quinta-feira, 22 de agosto de 2013

OS CONSELHOS MUNICIPAIS DE POLÍTICAS PÚBLICAS NA EFETIVAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL EM MATO GROSSO



UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSO
ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS
CURSO DE EXTENSÃO “OS CONSELHOS MUNICIPAIS DE POLÍTICAS PÚBLICAS NA EFETIVAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL EM MATO GROSSO”


A proposta aqui é atentar para o sentido de participação necessário para a democratização do Estado e da Administração Pública no Brasil, que não se confunde com uma participação tutelada ou gerencial. Também, a proposta é compreender sobre os conceitos de intersetorialidade e trabalho em rede, diretrizes do Programa de Desenvolvimento Institucional Integrado (PDI) do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT).

A reflexão é acerca da necessidade imperativa dos agentes públicos de superar o atual estágio da gestão pública no Brasil, ainda marcado pela atuação setorial e fragmentada, por ações intersetoriais e articuladas que reconheçam o cidadão como sujeito de direitos na sua plenitude. Dessa forma, é fundamental pensar em ações que favoreçam a articulação entre os conselhos de Políticas Públicas.

Para contribuir com o entendimento das dinâmicas que envolvem a atuação dos Conselhos Municipais de Políticas Públicas, o Sr. Francisney Libertao Batista Siqueira, Auditor Público do Tribunal de Contas do estado de Mato Grosso, na função de chefe de gabinete do Ministério Público de Contas, palestrou em um vídeo aula com o tema “Conselhos Municipais: Fiscalizando os recursos públicos do município”, com a preocupação de orientar os Conselhos para melhor efetivação do controle social.

Inicialmente Siqueira (2013) contextualizou Controle Social no Brasil, citando o Artigo 1º da Constituição federal que diz que “TODO o poder emana do povo”, o que, para Siqueira, significa dizer que o povo tem o direito de gerir os recursos públicos, através de representantes eleitos, como os vereadores, os deputados, os senadores. O poder do povo também pode ser exercido de forma individual, como cidadão, e de forma coletiva, através de conselhos, sindicatos, associações.


A finalidade dos conselhos municipais, ainda segundo Siqueira (2013), é fortalecer a participação democrática com a intenção de melhorar a formulação e o controle das políticas públicas. E, entre as funções dos conselhos, estão:
1.       Função mobilizadora, onde os conselhos mobilizam a sociedade para participar e ele, por si, é um movimento social de mobilização.
2.       Função deliberativa, onde o conselho mostra sua capacidade, sua competência de decidir sobre determinado aspecto da comunidade/município.
3.       Função consultiva, quando é consultado pelo gestor público para emitir parecer sobre políticas públicas a serem implementadas.

4.       Função fiscalizadora, ao fiscalizar os gastos e os atos do gestor público.

Em relação a função fiscalizadora dos Conselhos Municipais, é importante:
    1.       Planejamento de suas próprias atividades e aplicação dos recursos públicos do objeto do próprio conselho;
    2.       Informação orçamentária anual do município para demonstrar como será recebido o recurso e como será aplicado o dinheiro em determinada atividade (acompanhar a LOA);
    3.       Execução do que foi planejado e informado. O executivo executa e o conselho acompanha e fiscaliza.
    4.       Prestação de contas. As contas do executivo passam pelo conselho, para análise e aprovação, ou não das contas públicas. O conselho tem o direito de acesso a todos os documentos e a todas as  informações necessárias para o julgamento das contas.

Siqueira (2013) sugere que os conselhos busquem parcerias com o Tribunal de Contas para fins de assessoria, apoio, ajuda no desempenho eficiente da função de conselheiro no que se refere a prestação de contas, porque nem sempre o conselheiro possui conhecimento contábil e jurídico acerca de determinado assunto. Buscar ajuda a titulo de orientação.

No portal do TCE-MT encontra-se varias informações acessíveis a todos os cidadãos, especialmente aos conselheiros. Mas, não basta publicar as leis, as normas, os decretos. É preciso também divulgar nos meios de comunicação que as leis foram publicadas. Divulgar.

