segunda-feira, 15 de abril de 2013

“Grilagem” atrapalha corretores de imóveis


Um bom profissional do setor imobiliário trabalha anos na fidelização de clientes. O cuidado com a imagem é fundamental para o sucesso de um corretor, afinal, ninguém irá negociar o sonho de uma vida com alguém que não transmite confiança.

Na contramão, estão criminosos que se aproveitam do status da profissão e se intitulam corretores, com o objetivo de aplicarem golpes. A ação acontece da seguinte forma: a quadrilha invade o terreno, coloca cerca, portão e uma placa com o nome do condomínio. Documentos falsificados são utilizados para enganar as vítimas. Os golpistas negociam os imóveis por valores bem abaixo de preço de mercado e, por isso, atraem um grande número de pessoas.

O crime é conhecido por "grilagem" e atrapalha os profissionais do setor. Geralmente acontecem em terrenos não utilizados pelo Estado. Se a propriedade for privada, alguém pode aparecer e acabar com o esquema. A possibilidade diminui quando se trata dos terrenos públicos.

No Distrito federal, a polícia prendeu dois homens acusados de grilagem de terra na Ponte Alta, Gama, região administrativa. A dupla vendia lotes que pertence a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil.

A área tem mais de cinco mil metros quadrados. As investigações da Divisão especializada em Meio Ambiente da Polícia Civil duraram quase dois meses e concluiu que os suspeitos levavam computadores para conhecer o terreno.

Com os grileiros, a polícia encontrou documentos para a transferência dos lotes em um bloco com uma lista de supostos compradores. Também foram recolhidas faixas com anúncios. Um dos acusados possui registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis de goiás.

Por William Crux
Em www.publicidadeimobiliaria.com


Corretor de imóveis: torne-se o melhor captador


A captação de um imóvel é atualmente um grande desafio para os profissionais do mercado imobiliário. A atividade envolve a procura, a descoberta e a formalização da entrada de novos imóveis no rol de ofertas de uma imobiliária ou de um corretor de imóveis.

Quem já passou pela experiência de fazer um trabalho inverso ao que é comum no seu dia a dia sabe o quanto é importante entender o processo de captação, pois o objetivo do corretor nessa situação não é vender um imóvel para o cliente e sim convencer um proprietário de que é o profissional capacitado para realizar a venda de um determinado empreendimento. 

O mercado imobiliário possui particularidades que acabam por exigir maior empenho e dedicação dos profissionais que atuam na área. Diferente de uma loja em que o gerente, ao perceber a falta de uma mercadoria, logo liga para o fornecedor para repor o estoque, no segmento de imóveis não há essa facilidade. O corretor de imóveis não tem a sua disposição uma central de distribuição para a qual ele liga e tenha prontamente 10 apartamentos de três quartos, por exemplo.

nosso segmento exige um rico banco de dados, pois se corretor não tem em sua carteira de empreendimentos uma imóvel que atenda ao perfil do cliente, ele não tem o que oferecer.

Por esta razão, resolvi refletir hoje sobre algumas dicas de como se tornar o melhor captador. O profissional que quer se destacar no mercado tem que saber transitar entre as diferentes áreas do setor de imóveis. Não basta apenas ser um bom vendedor, também é imprescindível saber captar, pois as chances de melhorar os seus resultados serão potencializadas.

Atuamos em um mercado no qual lidamos a todo instante com pessoas e, diante desse cenário, saber estabelecer boas conexões é primordial. A construção de um bom relacionamento deve ser o primeiro objetivo dos profissionais da captação.

O envolvimento do corretor que visa à captação com o proprietário de um imóvel deve estar baseado em uma relação de confiança, de conhecimento do mercado, de compromisso com a venda da unidade em questão. E isso requer paciência, dedicação e acima disso gostar do trabalho que se propõe a fazer, pois se o corretor não gostar de atuar nessa área, dificilmente terá o engajamento necessário.

E uma das táticas que sempre usei ao longo da minha carreira para me tornar um melhor captador foi ter o porteiro dos prédios o meu maior parceiro e aliado.

