quinta-feira, 8 de novembro de 2012

AMOR AZUL - 50 ANOS!





TEMPO

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está em minha frente e diria que eu o amo...

E tem mais: não deixa de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá, será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mário Quintana

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

AS MULHERES E A DEMOCRACIA




Desde os combates épicos travados pelas mulheres para obterem o direito de voto aos esforços concertados desenvolvidos hoje, em todo o mundo, para introduzir quotas que visam aumentar o número de representantes eleitas, as mulheres tiveram sempre um aliado poderoso na democracia. Sabem que a participação democrática é o principal meio que permite que os interesses das mulheres estejam representados e tenham uma legitimidade social e uma resposta política sustentável.

O número incrivelmente reduzido de mulheres que ocupam cargos públicos - atualmente, uma média mundial de 19% nas assembleias nacionais - constitui um déficit a corrigir. A participação das mulheres em todos os níveis do governo democrático - local, nacional e regional - diversifica a natureza das assembleias democráticas e permite que o processo de tomada de decisões responda às necessidades dos cidadãos que podem ter sido descuradas no passado.



Eleições e participação significativa das mulheres na política

O Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM) apoia os esforços que visam aumentar a proporção de mulheres eleitas. Procura também reforçar a capacidade das mulheres no que se refere a desempenhar um papel legislativo eficaz, quando eleitas. No entanto, o desafio de assegurar a igualdade de gênero ao nível da participação política não se limita à consecução de melhores quantitativos entre homens e mulheres no decurso de um ano eleitoral. É por isso que o UNIFEM apoia igualmente as iniciativas que visam aumentar a eficácia política das mulheres antes e depois das eleições, nomeadamente adotando “medidas temporárias especiais” em conformidade com o artigo 4 da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW).

Ainda que vários países – como a Albânia, a Bolívia, o Burquina Faso, o Egito e o Senegal – tenham adotado quotas ou reservado assentos para as mulheres em 2008-2009, através de alterações à constituição, de reformas da lei eleitoral ou da introdução de leis sobre a igualdade, o número de países onde essas medidas foram aplicadas continua a ser muito reduzido, apesar de as quotas e reservas de assentos terem, em média, possibilitado uma maior representação das mulheres, independentemente do sistema eleitoral.

O UNIFEM apoia as campanhas levadas a cabo pelas organizações da sociedade civil para defender a adoção de medidas temporárias especiais e presta assistência técnica aos países para pôr em prática tais medidas.

Reconhecendo que o desafio de garantir a igualdade das mulheres na participação política não se limita à obtenção de melhores quantitativos entre homens e mulheres durante um ano eleitoral, o UNIFEM procura também reforçar o papel legislativo das mulheres, uma vez eleitas. Estratégias como a formação de grupos multipartidários, a nível parlamentar e local, podem proporcionar o apoio dos pares, necessário para promover a igualdade de gênero ao nível da agenda legislativa e política. No Afeganistão, no Burundi, no Quênia, em Moçambique, no Uganda e no Ruanda, o UNIFEM apoiou a criação de grupos parlamentares de mulheres, de redes de pares entre as vereadoras, o reforço das capacidades dos grupos de mulheres nos domínios da análise da legislação sob uma perspectiva de gênero e da elaboração de estratégias de implementação.


Construção de uma base política de apoio e educação cívica

Um elemento crucial para assegurar uma participação efetiva e significativa das mulheres na política é a criação de uma “base política de apoio à igualdade das mulheres”. É por isso que o UNIFEM apoia iniciativas na Bolívia, nos Camarões, no Nepal e no Sudão que visam elaborar agendas políticas, acordadas a nível nacional, a favor da igualdade de gênero. O UNIFEM continua a prestar assistência técnica aos ministérios da condição da mulher, aos observatórios e às comissões, a fim de que possam desempenhar um papel importante nos esforços dos governos para integrar as questões da igualdade de gênero. Entre estes, citemos a elaboração de planos nacionais sobre igualdade de gênero, a integração da igualdade de gênero nos processos relacionados com o planejamento e a formulação de estratégias nacionais de desenvolvimento, nos planos de segurança nacionais e nas políticas ambientais.