Exemplos de Conselhos Municipais:

    1.       Conselho de Saúde
    2.       Conselho do FUNDEB
    3.       Conselho de Alimentação Escolar
    4.       Conselho da Assistência Social
    5.       Conselho do Bolsa Família
    6.       Conselho de Serviços Públicos e Serviços Básicos
    7.       Conselho da Criança e do Adolescente
    8.       Conselho do Meio Ambiente
    9.       Conselho da Cultura.

Exemplos de aços de fiscalização:

    1.       Verificar se os recursos são repassados;
2.       Verificar se existe recurso para determinada área;
3.       Verificar se o recurso informado pelo parceiro chegou nas contas da prefeitura para execução da ação;
4.       Verificar a execução e verificar documentos hábeis, exigindo documento fiscal para comprovar que for feito;
5.       Fiscalizar as contas bancárias com recursos vinculados;
6.       Fiscalizar convênios, as contrapartida, os prazos;
7.       Fazer conciliação bancária, verificando se os documentos batem com prestação de contas do gestor.

Por isso o conselho deve agir de forma independente e imparcial. Ele representa a sociedade. Não pode estar subordinado ao prefeito ou qualquer outro gestor público. A atuação do conselheiro é de relevância pública. Em benefício do povo, não do grupo de representantes (políticos) em nome da democracia.

Por fim, o vídeo apresentado por Siqueira (2013) como parte da vídeo aula remete a uma reflexão sobre a função de cada um para que a sociedade avance e as coisas aconteçam no sentido de beneficiar o cidadão.


BIBLIOGRAFIA

SIQUEIRA, L. B. Conselhos Municipais: Fiscalizando os recursos públicos do município. curso de Estensão PDI. escola Superior de Contas de Mato Grosso. UFMT/TECE-MT. vídeo aula. Mato Grosso, 2013.
SILVA, R. C. R.; SOUSA, B. J. R. UFMT/TCE-MT. Escola Superior de Contas. Curso De Extensão “Os Conselhos Municipais de Políticas Públicas na efetivação do controle social em Mato Grosso”. Módulo III. Projeto Integrador. Mato Grosso, 2013.
UFMT/TCE-MT. Escola Superior de Contas. Curso De Extensão “Os Conselhos Municipais de Políticas Públicas na efetivação do controle social em Mato Grosso”. Guia Didático do Módulo III. Projeto Integrador. Mato Grosso, 2013.




quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Do Livro "Carolina fechou uma porta"


                                    Ele chega,
                                    como sempre.

                                             Como sempre quis.
                                             Tudo!
                                             Tudo por ele.
                                             Tudo para ele.
                                                                      Ele.

                         O dono.
                         O poder.
                         O mundo.
                         O dono do mundo.
                         O dono da vida.
                         O dono do ritmo.

                                  A morte do outro,
                                  para sobreviver!
                                  Na Terra.
                                  Em qualquer terra...

                                                   Ele!



Carolina decidiu. Optou!
Foi com ele. Não ficou.
Optou por viajar.
Sentiu o vento!
Optou fazer da nova mesa,
birrítmica e multissaborosa,
um altar.

Um altar de entrega, de oferta.
Ao dono do mundo.
Pela fragilidade dele,
pela inocência de seus castelos.

Castelos de areia
levados pela fúria do mar
que brinca de ensinar.


                                                                                                                                             (Págs. 14 e 15)


Tribunais de Contas e o estímulo ao Controle Social


Toda ação comprometida não envolve problemas pessoais.

