável crueza do fato e a amplitude plástica do onírico, ao mesmo tempo em imagens onde se tenha derramado sobre os traços e as tintas algumas lágrimas ou alguns sentimentos até então amordaçados. Edição esgotada. A 2ª edição, revista e aumentada, também está esgotada. A 3ª edição, revista, tem um dos poemas musicalizado por Jemima Bragante, impresso na contracapa do livro, entrelaçando as duas artes: o poema e a música. São poemas escritos do coração para o coração, intensos, regados de sentido, de emoção; são poemas vivos. Também edição esgotada.

10 – O BRILHO DE ESTRELAS IMORTAIS – DESBRAVAR A TERRA E PROMOVER A VIDA. O olhar aguçado da escritora Leni Zilioto e a narrativa das histórias de vida das mulheres “pioneiras” revelam o passado e o presente de Sinop de uma forma original em BRILHO DE ESTRELAS IMORTAIS volume 2. As chamadas mulheres pioneiras fazem parte dos muitos sulistas, paulistas e outras regiões do Brasil que na década de 1970 vieram ocupar as “terras de ninguém” em Mato Grosso. Muitos voltaram, mas elas fazem parte dos muitos que resistiram, ficaram e construíram um dos atuais grandes centros agropecuários do Brasil. Nesse sentido, a obra traz uma contribuição fundamental tanto para a história de Sinop como para os estudos sobre mulheres e as relações de gênero no país, importante nesse momento histórico crucial, de riscos e retrocessos dos direitos e equidade de gênero conquistados nas últimas décadas. No 1º volume de O BRILHO DE ESTRELAS IMORTAIS, Leni faz refletir em forma magistral como num espelho os sonhos e as frustrações, as alegrias e as tristezas, as fortalezas e as debilidades, a coragem e os medos das mulheres pioneiras de Nova Mutum. O 2º volume, reflete com nova claridade a luz das motivações e frustrações, os sonhos e a realidade, os obstáculos e as conquistas, as dificuldades e a persistência que marcaram a vida das mulheres pioneiras de outra cidade de Mato Grosso: Sinop.

11 – UMA FLORESTA, UMA MENINA E UM MANEQUIM – A FARTURA - A infância na roça é liberdade, é sol, é animais, é rio e cabelos ao vento. A infância na roça é brincar de roda, sujar de lama, correr na chuva. UMA FLORESTA, UMA MENINA E UM MANEQUIM – A FARTURA, é o volume 1 de uma série de 5, e relata a 1ª fase da vida de Maria Joana e suas irmãs, Maria Elizabete e Maria Eduarda, vivida com liberdade, na roça. O volume 2 já está em produção e será ambientado na cidade, porque as meninas se mudarão para a cidade para estudar. Naquele ambiente urbano, Maria Joana terá um grande desafio, o de superar o medo de manequim de loja. Característica da escritora Leni, o enredo é apresentado de forma direta e viva, tornando a leitura prazerosa e envolvente. É um tipo de leitura que quando você começa não quer parar de ler até não saber o final da história. Todo ambientado na vida do interior e buscando brincadeiras e sabores da infância dos anos 60, a autora enfatiza valores positivos para a construção de humanos com caráter para uma sociedade saudável. É uma leitura infantil e ao mesmo tempo adulta, porque o enredo e a forma de narrativa é simples e as entrelinhas provocam complexas reflexões acerca da vida e seus processos. UMA FLORESTA, UMA MENINA E UM MANEQUIM – A FARTURA está em sua 3ª edição, revista e atualizada, e traduzido para o inglês em 2019. A ilustração, aquarelas da arte educadora Adriana Maria Cofcewicz, completam a obra dando-lhes sentido e brilho. Mais uma vez, palavras e imagens se entrelaçam em e na literatura. Anna Karina, da “Malemoteca de Histórias”, contou essa história em seu canal no YouTube e o vídeo se encontra também no canal YouTube Leni Zilioto.

A FLOREST, A GIRL AND A MANNEQUIN. É o livro UMA FLORESTA, UMA MENINA E UM MANEQUIM – A FARTURA, traduzido na sua íntegra para o inglês.

12 – SAGA DE GIGANTES. Para a aspiração máxima da literatura contemporânea, Leni Zilioto traz, em SAGA DE GIGANTES, a sua contribuição de mulher migrante, que incorporou experiências intraduzíveis para a escrita científica ou filosófica, para as quais ela só encontrou expressão no texto ficcional. E construiu esta Saga de gigantes, um relato de experiência sem subterfúgios e sem maquilagens. Mesmo o leitor de gerações atuais logo vê que está diante de um relato de memória, texto que pode lhe revelar um tempo perdido e que apenas uma arte de palavras pode recuperar. Não pensem, porém, que é uma história contada pela frieza. Essa narradora não teme opinar e julgar os tempos que narra. Cada gesto, cada evento, recebe da narradora protagonista a sua alegria ou a sua dor por eles. Nada é recordado sem emoção. É pela mesma razão, que Leni não se ocupa de encontrar uma linguagem formal para o que quer dizer. Diz, simplesmente. E a simplicidade disso é sua força. A autora está preocupada em comunicar uma experiência que foi vivida em medos e prazeres. E assim precisam ser comunicadas, é o seu estilo. Leni e seus gigantes não são só uma memória. São uma voz. Que quer – e precisa – ser ouvida.