Este profissional muitas vezes conhece as pessoas que por ali circulam, participa da rotina desses proprietários e, normalmente, ouve os comentários de quem deseja vender uma unidade, seja naquele prédio ou em outros espaços.

O porteiro até pode se tornar uma boa estratégia de divulgação para quem quer vender um imóvel, pois ele ocupa um local estratégico no qual se relaciona com muitas pessoas durante o dia. Daí a importância do corretor de imóveis construir um bom relacionamento com este profissional.

Ir até eles, se apresentar, esclarecer quais são suas pretensões estratégicas importantes, pois diante de situações de tanta insegurança é necessário estabelecer uma relação de confiança e até mesmo de cumplicidade com esses porteiros. Pense nisso!

Além disso, outra tática é o mapeamento de regiões estratégicas para o público com o qual me relaciono. Ao levantar esses espaços, é interessante estar muito próximo desses locais a fim de identificar as possibilidades de captação.

Por isso, é estratégico estabelecer conexões com os diferentes perfis do local como o dono do açougue, da farmácia, da padaria, entre outros. Essas pessoas conhecem as dinâmicas dos bairros e as pessoas que ali residem, e assim como os porteiros, acabam sendo fontes de informação sobre quem está querendo vender um imóvel.

Ao se relacionar com esses diferentes atores, o corretor de imóveis acaba por se tornar uma referência em soluções imobiliárias para determinada comunidade, e essa comunidade, por consequência, se torna potencial catalisadora de novos negócios.

É importante perceber que o bom captador deve trabalhar, sobretudo, com a perspectiva da captação para comercialização em exclusividade. Na maioria das vezes, os donos de imóveis têm a impressão de que, ao deixar o seu bem sob a responsabilidade de venda de vários profissionais, as chances de realizar o negócio são mais ágeis.

Entretanto, os corretores de imóveis diferenciados e profissionai entendem a importância da exclusividade e devem saber passar os diferenciais desse sistema durante o processo de captação. É fundamental lembrar aqui, que os órgãos reguladores da corretagem de imóveis, como os conselhos regionais e o conselho federal, defendem veementemente a venda em exclusividade.

Para isso, é importante ser um eterno estudioso do mercado. O melhor captador é aquele que se antecipa às tendências porque está sempre atento às variáveis do segmento, tem as informações necessárias para sustentar suas argumentações e isso gera maior segurança e credibilidade para o corretor perante o prospect.

Além disso, é fundamental que o corretor de imóveis explicite bem os benefícios em ter a venda do imóvel em exclusividade e nesse processo deve ser destacado o que a imobiliária ou o profissional independente tem de melhor para oferecer, quais são os seus recursos.

Dentre eles, um dos argumentos mais importantes deve ser empenho da equipe em comercializar o mais rápido possível determinado imóvel, pois é isso que as pessoas querem quando optam por vender um bem.

Além disso, é fundamental apresentar um planejamento para a divulgação do imóvel. O seu prospect precisa ter noção que quais ferramentas você dispõe, quais são as vantagens de estar presente nesses espaços, como você pretende trabalhar a divulgação em cada um deles.

Diante das oportunidades geradas pela internet, é interessante explorar no planejamento de divulgação as oportunidades oferecidas por esse meio. Uma das ferramentas que utilizei bastante e que gerava grandes resultados era o tour virtual. Por ele, o comprador tem a chance de conhecer detalhadamente o empreendimento, o que reduz a necessidade de visita física ao local em função de uma melhor visualização.

O tour virtual permite, por exemplo, que o cliente avalie melhor se tem ou não o desejo de adquirir determinado imóvel e só irá conhecer pessoalmente a unidade se realmente houver a chance de efetivar a compra.

Alinhar junto ao proprietário do imóvel em captação os esquemas de controle e acompanhamento do processo de vendas, tais como: relatório de visita de compradores, dar feedbak dessas visitas, combinar uma rotina de apresentação do imóvel para os corretores estratégicos da equipe de vendas para que esses possam construir os melhores argumentos para comercialização, são ações fundamentais para se tornar o melhor captador e passar confiança e segurança para o cliente.

