domingo, 26 de março de 2017

Educação como prática da Liberdade



A CORAGEM DE COMUNGAR (E PUBLICAR) IDEIAS
DE PESSOAS NÃO ACEITAS PELAS “ACADEMIAS”

Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.

O erro, na verdade, não é ter um certo ponto de vista, mas absolutizá-lo e desconhecer que, mesmo do acerto de seu ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele.

Não há saber mais ou menos: há saberes diferenciado.

A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.

Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado, mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado. A diferença entre o inacabado que não se sabe como tal e o inacabado que histórica e socialmente alcançou a possibilidade de saber-se inacabado.

Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.

Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.

A humildade exprime uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém.

Ai daqueles que pararem com sua capacidade de sonhar, de invejar sua coragem de anunciar e denunciar. Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina.

a educação tem a função de libertar, de abrir a mente, de conscientizar e fazer com que as pessoas reflitam sobre suas ações e tomem seu lugar de protagonistas de suas próprias histórias.

Amar é um ato de coragem.

Paulo Freire


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