Aula Tele Presencial “Tribunais de Contas e o estímulo ao Controle Social”

Palestrante: Antonio Joaquin Moraes Rodrigues Neto
            Conselheiro Corregedor do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT)
            Presidente da Associação dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon)

Contextualização do Tribunal de Contas do Brasil
Grandes Marcos:
1.      O Brasil organizado em três poderes e suas devidas instituições com a finalidade de criar normas, executar as normas e fiscalizar o cumprimento das normas bem como punir o não cumprimento delas.
2.      Constituição Federal de 1988 – Constituição Cidadã
3.      Leis intraconstitucionais:
a.      Lei da Responsabilidade Fiscal – 101/2000
b.      Lei Complementar que determina a informação em tempo real – 131/2000
c.      Lei do Acesso à Informação - 12.527/2011
Com essas normas:
Ø Fica claro que o “Governo” é para atender a sociedade, o cidadão. Ou seja, a finalidade existencial do homem público é (deveria ser) de melhorar a vida das pessoas.
Ø Por isso, tem o dever (o homem público) de uma gestão eficiente e com transparência na prestação de contas.
Ø A regra é 100% de transparência na gestão pública. Sigilo é exceção.

Neto (2013) aponta para um tripé de sustentação da gestão pública eficiente:
1.      Controle externo
2.      Controle social
3.      Cidadania

Os ter temas (controle externo, controle interno e cidadania) foram abordados nos estudos do Módulo II deste curso. Nesse contexto, o Tribunal de Contas (TC) tem o compromisso de estimular o controle social dos gastos públicos. Contudo, no Brasil há uma situação perversa que é a da prevalência do analfabetismo político. A compra/venda de votos é a dinâmica existente no processo eleitoral das três instâncias de governo e das instituições que têm sua gestão normatizada pelo “processo democrático”. A cultura da “venda” ou “não venda” do voto é secular. No Brasil a “cultura” é a da venda do voto. Esse analfabetismo político é o que gera os grandes problemas sociais porque elege gestores políticos analfabetos, favorecendo a construção de um contexto de corrupção. Graduados, especialista e até doutores vendem seu voto a um analfabeto que irá decidir os rumos da sociedade em que vive. É lamentável.

Um conceito de analfabeto político dado por Bertolt Brecht diz que

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem de decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais (BERTOLT BRECHT, 1917).

Outro problema no Brasil é a indiferença como regra. Antonio Gramsci diz que “a indiferença atua poderosamente. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos.”

Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que "viver significa tomar partido". Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.
A indiferença é o peso morto da história. É a bala de chumbo para o inovador, é a matéria inerte em que se afogam frequentemente os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso que circunda a velha cidade e a defende melhor do que as mais sólidas muralhas, melhor do que o peito dos seus guerreiros, porque engole nos seus sorvedouros de lama os assaltantes, os dizima e desencoraja e às vezes, os leva a desistir de gesta heroica (ANTONIO GRAMSCI, 1917).

Neto (2013) diz que a indiferença é uma atitude medíocre, porque a pessoa pensa somente em si mesma, ela fica indiferente às necessidades do outro. E para o homem público a indiferença desobriga-o de atuar em benefício da sociedade, do cidadão.

Assim, percebe-se a necessidade de uma “Educação Política”, que é obrigação do estado. Gastar com educação política, formar consultores públicos de gestão, é fundamental para que as leis e o tripé da gestão pública eficiente saiam do papel. Inclusive na educação. Formação política para os acadêmicos é importante. É preciso ensinar, entre outros: como gastar, como fiscalizar, como dar opinião, como participar. No Brasil gasta-se bastante com educação, porém, gasta-se mal.

Os Tribunais de Contas são armazéns de informações. Tudo o que se refere a gastos públicos está armazenado nos Tribunais de Contas, por isso eles devem informar a população dos gastos com o dinheiro público, bem como estimular o debate e a participação nas Assembleias Públicas.

A educação política tem como conteúdo básico as Leis orçamentárias:
1.      PPA – Plano Plurianual
2.      LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
3.      LOA – Lei Orçamentária Anual.

O debate e a participação da população nos processos do PPA, da LDO e da LOA são fundamentais para efetivação da gestão pública eficiente. A questão é que no Brasil já se fala há bastante tempo a respeito dessas necessidades, porém a sua prática está difícil de acontecer. É preciso coragem do gestor público para contratar uma estrutura que ensine a sociedade a participar das decisões, através de comitês, assembleias, e para desenvolver projetos com perfil de consciência cidadã.