O corretor de imóveis também deve saber avaliar o imóvel, entender de documentação, saber o valorar o imóvel, tudo isso para prestar uma consultoria qualificada. Os donos dos imóveis, na maioria das vezes, sentem-se inseguros e procuram por profissionais que possam harmonizar esse desejo.

É fundamental deixar esses pontos bem alinhados junto ao proprietários do imóvel para que o processo ocorra de forma transparente, ética e segura. Esse tipo de cliente precisa ver no corretor de imóvel um parceiro de vendas, alguém que vai dar o seu melhor para alcançar um objetivo comum.

Por fim, é importante lembrar aos amigos corretores que a captação de imóveis, além de enriquecer a sua carteira de oferta de imóveis, é uma excelente oportunidade de melhorar os resultados financeiros dos profissionais da intermediação.

Normalmente, quem capta um imóvel também recebe uma participação sobre a venda, mesmo que não tenha sido o responsável pela comercialização. O corretor se torna assim, um grande gerador de novos negócios e receitas.

As dicas abordadas neste artigo são algumas das práticas que exercitei em meu dia a dia, e não tenho a pretensão de criar normas rígidas e sim compartilhar com meus colegas de profissão o que tem dado certo comigo. essas reflexões podem e devem ser aprofundadas, adaptadas e aperfeiçoadas de acordo com a particularidade de cada profissional.

Vamos construir juntos? Você já ousou captar algum imóvel ou ainda tem a sua atuação restrita à venda direta? Algumas das reflexões que propus já foram colocadas em prática na sua rotina de trabalho? Você já havia refletido sobre a importância da captação? Como tem sido a sua prática de captação? Compartilhe conosco suas experiências. Vamos juntos fazer um mercado imobiliário cada vez melhor.

Por Guilherme Machado
Em www.guilhermemachado.com

terça-feira, 9 de abril de 2013

SEIS INCRÍVEIS CONSTRUÇÕES VERDES NA CHINA



Edifícios sustentáveis e eficientes em energia é parte das estratégias do país para reduzir emissões de carbono. Até 2020, 30% das novas construções terão que contar com credenciais verdes; Veja alguns arranha-céus exemplares por lá.


Taipei: o prédio verde mais alto
Não satisfeito em ser um dos edifícios mais altos do planeta, com seus 509 metros de altura e 101 andares, o chinês Taipei resolveu passar por um retrofit para se tornar o maior arranha-céu ecológico do mundo. A administração do local investiu cerca de 3 milhões de reais em obras que deixassem o prédio mais sustentável. Entre as credenciais eco-amigáveis, o edifício possui vidros especiais que filtram a luz do sol e impedem a formação de ilhas de calor no interior dos escritórios.
Também conta com um controle de qualidade interna do ar, sistema de captação de água da chuva e tratamento de reciclagem de água cinza para reutilização no banheiro e limpeza. Além disso, políticas de gestão de energia permitiram melhorar em 30% a eficiência energética e evitar emissões de carbono de 5.369 toneladas. Algumas melhorias tiveram a ver com mudanças de hábito. Por meio de atividades de educação ambiental, as cerca de mil pessoas que trabalham no prédio passaram a reciclar mais e buscar meios alternativos de transporte, como compartilhamento de carro.





Parkview Green
Um dos projetos de arquitetura mais sustentáveis da China, o Parkview Green,em Pequim, é um centro comercial, composto por escritórios e hotel boutique. Ele é atravessado bem no meio por uma via pública de pedestres. A sustentabilidade da construção em forma de pirâmide não se baseia em uma tecnologia muito complicada. Os ganhos em eficiência energética, por exemplo, são orquestrados por sistemas passivos. A estrutura dispensa uso de ar-condicionado convencional, porque o espaço interior atua como uma chaminé natural. Com seus mais de 100 metros de altura, o vão recolhe e transporta o ar quente para cima e para fora do edifício. No total, esse sistema ajuda a reduzir em 40% o uso de energia, evitando a queima de 5 mil toneladas de carvão anualmente.




