Cuide bem de sua casa, arejando-lhe o ambiente espiritual com
sua alegria de viver.
Abra as janelas e deixe o Sol entrar, iluminando, inclusive,
todos os compartimentos de sua alma.
Respire a longos haustos o ar puro e balsâmico da manhã,
bendizendo ao Senhor por mais um dia de existência na Escola Terrestre.
Sorria para os que residem com você debaixo do mesmo teto e não
perca a oportunidade de lhes ser agradável.
Cumprimente o vizinho e transmita-lhe vibração de simpatia e
palavras de otimismo.
Desdobre-se em gentilezas com todos os seres da Criação, afagando
o animal de sua estima e regando as suas plantas.
Por mais rotineiras, atenda as suas tarefas domésticas sem nenhuma
reclamação.
Viva com o pensamento de que você é um agente da Bondade de Deus
sobre a Terra.
Não permita que nenhuma notícia deprimente lhe arrefeça o ânimo
ou lhe subtraia a esperança em dias sempre melhores.
Que a sua prioridade no dia que está apenas começando seja
levantar todos os caídos e encorajar a todos os que sofrem.
Não se esqueça que, no dia de hoje, você será novamente testado em
sua paciência.
De mil maneiras diferentes, tentarão fazer com que você perca o
controle de suas emoções.
Alguns assim agirão com relativa consciência disto, porém a
maioria nem saberá o que está fazendo.
As provocações, quase sempre, surgirão através de palavras
contundentes.
Pode ser, no entanto, que também venham de atitudes grosseiras de
estranhos na via pública, ou mesmo de pessoas de sua convivência mais próxima.
Esteja preparado para todas elas e, simplesmente, as ignore.
Não entre na faixa das provocações, cujo objetivo é o de fazer
com que você desça ao nível de quem se encontra em estado de exaltação.
Diante de quem o ofenda gratuitamente, aja com a serenidade de
um médico à frente do doente que requisita tratamento.
As palavras agressivas não-revidadas são sementes de treva que
não encontram onde germinar.
Em qualquer discussão que se esboce, calorosa, o silencia de
alguém será sempre água lançada sobre a fogueira, reduzindo a cinzas a intenção
de incendiar.
Carlos Baccelli / Maria Máximo
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