Os conselhos são instrumentos importantes nessa dinâmica. Porém, a realidade dos conselhos hoje é a de reunir pessoas que pouco entendem do tema a ser debatido e assinado. Os conselheiros participam sem informação previa do que será votado e, por isso, em sua grande maioria, não sabem no que estão votando, assinando, aprovando.

As novas tecnologia permitem a modernização dos processos, especialmente ao que se refere à transparência e à informação. É preciso educar a população para participar da gestão pública, que tem a função de normatizar, de executar, de subsidiar e de fiscalizar. O que é ruim, porém necessário, é corrigir os desvios e punir os infratores. Também função da gestão pública.

Enfim, a gestão pública deve (deveria) ter por finalidade MELHORAR A VIDA DO CIDADÃO.

BIBLIOGRAFIA
BRECHT. B. O Analfabeto Político. Disponível em: http/pensador.uol.br/frase/MjMzMDA5/. Acessado dia 21/08/2013.
GRAMSCI, A. Os indiferentes. Por Alexandre Linhares para o Marxists Intenet Archive. Disponível em: http:/www.marxists.org/Gramsci/1917/02/11.htm. Acessado dia 21/08/2013.
NETO, A. J. M. R. Tribunais de Contas e o estímulo ao Controle Social. Curso PDI – Ensino a Distância do TCE-MT para gestão Pública. Aula tele Presencial. TCE-MT, 2013.


segunda-feira, 19 de agosto de 2013


MEU   POEMA

As dores,
os pesos,
os revezes da vida.
Tudo escrito,
registrado em versos,
em poemas,
em dilemas.

Quero luz, quero você!

O colorido,
a beleza,
o silêncio...

Um poema vivo, você!

Assim, simples,
sem rimas,
sem tramas,
sem dramas,
sem períodos formais,
sem compromissos verbais.

Um olhar...
Um poema.


Silêncio!
Te entendo melhor quanto te olho.
                                                                          

Leni, 2013.

I Seminário sobre Economia Verde e Juventude Sustentável de Nova Mutum-MT


Mudar as mentes para mudar o mundo.


Inicio: Dia 12 de agosto, às 19 horas.
Local: Parque das Águas, Nova Mutum-MT.
Público: Acadêmicos do curso de Engenharia Agronômica da Faculdade UNINOVA.



Composição da mesa de abertura do evento



Da direita para a esquerda:

Sra. Marta Angela Sfredo, Coordenadora do Departamento de Cultura e da Professora Ida Maria Timm Pedrollo, Secretária Municipal de Educação e Cultura pelo evento ser uma promoção do Setor de Projetos do Departamento de Cultura da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

Sr. Leandro Volochko, promotor de Justiça, convidado para ser o palestrante do II Seminário sobre Economia Verde e Juventude Sustentável a ser organizado como o próximo momento de debates sobre o tema.

Sr. José Paulo Toffano, Presidente da Fundação Verde Herbert Daniel e palestrante da noite.

Sr. Osmar Isoton, Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, representando a parceria entre as duas Secretarias, por envolver a questão da ocupação do espaço urbano, seus processos e a responsabilidade de cada um na implementação de programas sociais relacionados ao tema. Transversalidade das Secretarias nas ações.

Sr. Rodrigo Shirmer, Coordenador do curso de Engenharia Agronômica da UNINOVA, responsável acadêmico pelo público presente nesta data.

O Sr. Francisco de Assis Pereira, representando o Presidente da Câmara Municipal de Vereadores, o Poder Legislativo, parte integrante da tomada de decisões sobre políticas públicas parao meio ambiente e a juventude.

Convidados que não se fizeram presentes: Sr. Leando Felix, vice-prefeito municipal, e Sr. Jacob Sauer, Juiz de Direito de Nova Mutum, representando os outros dois poderes públicos de gestão, Executivo e Judiciário. A proposta do evento foi a de colocar na mesa de representatividade os três poderes diretamente ligados ao processo de tomada de decisões sobre todo e qualquer tema proposto pelas Secretarias Municipais e seus respectivos Departamentos e Setores.