Pearl River Tower
O Pearl River Tower é um arranha-céu de uso comercial ecologicamente correto em Guangzhou projetado pela firma de engenharia SOM. O que torna esse gigante de 71 andares distribuídos por 310 metros de altura sustentável? Simples, tudo nele favorece a economia de energia. Entre as inovações, a torre é equipada com turbinas eólicas para aproveitar a energia do vento e parte das fachadas são revestidas por duas finas paredes separadas por um corredor ventilado que protegem os espaços interiores das temperaturas extremas. O edifício também foi desenhado com uma curvatura especial, que ajuda a aumentar a velocidade do vento que alimenta as turbinas de geração de eletricidade.






Centre for Sustainable Energy Technologies (CSET)
 O Sustainable Technologies Center (CSET) em Ningbo, é a primeira construção de emissão zero do país. Com uma área de 1,3 mil metros quadrados, este prédio de cinco andares foi concebido para concentrar pesquisas em energia renovável e tecnologias limpas. Longe de mero efeito figurativo, a fachada foi pensada a partir de uma análise bioclimática, para garantir boa ventilação e quantidade de sombra adequada na maior parte do tempo. Uma grande abertura no telhado funciona como fonte de luz e de ventilação, que são distribuídos a todos os andares do edifício uniformemente. A estrutura também conta com sistemas alternativos de geração de energia, como células fotovoltaicas e geração geotérmica. Outro sistema é responsável pelo tratamento e reciclagem de água, que é reutilizada nos banheiros e para irrigação dos jardins.





Centro Sino-Italiano de pesquisa em energia
 Resultado da cooperação entre o Ministério do Ambiente da Itália e do Ministério da Ciência e Tecnologia da China, este edifício é uma plataforma para desenvolver a cooperação a longo prazo entre os dois países nos domínios da energia e do meio ambiente e uma vitrine para o potencial de redução das emissões de C02 no setor da construção.
O edifício tem um sistema de controle inteligente, com sensores de intensidade de luz que maximizam o uso de iluminação natural e infravermelho para reconhecer quando as pessoas entram e saem de uma sala. Um sistema de ventilação no chão libera ar puro no interior quando os sensores detectam que o nível de dióxido de carbono em uma área tornou-se muito alta. No lado leste e oeste, muito exposto ao sol, a incidência da luz é controlada por uma fachada de revestimento especial que filtra os raios solares e otimiza a penetração da luz do dia nos escritórios.






GreenPix Zero Energy Media Wall
 Um paredão de luzes coloridas que não passa despercebido por ninguém. Composto por mais de 2 mil LEDs que reproduzem padrões e combinações de imagens, o mega-monitor GreenPix Zero Energy Wall (“Parede de mídia energia zero” ) foi instalado em 2008 para impressionar os visitantes que foram aos jogos olímpicos de Pequim. Como sugere o nome, ele é autossuficiente em eletricidade, utilizando milhares de células de energia solar. A estrutura passa o dia recarregando e, à noite, exibe todo o seu esplendor. Localizada no complexo de entretenimento Xicui, a fachada funciona como um espaço de mídia ecológica e interativa, servindo de tela para os artistas mostrarem o seu trabalho com a tecnologia de LED.


Por: Vanessa Barbosa
Fonte: Exame

PROJETO IMOBILIARIOS VERDES ATRAEM CLIENTELA


Empresas que investem em empreendimentos sustentáveis têm conquistado clientela


Já faz certo tempo que soaram os alertas quanto à diminuição dos recursos naturais, o aquecimento global e os males que a humanidade tem causado ao planeta em que vivemos. Desde então o assunto permeou por entre a mídia e pelo mundo, e a nova onda da sustentabilidade já não é mais tão recente assim. Bancos lançaram talões de cheque com papel reciclado, as eco bags viraram moda e, no caso do mercado imobiliário, as construções sustentáveis conquistaram adeptos e se tornaram um nicho do mercado em que os empresários passaram a investir.

Segundo Marcelo Willer, diretor de novos negócios da Alphaville Urbanismo, especializada em projetos urbanísticos verdes, a empresa vende os seus empreendimentos com um valor no mínimo 30% acima do mercado justamente porque os clientes procuram por projetos sustentáveis. “Virou parte do negócio, o cliente não dissocia sustentabilidade da nossa marca”, comenta ele. Os empreendimentos da Alphaville têm tratamento de esgoto, reuso de água, permeabilidade de solo para evitar alagamento e grande quantidade de área verde, acima do exigido por lei.