13 – NOSSA SENHORA MÃE DA JUVENTUDE. Tudo o que transcende o humano, tem um início e não terá fim. Assim foi e assim será a devoção à NOSSA SENHORA MÃE DA JUVENTUDE. Uma devoção iniciada pela inspiração de Padre Osmar Burulli com o propósito de contribuir na Evangelização da juventude através da parceira dos pais e dos sacerdotes para conduzir os jovens ao eternamente jovem Jesus. Em um ensaio de jornalismo, a escritora Leni Zilioto ousou, nessa obra, narrar a criação e os primeiros passo da devoção, com sua linguagem simples e que bem comunica o que quer comunicar.

14 – DESBRAVAR A TERRA E PROMOVER A VIDA. O esquema do urbanismo rural embasou a colonização da Gleba Celeste, no norte de Mato Grosso, proposta pela Colonizadora SINOP (Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná) e aprovada pelo INCRA e pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1972, a partir de um projeto elaborado pelo engenheiro civil Roberto Brandão, egresso da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Paraná. Desde o século passado extensas áreas se tornavam produtivas pelo trabalho do pequeno agricultor, de origem estrangeira ou nacional, organizado em colônias agrícolas. A frente pioneira do norte e noroeste do Paraná tornou-se um fenômeno de proporções nacionais pelo volume de migrantes que atraiu. DESBRAVAR A TERRA E PROMOVER A VIDA expõe imagens construídas a partir de fotografias de sessenta e duas (62) mulheres pioneiras no município de Sinop/MT, bem como da história (resumida) da Gleba Celeste, uma síntese da obra O BRILHO DE ESTRELAS IMORTAIS Volume 2. A exposição, patrocinada pelo Edital de Cultura “Circula MT”, circulou pelos quatro municípios originados do projeto Gleba Celeste: Claudia, Santa Carmem, Sinop e Vera.

15 – EU NÃO ACEITO SER MAIS OU MENOS. Sonhar, confiar e agir. Esse é o lema que define a jornada do personagem do livro EU NÃO ACEITO SER MAIS OU MENOS, que, apesar dos reveses da vida, nunca se permitiu ser mais ou menos. Nessa obra o leitor conhecerá um caminho percorrido por alguém que entende o sucesso não algo relacionado somente ao dinheiro ou status, e sim com a realização dos sonhos, sejam eles de qualquer âmbito. O texto pretende criar esperança para aqueles que são jovens e estão iniciando suas vidas e também para aqueles que, por algum motivo, precisam recomeçar. Nunca é cedo ou tarde para ir ao encontro de seus sonhos! Já a escrita direta de Leni Zilioto, com capítulos curtos e precisos, faz com que a leitura flua rapidamente, envolvendo o leitor em questão de minutos. A ambientação também é outro ponto a cativar: a trajetória do narrador nas ruas de sua cidade, torna a história mais próxima do leitor e real. A escrita da autora é capaz de dialogar bem com qualquer faixa etária, ao contar uma história que acompanha o crescimento do menino narrador e da sua cidade. EU NÃO ACEITO SER MAIS OU MENOS é uma leitura que prende até o final, uma escrita leve e um enredo simples, cujo cenário é alternativo e próximo da realidade, provando ser uma literatura particular e inovadora que traz representatividade tanto para os jovens que almejam alcançar altos objetivos quanto para os adultos reconhecedores de suas conquistas e árduas batalhas passadas. Uma leitura para pais e filhos.

16 – CAROLINAS. Para penetrar o mundo poético da escritora Leni Zilioto é preciso muito mais do que gosto, do que leitura rápida. Leni tece uma conversa, um diálogo entre as imagens que ilustram suas letras, edifica um texto que suporta as imagens. Assim a leitura não pode ser descuidada ou comum. Ocorre nos poemas de CAROLINAS a transação da beleza escritural com a manufatura imagética. Impossível dissociar uma coisa da outra. Há uma complementariedade que aponta para algo contemporâneo e ao mesmo tempo para uma escritura conservadora de um lirismo próximo ao passado. A poética que aqui transita aponta diversidades de contribuições sígnicas. A autora percebe o caminho das suas Carolinas apesar da “porta fechada” ela com sua dicção autêntica, com sua palavra liberta mostra a força da poesia que despe a personagem, que deixa entrever a nudez espiritual. As expressões de um desenho da palavra/imagem mostram a maturidade do pensamento, assim retomando e enviando os poemas com os desenhos das palavras destemidas, alertas e que não aparecem nas contingências do império entediado do tempo. Eis as asas da beleza da poesia da alma de Leni. Sem dúvida a poética de Leni apresentada em CAROLINAS nomeia os estágios da persona porque é necessária a divina “fonte” que respira pelas formas, pelo lance poético que acompanha a semiótica múltipla das possíveis Carolinas. Ler esses versos em quase prosa é sentir uma possibilidade energética de desenhar o feminino que habita em toda humanidade. Essa obra se apresenta como a esperança de ler e reler destravando os preconceitos o ressurgir de uma humanidade verdadeira!

17 – SABORES AO SOL – Num projeto ousado que seguirá reimprimindo as primeiras obras da escritora Leni Zilioto, esse livro é composto pelos poemas das obras AMOR MEU SOL e SABORES. Revistos e, alguns, modificados. Assim, SABORES AO SOL contém os poemas irreverentes e vivos da poeta Leni.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Narrativas de Distopia: Reflexões sobre o Mundo Atual na Ficção

1. O Reflexo Distorcido: Distopias servem como espelhos distorcidos da sociedade atual. Ao explorar mundos sombrios e opressivos, os escrito...