Registra-se a presença da imprensa local, das três redes: SBT, Record e Rede TV, com importante função no processo de construção da Cultura em Nova Mutum-MT.




O CTG, Centro de Tradições Gaúchas, Porteira da Amazônia de Nova Mutum, foi convidado para abrilhantar a abertura do evento.



O CTG Porteira da Amazônia, fundado em 15 de janeiro de 1990, completou em 2013, 23 anos de historia junto à comunidade de Nova Mutum.

Representando a cultura do Rio Grande do Sul, o CTG porteira da Amazônia, através de suas atividades artísticas, campeiras e esportivas, busca desenvolver ações socioculturais com toda a comunidade mutuense.

Recentemente, na cidade de Jataí-GO, o CTG Porteira da Amazônia representou o município de Nova Mutum e o Estado de Mato Grosso, no FENART 2013-Festival Nacional de Arte e Tradição Gaucha, onde foi a única entidade do Brasil que participou com os 4 grupos de danças: mirim, Juvenil, adulto e veterano, alem da invernada campeira e esportiva.

Com destaques nas danças, conquistaram um segundo lugar com o grupo Veterano, um terceiro lugar com o grupo juvenil e um sexto lugar com o grupo mirim, resultados estes que superaram as expectativas, pois como é um concurso nacional, o nível é alto, entre outros resultados individuais.









O Departamento de Cultura de Nova Mutum parabeniza o CTG Porteira da Amazônia, através de seu patrão, o Sr. Lairton Prereira Ramos, pelos prêmios e pelo importante trabalho sociocultural que desenvolve em Nova Mutum. Também, agradece o brilho que deu I Seminário sobre Economia Verde e Juventude Sustentável de Nova Mutum-MT com a apresentação da Invernada Artística Juvenil.




Para avaliar o passado e planejar o futuro, a cultura é de importância primordial. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), “a afirmação das culturas, assim como o conjunto das políticas que foram postas em prática para seu reconhecimento e validade, constitui um fator essencial no desenvolvimento sustentável das cidades e territórios no plano humano, econômico, político e social”.

O Brasil possui um imenso potencial cultural. É preciso reforçar políticas públicas que preparem lideranças empresariais e governamentais para, com isso, ampliar a oportunidade de inovar, agregar valor e competitividade através de investimentos em produtos e processos que tenham na cultura o seu diferencial. Ou seja, reciclar o lixo sim, mas também reciclar talentos e pessoas. Pensar na revitalização arquitetônica de zonas urbanas e também em um processo de revitalização de processos humanos, como a capacitação, que será a chave para tudo aquilo que for feito na arquitetura. Investir no humano é a chave para o sucesso de todo projeto.

Em blogs de jovens, encontra-se com frequência frases como:
Tomamos a responsabilidade de tentar mudar o mundo.
É isso que vamos fazer!

Nova Mutum, município situado no coração do Médio Norte, é um dos destaques da economia de Mato Grosso e um dos principais produtores de grãos do Brasil. É reconhecido pela pujança e pela infraestrutura moderna, mas luta para proporcionar equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais. O grande desafio é conciliar o desenvolvimento econômico com o desenvolvimento social e a preservação ambiental para as futuras gerações.

Diante do exposto, o Departamento de Cultura de Nova Mutum-MT, através de seu Setor de Projetos, com a coordenação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura e com apoio da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, em parceria com a Fundação Verde Herbert Daniel, planejou e organizou o I Seminário sobre Economia Verde e Juventude Sustentável de Nova Mutum-MT, com a proposta de ser, ao mesmo tempo, um seminário reflexivo e informativo.

A intenção é integrar a cultura como quarto eixo fundamental para o desenvolvimento sustentável - já são reconhecidos os eixos social, econômico e ambiental. Segundo defendem alguns especialistas, a cultura - entendida como conjunto de saberes e fazeres tradicionais de cada sociedade - perpassa todos os demais eixos e determina a forma do indivíduo se relacionar com o mundo.