Já a Inovatech Engenharia obteve um crescimento de 100% este ano em relação ao seu faturamento bruto investindo em construções verdes.

Segundo Luiz Henrique Ferreira, diretor da empresa, esse crescimento está ocorrendo porque os investidores estão percebendo que a construção sustentável já é uma realidade e representa um grande diferencial para os empreendimentos imobiliários. “As empresas que buscam nossos serviços têm, entre os seus clientes, consumidores que percebem a sustentabilidade como valor agregado”, explica.

Para ele, o mercado consumidor valoriza cada vez mais a sustentabilidade, elegendo produtos que não causam danos ao meio ambiente e preferindo os empreendimentos com soluções construtivas sustentáveis.

Em função disso, a Inovatech, que nasceu como gerenciadora de obras de luxo, resolveu concentrar sua operação na área de certificação ambiental de empreendimentos. “Estamos fazendo uma mudança qualitativa”, explica Ferreira, que tem investido sistematicamente em inovações e na contratação de uma equipe de elevado nível técnico.
Em relação a 2008, hoje triplicamos o número de funcionários na área de consultoria em construções sustentáveis”, comenta Ferreira.


E a classe C e D?

Apesar da onda verde, móveis sustentáveis e empreendimentos imobiliários que prezam os recursos naturais do planeta ainda são mais caros. Um seminário que aconteceu na sede da na sede da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), no último dia 12, discutiu a importância desse mercado chegar às classes C e D.

“As alternativas de sustentabilidade não podem ser aplicadas somente nas residências de alto padrão. As habitações populares necessitam mais e causam um maior impacto direto ao meio ambiente”, afirmou Eduardo Trani, chefe de gabinete da Secretaria da Habitação. Ele explicou ainda que os esforços dos promotores habitacionais devem focar a redução do passivo ambiental, no incremento da sustentabilidade e ciclo de vida urbano, e na relação entre mutuários e a sustentabilidade. “Nenhum projeto terá sucesso se não for realizado um trabalho social muito forte”, disse Trani sobre a necessidade de conscientizar os moradores dos conjuntos. (Bárbara Vieira)


BOX/SUB

Consciência ambiental dos brasileiros ainda pode melhorar

Apesar do mercado imobiliário já ter sentido crescimento na fatia da poplação que consome produtos verdes, estudos apresentados pela TNS Ri e Recherche mostraram que, no Brasil, 8% da população jamais escutou ou muito menos praticou alguma atitude sustentável, e 45% são considerados “ausentes” quanto à causa verde. Os estudos revelaram também que 51% dos brasileiros são considerados “envolvidos”, e apenas 4% “engajados” de fato.

A pesquisa também revelou que a maioria dos envolvidos é atraída pela economia que a sustentabilidade proporciona, e não pela consciência ambiental. Ou seja, o ponto principal ao se limpar a calçada de casa com a vassoura, e não com água, é a diminuição na conta ao final do mês.

Os motivos para ainda não terem aderido à causa verde apontados pelas pessoas que responderam a pesquisa foram falta de opções acessíveis, desconfiança quanto aos programas ecológicos desenvolvidos pelas empresas, ausência de conhecimento, entre outros. Para Gilberto Wiesel, empresário e administrador de empresas pós-graduado em Marketing pela FGV, a solução é engajar os clientes. “É necessária uma comunicação clara sobre os prejuízos causados pela sua empresa e sobre o que é realizado para reduzi-los, além de ações ecológicas que incluam o cliente e torne-o parte atuante de suas ações em prol do meio ambiente, relaciona a sua marca à palavra sustentabilidade, acrescenta credibilidade e agrega valor ao seu negócio”, comenta. (BV).


Narrativas de Distopia: Reflexões sobre o Mundo Atual na Ficção

1. O Reflexo Distorcido: Distopias servem como espelhos distorcidos da sociedade atual. Ao explorar mundos sombrios e opressivos, os escrito...