MULHERES QUE VIVERAM
O DESBRAVAMENTO DA AMAZÔNIA BRASILEIRA
Resistência
Resiliência
Religiosidade
A
1ª Jornada Cultural de Sinop promovida pela Universidade Federal de Mato Grosso
abriu espaço para a exposição DESBRAVAR A TERRA E PROMOVER A VIDA, que retrata
um pouco da vida de algumas mulheres que chegaram a Sinop no início desse
processo e vivenciaram uma Sinop nascendo e crescendo.
O
processo de ocupação da área onde hoje está localizado a cidade de Sinop, teve
início no ano de 1972, quando a Colonizadora Sinop S.A. adquiriu de terceiros
aproximadamente 500 mil hectares de terra , situados a 500 km de Cuiabá na BR
163 (Cuiabá-Santarém), e criou a Gleba Celeste. O projeto Gleba Celeste se
apoiava na ideia de “loteamento, povoamento e desenvolvimento”. Para tanto,
necessitava da implantação de infraestrutura urbana e rural. Para as cidades,
propunha-se estruturar centros administrativos com organizações funcionais;
para o campo, subsidiar o desenvolvimento da agricultura e da pecuária.
A
abertura das primeiras ruas de Sinop teve início em maio de 1972 e logo as
primeiras famílias de pioneiros chegavam à cidade. Naquela época, uma viagem do
interior do Paraná até Sinop demorava cerca de sete dias. Mas, apesar dessa
grande dificuldade, o fluxo migratório na direção Oeste, que acompanhava o
adentramento da fronteira agrícola no Norte de Mato Grosso, ia crescendo. E o
resultado não poderia ter sido outro: no dia de sua fundação, em 14 de setembro
de 1974, a cidade de Sinop era um verdadeiro canteiro de obras, com mais de 20
quadras.
Os
primeiros colonizadores eram oriundos do estado do Paraná, mas logo foram
chegando brasileiros de todas as regiões do país. Dada a precariedade de acesso
efetivo aos lotes, a cidade tornou-se o local provisório dos grupos de
migrantes que, posteriormente, se dirigiram às terras onde iniciaram a dinâmica
econômica da produção agrícola e pecuária.
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