Espera-se, portanto, provocar agentes sociais que contribuam para a construção de uma cultura para a felicidade, compondo uma “paisagem sustentável”, seja ela rural ou urbana, com objetivo de gerar múltiplos benefícios a todos.

Esses agentes sociais somos nós, organizados em: sociedade civil, poder público, meios de comunicação e empresas (urbanas e rurais). Para o sucesso de um projeto social é fundamental: a vontade política, o engajamento da sociedade, a organização das empresas e das entidades e o apoio dos meios de comunicação.

Provocamos as Secretarias de Educação e Cultura e da Agricultura e Meio Ambiente, em parceria com acadêmicos da UNINOVA, de todos os cursos, Pedagogia, Bacharel em Administração, Bacharel em Ciências Contábeis, Bacharel em Engenharia Agronômica e Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, a coordenarem as Conferências Ambientais Escolares nas escolas de Nova Mutum e levarem jovens mutuenses como delegados para a IV Conferência Nacional InfantoJuvenil pelo Meio Ambiente.

Também, propomos desenvolver nas escolas de Nova Mutum com o suporte dos acadêmicos da UNINOVA, a pesquisa da Pegada Ecológica de Nova Mutum.

Isso tudo acreditando que é
mudando as mentes que se muda o mundo


Por isso, a importância da formação dos jovens, futuros gestores socioambientais. O evento foi planejado próximo ao dia 11 de agosto, Dia do Estudante, parabenizando, portanto, os “eternos estudantes” e, de maneira especial, os estudantes que frequentam instituições de ensino formal, seja na modalidade presencial ou a distância.

Registra-se o entendimento, por parte do Departamento de Cultura de Nova Mutum, de que a mudança de paradigmas culturais é um processo longo que não leva anos, e sim décadas, para acontecer. Por isso, a importância de não desanimar se os resultados não forem imediatos.


Representando todos os que compõem a mesa, a palavra da professora Ida Maria Timm Pedrollo, Secretária Municipal de Educação e Cultura.

Palestrante: José Paulo Toffano
É jornalista, especialista em arborização urbana e pós-graduado em Economia e Meio Ambiente. Foi Deputado Federal, Secretário de Meio Ambiente de Jaú (SP) e presidente do Parlamento do Mercosul. Hoje é o Diretor técnico da Fundação Verde Herbert Daniel.





Continuação: Dia 13 de agosto
Turnos: Manhã: 7horas
              Tarde: 13 horas
              Noite: 19 horas
Local: Parque das Águas, Nova Mutum-MT.
Público: Alunos do Ensino Médio de Nova Mutum-MT

O I Seminário sobre Economia Verde e Juventude Sustentável de Nova Mutum-MT continuou dia 13 de agosto para professores e alunos do Ensino Médio de Nova Mutum-MT, envolvendo as Escolas: Estadual José Aparecido Ribeiro, Cenecista Hilda Straiger Ribeiro, Piaget, CEJA Paulo Freire e Municipal Técnica Agrícola, da comunidade Ranchão.

A abertura do evento para o público da manhã do dia 13 de agosto contou com apresentações artísticas.








Jogo de Capoeira com berimbau ecológico e canto sobre Meio Ambiente, com alunos da Escola Municipal Lucia Faccio. Coordenação: Instrutor do Programa Despertando Talentos, José Adailton da Silva.


MPB no violão, com Dornelles, também Instrutor do Programa Despertando Talentos nas oficinas de Violão, Viola e Guitarra. 








Apresentações artísticas também para o público da tarde do dia 13 de agosto.









Jogo de Capoeira com berimbau ecológico e canto sobre Meio Ambiente, com alunos da Escola Municipal Lucia Faccio. Coordenação: Instrutor do Programa Despertando Talentos, José Adailton da Silva.
Nessa “roda” até o palestrante, José Paulo Toffano participou.


MPB no violão, com Dornelles, também Instrutor do Programa Despertando Talentos nas oficinas de Violão, Viola e Guitarra. 






