... ENSINAR A PENSAR ...
Com Rubem Alves na 52ª Feira do Livro em Porto Alegre.
Sessão de autógrafos do meu livro "Amor meu sol" no mesmo espaço e mesmo horário que Rubem Alves.
Prazer imenso e honra. Uma das minhas referências para a prática pedagógica e para a vida.
... ENSINAR COM SABOR...
O MENINO E A MENINA PRECISAM GOSTAR DE IR À ESCOLA!
PROVOCAR CURIOSIDADE...
MOSTRAR AOS MENINOS E ÀS MENINAS, AS BELEZAS DO MUNDO!
MOSTRAR AOS MENINOS E ÀS MENINAS, AS BELEZAS DO MUNDO!
Frases copiadas de Rubem Alves (web);
- Nós não vemos o que vemos, nós vemos o que somos. Só veem as belezas do mundo, aqueles que têm belezas dentro de si.
- Eu quero desaprender de novo. Raspar as tintas com que me pintaram. Desencaixotar emoções, recuperar sentidos.
- Um livro é um brinquedo feito com letras. Ler é brincar.
Acredito que este ano, com a saúde frágil, Rubem Alves sentiu por diversas vezes o sabor do "moranguinho":
Um homem ia feliz pela floresta quando, de repente, ouviu um urro terrível. Era um leão. Ele teve muito medo e começou a correr. O medo era muito, a floresta era fechada. Ele não viu por onde ia e caiu num precipício. No desespero agarrou-se a uma raiz de árvore, que saía da terra. Ali ficou, dependurado sobre o abismo. De repente olhou para a sua frente: na parede do precipício crescia um pezinho de morangos. Havia nele um moranguinho, gordo e vermelho, bem ao alcance da sua mão. Fascinado por aquele convite, para aquele momento, ele colheu carinhosamente o moranguinho, esquecido de tudo o mais. E o comeu. Estava delicioso! Sorriu, então, de que na vida houvesse morangos à beira do abismo...
Morangos à beira do abismo
Um homem ia feliz pela floresta quando, de repente, ouviu um urro terrível. Era um leão. Ele teve muito medo e começou a correr. O medo era muito, a floresta era fechada. Ele não viu por onde ia e caiu num precipício. No desespero agarrou-se a uma raiz de árvore, que saía da terra. Ali ficou, dependurado sobre o abismo. De repente olhou para a sua frente: na parede do precipício crescia um pezinho de morangos. Havia nele um moranguinho, gordo e vermelho, bem ao alcance da sua mão. Fascinado por aquele convite, para aquele momento, ele colheu carinhosamente o moranguinho, esquecido de tudo o mais. E o comeu. Estava delicioso! Sorriu, então, de que na vida houvesse morangos à beira do abismo...
Rubem Alves, 2009.
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