Governança democrática e obrigação de prestar contas

O UNIFEM também se esforça por melhorar uma governança democrática sensível às questões de gênero  e a obrigação de prestar contas em relação às mulheres. O UNIFEM colabora com o PNUD numa iniciativa mundial plurianual que visa melhorar a qualidade da governança do ponto de vista da capacidade de as mulheres acederem aos serviços públicos. Em Marrocos, a iniciativa trabalha com o Ministério da Justiça para facilitar o acesso das mulheres aos tribunais de família. No Ruanda, foi dado apoio ao observatório da igualdade de gênero, a fim de melhorar a sua capacidade de monitorizar a prestação de serviços agrícolas às mulheres.

A nível local, o UNIFEM trabalha com as autoridades da Colômbia, Índia, Mali, Namíbia e Tanzânia, a fim de que o planejamento e os orçamentos reduzam as disparidades de gênero que afetam as mulheres da comunidade.


Legislação e políticas sensíveis às questões de gênero

O UNIFEM procura ajudar, consultar e apoiar as democracias em fase de desenvolvimento através da promulgação de leis e de políticas que tenham em conta as questões de gênero, concentrando essencialmente a sua ação na igualdade de gênero na lei e na governança, na violência contra as mulheres, no trabalho, na saúde e na pobreza. O UNIFEM está particularmente empenhado na eliminação de disposições discriminatórias que figurem em leis ou políticas em vigor e na inclusão de disposições relativas à Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres. Na Costa Rica, o UNIFEM apoiou o trabalho da Associação de Trabalhadores Domésticos (ASTRADOMES), para preconizar a reforma do Código do Trabalho do país, que foi aprovada em 2009. No Burundi, o apoio do UNIFEM contribuiu para a adopção de alterações ao Código Penal, tendo em vista aumentar as penas aplicáveis aos autores de violência contra as mulheres e punir a violação conjugal no Burundi.


A participação das mulheres no processo de consolidação da paz

Nas sociedades que saíram de um conflito, a prioridade do UNIFEM é dar mais voz às mulheres e aumentar a sua influência nos processos de estabelecimento e consolidação da paz, nomeadamente no que se refere à formulação de políticas e à atribuição de financiamentos, para responder de uma forma adequada às necessidades de mulheres e raparigas no planejamento pós-conflito. O UNIFEM  desempenha, com frequência, um papel aglutinador, pondo em contacto mulheres que são ativistas da paz, os representantes de alto nível da ONU e os dirigentes mundiais. No quadro dos eventos comemorativos do 10º aniversário da Resolução 1325 sobre as Mulheres, a Paz e a Segurança, o UNIFEM organizou, em Junho de 2010, “Dias Abertos”. Estes dias deram às ativistas do Afeganistão, da Guiné-Bissau, do Nepal, do Paquistão, da República do Congo e da Somália a oportunidade de aceder aos membros que dirigem as missões da ONU e de governos.


Alargamento da democracia pelas mulheres: Transformar a política para alcançar a igualdade de gênero

O UNIFEM, em associação com o Fundo das Nações Unidas para a Democracia (FNUD) e a Divisão de Assistência Eleitoral do Departamento de Assuntos Políticos (DAP) reuniu num workshop, em Nova Deli, em Janeiro de 2010, vinte e um responsáveis da sociedade civil de dezoito países que trabalham para reforçar a participação das mulheres na competição política democrática e na governança. O workshop sobre Gênero e Democracia tinha como objetivo servir de plataforma para a discussão dos êxitos e dos desafios na implementação de projetos pilotos inovadores a nível das comunidades, analisar os obstáculos à participação das mulheres e dar um contributo para os esforços do sistema da ONU para promover a democracia.


FONTE: Centro Regional de Informações das Nações Unidas.
http://www.unric.org/pt/trabalho-e-estagio-na-onu/29152-as-mulheres-e-a-democracia

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


TRÍPTICO DO MEU TEMPO

Lizete Abrahão

ONTEM

Ontem, deixei de ouvir os astros

Que me diziam de mares e de alegria...

Nem quis ver as cores do meu dia,

Entre as nuvens e os meus rastros...

