Quantas vidas já poderiam ter sido transformadas se você colocasse as suas ideias no papel?
Mais um poema para vocês se inspirarem.
MIGRANTE
Descerrei todas as ventanas.
Portais, também!
Os quarenta graus,
orifícios dérmicos adentro.
Acesa, a esperança
e muito mais.
Entre a última chuva de outono
e a primeira da primavera,
os meses sangram,
secam.
Evaporam-se Vida e vontades.
Inclusive a noite!
E a boemia...
Ah!!!
E a raiz, o germe, e fonte...
Firme, vivo, muito vivo.
Amorosamente esperança
a chuva.
Hoje acordei e sorri em lembranças!
Aromas de domingo.
Descerrei todas as ventanas.
Portais, também!
Minha terra natal entrou.
Senti um vento quase que frio.
Eu sabia: nevou lá em casa!
...¨Lá¨em casa...
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