quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Escritora Leni Chiarello Zilliotto participa de fórum em Bogotá

 Leni foi uma das convidadas da Rede Internacional Scalabriniana de Migração e representou o Brasil em workshop sobre educação      


 Leni foi uma das convidadas da Rede Internacional Scalabriniana de Migração e representou o Brasil em workshop sobre educação      

          A escritora e professora serafinense Leni Chiarello Zilliotto foi uma das convidadas do Segundo Fórum Internacional de Migração e Paz, realizado pela Rede Internacional Scalabriniana de Migração (SIMN) em Bogotá, na Colômbia de 1 a 3 de setembro.
      Leni Chiarello Zilliotto esteve na Colômbia no período de 29 de agosto a 5 de setembro e além de estar integrada na organização logística do Fórum Internacional, representou o Brasil no workshop sobre Educação, Arte e Comunicação. No mesmo grupo de trabalho estavam representantes de organizações de Chicago, da Colômbia e da Guatemala, que também apresentaram a repercussão de projetos humanitários em favor dos migrantes e refugiados.
      Convidada pela organização central do Fórum, a escritora gaúcha discorreu diante de um público de várias nacionalidades sobre o papel da educação no campo da formação integral do ser humano. Citou mestres da educação como Paulo Freire e demonstrou como é possível socializar o ensino, através do EAD, Ensino à Distância que, utilizado pela Escola Branca Maria permitiu a formação de dezenas de estudantes, descendentes de imigrantes.
     Como educadora e pensadora que defende não só o acesso, mas também a qualidade do ensino por meio da valorização dos professores, a exposição da escritora fortaleceu a temática do Fórum que discutiu sobre a convivência pacífica entre os migrantes e as sociedades receptoras. A integração dos migrantes ao sistema educacional é indispensável para implantação de políticas públicas inclusivas.
        O Segundo Fórum Internacional de Migração e Paz contou com a participação de 350 pessoas, entre especialistas, acadêmicos, representantes de governos e de organizações de defesa dos migrantes. Entre as autoridades destacaram-se o vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón, e representantes da Organização Internacional das Migrações (OIM) e da Organização dos Estados Americanos (OEA). Encerrou em 3 de setembro com a Declaração de Bogotá, documento que defendeu o tratamento do migrante como uma pessoa, revestida da dignidade de todo ser humano, condenando toda forma de discriminação, xenofobia e violência contra os migrantes e o estabelecimento de políticas públicas que possam permitir a convivência pacífica entre os migrantes e as sociedades de destino.

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