Ontem, deixei de ver brotar a aurora

Que me dizia de luzes e de infinitos...

Nem quis saber dos amores benditos,

Entre a tarde e o sol a ir-se embora...

Ontem, não quis sentir o tom da brisa

Que me soprou um verso de procura...

Nem quis reparar na imensa ternura,

Entre a onda e o vento que a alisa...

Ontem, eu só quis saber da tua lembrança

Que me habita os olhos, feita esperança.

***

HOJE

Hoje, eu não quero sons de fanfarras

Que me tonteiem, me distraiam de mim...

Não quero esse luzir de metais, sem fim,

Entre meu eu e minhas densas amarras...

Hoje, não direi de canções ao universo

Que se eterniza em mim, enquanto vida...

Não vou dizer de sóis ou noite perdida,

Entre o crepúsculo e o primeiro verso...

Hoje, eu não quero mais esse lamento

Que se me acorrenta com sua voragem...

Não vou querer me perder desta viagem,

Entre os meus sonhos e o que eu tento...

Hoje, quero esse tempo sem lembranças

Que chega, assim, preso em esperanças.

***

Amanhã

Amanhã, quero desatar laços de dor

Que me conduzem por obscuros traços...

Despertarei a harmonia dos abraços,

Entre nossos corpos quando no amor...

Amanhã, não há de ser mudo o grito

Que, nas noites de solidão, me abate...

Ouvirei meu próprio eco no combate,

Entre meu eu e o que não tenho dito...

Amanhã, descerrarei os véus dos mitos

Que, no ócio do mundo, deuses se fazem...

Divinizarei pecados que ocultos jazem,

Entre mim e meus desejos proscritos...

Amanhã, serei em seda, finas tranças,

Entre teu corpo e onde deito esperanças.

Agosto, 2004

VIDA

Essência: carinho!

Não! Poder.


Desejo: um cheiro.

Não! Um beijo.


Eu: quero você!

Não! Prazer.


A arte ainda salva a humanidade.

Boa noite.
 

 


Leni - Brasília - 28 de agosto de 2012.

 

Quero tudo novo de novo


Quero tudo novo de novo.

Quero não sentir medo.

Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais.

Viajar até cansar.

Quero sair pelo mundo.

Quero fins de semana de praia.

Aproveitar os amigos e abraçá-los mais.

Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais.

Quero um trabalho novo.

Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto.

Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz.

Quero dançar mais.

Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais.

Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais.

Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta.

Ir mais vezes ao parque.

Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem.

Quero me olhar mais.

Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva.

Preciso me concentrar mais, delirar mais.

Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais.

Quero conhecer mais pessoas.

Quero olhar para frente e só o necessário para trás.

Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa.

Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa.

Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão.

Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais.

Experimentar mais.

Quero menos “mas”.

Quero não sentir tanta saudade.

Quero mais e tudo o mais.

“E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha".

 

Autoria do texto:

  1. Atribuída a Fernando Pessoa
  2. Estudos, analises, buscas não encontraram “provas” de que o texto seja de Fernando Pessoa.
  3. Por favor, ajudem a identificar o autor do texto, enviando comentários com base em pesquisas. Obrigada.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

É ASSIM




Penso, em mim.

Minha alma sofre, chora em silencio.

 

Olho a vida.

Minha energia se mistura a outras

e tudo fica normal.

 

Nada acontece.

O marasmo ocupa o espaço da esperança.

Mocinhos e bandidos, viciados.

Cinderelas moram em favelas.

Fartura, esbanjamento, consumo…



…referências.

 

Minha alma nem mais sente.

Você? Não existe…
 

Fantasias!

 

Leni - Brasilia, 28/09/2012.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Homenagem CRBio 03

 
Leni Chiarello Ziliotto
Bióloga CRBio 75368/03-D-01
65-9966-2165 (MT)

Para o dia do Professor




“Os profetas são aqueles e aquelas que se molham de tal forma nas águas da sua cultura e da sua história, da cultura e da história de seu povo, dos dominados do seu povo, que conhecem e seu aqui e o seu agora e, por isso, podem prever o amanhã que eles mais do que adivinham, realizam.
 