Para o encerramento do evento, dia 13 de agosto, a noite, o brilho artístico foi por conta do Grupo de Hip Hop Elemnto X e do Grupo de Siri Pixé, do Centro de Cultura Matogrossense Flor de Pequi.
O Grupo de Siriri Pixé está vinculado ao Centro de Cultura Matogrossense - CCM, Flor de Pequi.





As atividades do CCM iniciaram em 2004 com o objetivo de resgatar a cultura matogrossense através da dança e envolvendo alunos das escolas municipais de Nova Mutum-MT.

Também, a proposta do CCM-NM é de dar o enfoque social às atividades, ou seja, envolver crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Essas crianças e adolescentes são convidadas a ocupar seu tempo no contraturno escolar na oficina de dança do Siriri, modalidade de dança típica do estado de Mato Grosso. 

Na perspectiva de crescer em número de atendimentos e em representatividade social, o Grupo de Siriri Pixé vem conquistando espaço não apenas a nível municipal, como também a nível estadual, participando de diversos festivais, entre eles, o Festival Matogrossense de Cururu Siriri, em Cuiabá. 

Mais de mil participantes do I Seminário sobre Economia Verde e Juventude Sustentável de Nova Mutum-MT, entre os dias 12 e 13 de agosto, foram informados e refletiram sobre a importância de mudar as mentes para mudar o mundo, ou seja, a importância da cultura transversalmente aos três pilares da sustentabilidade: o ambiental, o social e o econômico.


Para os Acadêmicos do curso de Engenharia Agronômica da Faculdade UNINOVA, juntamente com as Secretarias Municipais de Educação e Cultura e de Meio Ambiente, ficou a provocação de coordenarem as Conferencias Escolares Ambientais e enviar delegados infantojuvenis de Nova Mutum para a IV Conferencia Nacional InfantoJuvenil pelo Meio Ambiente. Também, desenvolverem nas escolas de Nova Mutum a pesquisa da Pegada Ecológica de Nova Mutum.


A IV Conferência Nacional InfantoJuvenil pelo Meio Ambiente é voltada para as escolas com pelo menos uma turma do 6° ao 9° ano (5ª a 8ª série) do Ensino Fundamental, cadastradas no Censo Escolar de 2011 – INEP, públicas e privadas, urbanas e rurais, da rede estadual ou municipal, assim como escolas de comunidades indígenas, quilombolas e de assentamento rural. Todos os estabelecimentos escolares com esse perfil podem participar. A adesão ao processo de Conferência é voluntária.

Para os participantes do I Seminário sobre Economia Verde e Juventude Sustentável de Nova Mutum-MT do dia 13 de agosto, turno da manhã, a provocação foi para que, com a expertise dos alunos do Curso Técnico em Informática da Escola Estadual José Aparecido Ribeiro, os jovens criem um blog para continuar o debate sobre três temas: Economia Verde, Juventude Sustentável e Pegada Ecológica.

Já para os participantes do turno da tarde, provocou-se a elaboração da “Agenda 10 Nova mutum Jovem”, com propostas de ações para os próximos 10 anos, em Nova Mutum, relacionadas aos temas Economia Verde e Juventude Sustentável.  Um documento que poderá ser construído a partir dos debates do blog e, quando pronto, também socializado através da mesma ferramenta, bem como por outras ferramentas como o facebook.

Os participantes do turno da noite, com alunos do CEJA Paulo Freire, portanto, adultos, receberam a provocação de mobilizar a Escola Estadual Rui Barbosa de Nova Mutum a organizarem a Conferência Escolar pelo Meio Ambiente e indicar delegados para as demais conferências.

Para refletir



Tomamos a responsabilidade de tentar mudar o mundo. É isso que vamos fazer!


Narrativas de Distopia: Reflexões sobre o Mundo Atual na Ficção

1. O Reflexo Distorcido: Distopias servem como espelhos distorcidos da sociedade atual. Ao explorar mundos sombrios e opressivos, os escrito...