Migrante
Descerrei
todas as ventanas.
Portais, também!
Os quarenta graus,
Portais, também!
Os quarenta graus,
orifícios
dérmicos adentro.
Acesa, a esperança
Acesa, a esperança
e
muito mais.
Entre a última chuva de outono
Entre a última chuva de outono
e
a primeira da primavera,
os meses sangram,
secam.
Evaporam-se Vida e vontades.
Inclusive a noite!
E a boemia...
Ah!!!!
E a raiz, o germe, e fonte...
Firme, vivo, muito vivo.
Amorosamente esperança
a chuva.
Hoje acordei e sorri em lembranças!
Aromas de domingo.
Descerrei todas as ventanas.
Portais, também!
Minha terra natal entrou.
Senti um vento quase que frio.
Eu sabia: nevou lá em casa!
...“Lá” em casa...
os meses sangram,
secam.
Evaporam-se Vida e vontades.
Inclusive a noite!
E a boemia...
Ah!!!!
E a raiz, o germe, e fonte...
Firme, vivo, muito vivo.
Amorosamente esperança
a chuva.
Hoje acordei e sorri em lembranças!
Aromas de domingo.
Descerrei todas as ventanas.
Portais, também!
Minha terra natal entrou.
Senti um vento quase que frio.
Eu sabia: nevou lá em casa!
...“Lá” em casa...
Vidas
Toda
madrugada
veste-se
de dama,
tem
cheiro de boemia
e
dança a nostalgia.
Seus
personagens, vividos,
lamentam vazios.
Perderam,
ela e eles, o dia.
Desta,
irão todos.
O
cenário... Sombrio.
Primaveras
foram.
E
ninguém viu.
Cabeças
ocupadas
perderam
o dia!
Leni Chiarello Ziliotto é natural de Guaporé-RS. Residiu
em Passo Fundo-RS, em Serafina Corrêa-RS e em Nova Mutum-MT. Atualmente, reside
em Sinop-MT. É mestre em Gestão e Auditoria Ambiental e especialista em Supervisão
escolar, Educação Ambiental e em EaD. É bióloga, palestrante e escritora, com treze
obras publicadas e várias participações em coletâneas. É curadora para
exposições e coordenadora de projetos em audiovisual. Membro da Academia
Sinopense de Ciências e Letras. Recebeu duas “Moções de Aplauso” e a “Comenda
Colonizador Ênio Pepino” da Casa Legislativa de Sinop, e o título de “Cidadã
Mato-grossense” da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, pela
contribuição das suas obras à leitura, à literatura e à cultura mato-grossense.
FONTE: REVISTA PIXÉ - EDIÇÃO 6 – ANO 1
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