[...] Eu agora diria a nós, como educadores e educadoras: ai daqueles e daquelas, entre nós, que pararem com a sua capacidade de sonhar, de investigar a sua coragem de denunciar e de anunciar. Ai daqueles e daquelas que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, ai daqueles e daquelas que em lugar desta viagem constante ao amanhã, se atrelem a um passado de exploração e de rotina.
 

[...] Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender, participamos de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e com a seriedade.”

 

Paulo Freire

 

Minha primeira formação acadêmica: Magistério. Nome bonito: Magistério!

Com orgulho, divulgo minha formação de Ensino Médio, em um tempo em que trabalhar com 16 anos para pagar os estudos, no Colégio Scalabrini, Guaporé-RS, não deixou traumas, não precisou de psicólogo, não desvirtuou meu futuro.

Pelo contrário, trabalhar, estudar, levar bronca dos pais e dos professores, foi a grande contribuição da sociedade para a construção e aperfeiçoamento de meu perfil profissional e de minha personalidade.

Em 2012, findando meu tempo de “magistério”, continuo estudando, aperfeiçoando, aprendendo.

Acredito que esse meu jeito de “eterno aprendiz” é consequência de diversas leituras, importantes, com destaque a um livro que foi e é “minha bíblia” enquanto profissional da educação: Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire.

Paulo freire, o grande educador, meu mestre, meu guia. Li vários teóricos, inúmeras teorias. Em todos e em todas, encontrei Paulo Freire. Por isso, o tenho como “educador completo”.

Hoje, 15 de outubro de 2012, em que está invadida por mensagens aos professores,  faço minhas as palavras de Paulo Freire.

Frases de Paulo Freire

Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.
Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.

A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém.
Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.

A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.
Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes.
Amar é um ato de coragem.
Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.
As terríveis consequências do pensamento negativo são percebidas muito tarde.
Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.
Ai daqueles que pararem com sua capacidade de sonhar, de invejar sua coragem de anunciar e denunciar. Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanha pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina.
“Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”
Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos.
(...) todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje (...). Temos de saber o que fomos, para saber o que seremos”.
A leitura do mundo precede a leitura da palavra.
Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.

 

Alguns “ensinar exige” que, segundo Freire, são saberes necessários a uma boa prática educativa

 

1 Ensinar exige rigorosidade metódica: significa dar condições ao educando em aprender criticamente, que sejam criadores, instigadores, inquietos, curiosos, humildes e persistentes; desse modo, não devemos estar certos de nossas certezas;  

2 Ensinar exige pesquisa: significa que todo professor ou professora é um pesquisador; pois o que faz um bom professor ou uma boa professora é a constante atualização, seu aprimoramento; visto que somos seres históricos e que fazemos história constantemente num mundo onde o conhecimento também tem sua historicidade;  

3 Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos: significa que o professor ou a professora deve mostrar ao seu aluno que sua experiência influencia a maneira como ele aprende os conteúdos instituídos e, faz com que ele possa refletir e agir sobre sua realidade, a fim de transforma-la;  

4 Ensinar exige criticidade: significa que o professor ou a professora deve ser crítico em sua prática; como age, como leva seu aluno a produzir seu conhecimento;  

5 Ensinar exige estética e ética: significa que o professor ou a professora deve estar comprometido com os resultados de sua ação pedagógica, visando a melhoria da qualidade de vida do aluno;  

6 Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo: significa que o professor ou a professora tem o dever de dar exemplo, de falar o que realmente faz, de contribuir para o crescimento da cidadania;  

7 Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação: significa que o professor ou a professora deve estar livre de qualquer pré-conceito, de rejeitar qualquer proposta que não seja válida para seus alunos;  

8 Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática: significa que o professor ou a professora deve estar atento a sua prática de hoje e de ontem para que possa melhorar a próxima prática; e  

9 Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural: significa que o professor ou a professora deve assumir-se como ser pensante, histórico, social, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de reconhecer o outro, capaz de ter raiva e capaz de amar.

Narrativas de Distopia: Reflexões sobre o Mundo Atual na Ficção

1. O Reflexo Distorcido: Distopias servem como espelhos distorcidos da sociedade atual. Ao explorar mundos sombrios e opressivos, os escrito...